Não tenho grandes ambições para 2016, a não ser mudar de local físico de trabalho, embora na mesma empresa. De resto, só espero que o ano de 2016 seja igual ao de 2015.
Não faço resoluções de fim de ano. Venha o ano para ser vivido intensamente, é o que interessa.
Desejo-vos o melhor do mundo e deixo-vos um poema que já aqui deixei e que é sempre o meu poema de ano novo.
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Não faço resoluções de fim de ano. Venha o ano para ser vivido intensamente, é o que interessa.
Desejo-vos o melhor do mundo e deixo-vos um poema que já aqui deixei e que é sempre o meu poema de ano novo.
Recomeça…
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
Se puderes,
Sem angústia e sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro,
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.
E, nunca saciado,
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Vai colhendo
Ilusões sucessivas no pomar
E vendo
Acordado,
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças.
Miguel Torga, Diário XIII