Este ano não vai mudar!

28 de dezembro de 2017

Todos os anos, chegada esta altura, ouço os mais variados propósitos de familiares e amigos para o novo ano. Eu nunca os faço. 
Sou daquele tipo de pessoas que acha que não vale a pena protelar o que quer que seja, que o melhor é começar aqui e agora.
Estive tentada a iniciar a minha caminhada de perda de peso (este é um dos propósitos que mais vezes ouço) no dia 2 de Janeiro, no entanto decidi começar já, variando a ementa da noite de passagem de ano. Ganhei uns bons quilos durante o ano de 2017, sobretudo porque me dediquei imenso à culinária. É uma coisa que eu adoro: cozinhar para aqueles de quem gosto e partilhar uma bela refeição. No entanto, terei de restringir-me ao uso de alimentos verdadeiramente saudáveis. 
Propus-me também ler mais. Adoro ler. Em 2016 li mais de 50 livros. Em 2017 nem 5. E, tal como com a perda de peso, não protelei. Retomei as minhas leituras.
Assim, tal como nos outros anos, não espero pela transição de ano.
Fora estes desejos (perder peso e ler mais), todos os outros propósitos dependem mais da sorte que da minha vontade, por isso aguardemos serenamente.




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Coisas que me deixam triste...

25 de dezembro de 2017

Apesar de me ter rendido à modernice de comprar os fritos de Natal, de forma a que me reste tempo e a vida fique mais facilitada, há coisas relativamente às quais não há meio de me modernizar.
Nunca, desde que me lembro existirem os telemóveis, as SMS foram o meu veículo de saudações natalícias aqueles a quem considero amigos. Nem mesmo aos conhecidos. 
Morro por postais de Natal (postais e cartas em geral, diga-se) e os meus amigos sabem disso. Mas, se não se querem dar ao trabalho de escrever um postal, já fico contente com um telefonema. E eles sabem. 
As mensagens escritas são me absolutamente indiferentes, nada me dizem, quando são completamente estandardizadas. Mas confesso que as que têm como remetente pessoas que, de uma forma ou de outra me são próximas, fico deveras aborrecida, num meio de tristeza e desilusão.
Recuso-me a modernizar. Telefono aqueles de quem gosto muito. E quando alguém de quem gosta me manda uma SMS, mal possa ligo de volta. Isto, já para não falar nas mensagens facebookianas ou via messenger...


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Sinais dos tempos...

Num dos poucos jornais com tiragem hoje, o Diário de Notícias, vem um artigo sobre os hábitos de consumo dos portugueses no Natal em termos de alimentação. Concluí-se ali que aumentou em cerca de 50% o número de refeições natalícias adquiridas em hipermercados.
Por aqui também nos rendemos à compra dos sonhos, das filhoses e das rabanadas em detrimento da confecção em casa.  Gosto muito, muito de cozinhar e a tarde do dia 24 é passada na cozinha a fazer bolos e biscoitos com as Minis, mas confesso que não tenho paciência para estar em frente da frigideira. Detesto o cheiro a fritos e se na pastelaria que frequento fazem essas iguarias de uma forma que agrada aqui em casa, não vejo porque me sacrificar ou sacrificar a avó. Preferimos passear e dedicar apenas uma tarde à cozinha.
Devo confessar que também não sou fã dos doces de Natal, com excepção da aletria e essa faço-a.  Os outros, prefiro que terceiros os façam enquanto aproveitamos o tempo para brincar e passear!


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E, é isto...

23 de dezembro de 2017

Porque precisamos de ter o nosso coração quentinho e em paz para receber o menino, é época de guardar as mágoas, os mal-entendidos e o enchermos daquela felicidade que apenas vem quando fazemos os outros felizes. E não só aqueles que amamos, mas, sobretudo aqueles que nos são indiferentes ou de quem não gostamos tanto. O Natal tem de acontecer no 💖
Feliz Natal a todos os meus amigos. E...pensem nisto: Não há Natal sem que nasça o Menino Jesus em nós, ainda que tenhamos muitos presentes no sapatinho!






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Desbafos...

20 de dezembro de 2017

Há dois anos a trabalhar na área da família e dos menores concluo que, de facto,  é muito bom que determinadas pessoas não queiram ter filhos, apesar de terem as condições materiais mais que propícias para o efeito. 
Não me impressionam (e entendo) as pessoas que têm muitos filhos e que passam dificuldades por isso, mas que têm afecto para os miúdos e fazem-nos sentir amados e seguros.
A maternidade e a paternidade só se sentem vivendo, seja em filhos biológicos seja com filhos adoptados. Nenhuma descrição que nos façam previamente nos fará alcançar com precisão aquilo que ser pai e mãe implica. Mas, ser pai e mãe mesmo.
O que me impressiona pela  negativa é continuarem a existir pessoas que insistem na maternidade e paternidade mesmo depois de uma experiência absolutamente negativa, só porque sim, só porque é "giro", só porque têm uma relação nova e querem ter mais um fruto dessa relação ou porque é "bem" adoptar. Depois temos miúdos completamente famintos de afectos, a viver em mundos totalmente separados dos pais e crianças que são devolvidas depois de começarem a estabelecer vínculos no âmbito da adopção porque têm problemas de saúde, porque não são aquilo que os adoptantes imaginaram.
 E a realidade de quem tem tudo o que o dinheiro pode comprar e não tem amor entristece-me muito mais do que aqueles que partilham um minúsculo espaço com pais e irmãos, mas têm sempre um colo à espera.

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Os dias que mais gosto...

19 de dezembro de 2017

De todos os dias do ano, de todas as férias do ano, os que se situam entre uma semana antes de Natal e o Ano Novo, são os que mais gosto. 
Há quem prefira as férias de Verão. Pois bem. Concordo que é muito bom o tempo quente e os dias grandes. Mas esta altura do ano é mágica para mim. 
Este ano, não obstante não goze férias nesta altura, está a ser mágico. Frio e muito sol. Começo a trabalhar cedo para poder sair ainda com claridade e passear com as Minis, a patuda e o pai. Depois de umas belas caminhadas gosto de entrar numa pastelaria aconchegante e beber um chá ou um capuccino. E, ao regressar a casa, já de noite, ter as ruas iluminadas por milhares de luzes em forma de estrelas. São os meus dias preferidos de todos!


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Coisas que não mudam no meu Natal...

13 de dezembro de 2017

Actualmente existe uma panóplia de enfeites de Natal, de todas as cores e feitios, coisas verdadeiramente giras. Vejo árvores arranjadas por quem tem mesmo jeito para decoração e outras decorações fabulosas. 
Quase todos os anos altero as decorações de Natal. Ás vezes parece-me um desperdício de dinheiro, mas gosto especialmente de comprar as coisas de Natal e todos os anos cedo e acabo por me deixar levar. No entanto, por mais que me tente modernizar já aprendi que há uma coisa em mim que nunca vai mudar: o Natal é encarnado. Decorado a encarnado e a árvore de natal tem de ser verde. Não me transmitem o espírito de natal árvores de outras cores que não tenham um toque predominante de encarnado. Vario todos os anos na "bonecada", mas o encarnado e o verde têm de ser dominantes.
Paranoias...


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Anti-social? Eu?

9 de dezembro de 2017

Pergunta hoje o Sapo na sua habitual sondagem, a quantos jantares de Natal eu vou. 
Compreende-se, nesta altura do ano, multiplicam-se os jantares de natal disto é daquilo. É do trabalho, da empresa do marido, da escola das meninas, da catequese, da natação, and so on...
Ao da escola e da catequese irei. Mais por elas que por mim. Gosto de ver a euforia dos pequenitos.
É certo que aproveito alguns dias de férias para estar com alguns amigos e, quem sabe, partilhar um jantar. No entanto, também o faço em outras alturas do ano em que estou de férias ou fins de semana XL, como os últimos dois. Daí que não lhes possa chamar jantares de Natal.
Aqueles típicos de Natal, com trocas de prenda e tudo, não sou coisa do meu agrado. Posso parecer um pouco anti-social, mas não faço "fretes". Gosto mesmo de partilhar as minhas refeições com as pessoas de quem gosto à séria, e os jantares desta época são muitas vezes impregnados de hipocrisia... As trocas de prendas "pseudo-secretas", por vezes, dão origem a amuos e críticas... Por isso, prefiro gastar os 20 ou 30 euros de cada um dos diversos jantares para partilhar com os meus amigos à séria, num registo mais intimista.



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Admiro muito mesmo quem assim trabalha!

3 de dezembro de 2017

Há imensas profissões que eu admiro por aquilo que exigem das pessoas, se bem que todas, absolutamente todas sejam necessárias. Admiro muito os professores e os educadores, por exemplo.
No entanto, se há pessoas que eu admiro são aquelas pessoas que trabalham durante a noite (como os padeiros, os polícias, os médicos, enfermeiros e afins). Mas, dentro deste grupo de pessoas, ainda admiro mais quem trabalham turnos com noites incluídas. Acho terrível a variação dos horários.  Está comprovado que, quem trabalha em turnos nocturnos ou rotativos, com noite incluída, é mais propenso a ter ataques cardíacos e alterações hormonais.Também acho horrível, como acontece com o papá das Minis, quem tem de trabalhar 24 horas seguidas. É terrível.
Eu já assim tenho imensas dificuldades em dormir. Se tivesse horários rotativos ficava louca.
Aqui deixo a minha homenagem a todos os que sempre, ou às vezes, têm de prescindir do horário normal do sono.


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E, que tal, um abraço?

2 de dezembro de 2017

Há dias em que parece que todos acordamos virados do avesso.
Hoje estive sozinha com elas e foi um desses dias. Acho que apenas a Mel e a Mimi (cachorra e gata) não gritaram e não se zangaram. Foi um dia desgastante de desobediência delas e falta de paciência da minha parte.
Depois de quase chegar à exaustão com tanta implicância, achei que a solução poderia passar pela técnica do abraço. Quando ela (a Mini mais nova) se preparava para disparar mais um rol de barbaridades que poderiam acabar muito mal, quando ela ia abrir a boca  tapei-lha e abracei-a muito, muito forte. Nem sempre é fácil fazer isto em dias em que durmo mal, em que a cabeça rebenta e não tenho paciência.
Tudo sossegou depois do abraço. Não sei qual de nós precisava mais, se eu se ela!

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É a loucura do politicamente correcto!

27 de novembro de 2017

É a loucura do politicamente correcto, senhores! Já não posso! Tenho que ignorar para não me enervar.
Depois da guerra por causa dos livros de fichas para menino e para menina da Porto Editora, vem agora a polémica da senhora que está muito escandalizada por haver escolas onde se conta a história da Bela Adormecida às crianças. Na opinião dela, a história é um desrespeito para com a liberdade e autodeterminação das mulheres, que não devem ser beijadas sem o seu consentimento, coisa que o príncipe faz à sua amada enquanto dorme.
Nos dias que correm as pessoas devem ter muito pouco com o que se importar para se meterem em polémicas destas. Agora tudo o que não seja multirracial, apologista do feminismo, biológico e mais uma série de coisas, mesmo que inofensivo, é visto como pernicioso. As pessoas descobrem monstros em tudo. 
Também eu sou apologista da igualdade, da liberdade e autodeterminação de todos os seres humanos (e não só das mulheres, se bem que quanto a estas a questão se levante com maior acuidade), da defesa do planeta e de uma alimentação saudável. O que eu não sou é fundamentalista nem vou em loucuras! Irra!!!
Perdoem-me o desabafo.



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Sentem o mesmo que eu?

26 de novembro de 2017

Não recorro com frequência ao médico de família, mas recorro nas urgências ao hospital público, grande parte das vezes com as Minis, que são quem tem mais "achaques". Tanto quando vou ao centro de saúde como quando vou ao hospital a qualquer consulta, seja de urgência seja de especialidade, fico sempre com a sensação que é feito tudo a "correr", sempre a despachar. Fico sempre com a sensação que haveria mais coisas para ver e para dizer, mas que o médico tem muito que fazer para se perder em pormenores. Até hoje, não tive problemas de maior com as pressas, se bem que já uma vez a Mini mais velha ficou com uma infecção não detectada inicialmente por acharem desnecessário fazer análises e, depois, foi muito difícil conseguir eliminá-la.
Ao que parece, a duração média das nossas consultas no SNS é de 15 minutos, o que nos deixa ficar bem vistos quanto à duração das mesmas. De entre 67 países somos o 10º onde o médico passa mais tempo com o doente.
A rapidez das consultas traz consequências para pacientes e para médicos. Para os primeiros traz um receituário muitas vezes desnecessário e o recurso exagerado a antibióticos como forma de precaver várias situações. Para os médicos traz muito mais stress e mais possibilidade de Burn Out.
Também sentem como eu que é tudo à pressa?


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Ignorância...

25 de novembro de 2017

Há alguns anos que ouço falar na dita "Black Friday". Devo dizer que nunca me lembro de ter ganho nada com a mesma porque, tal como acontece nos saldos, pura e simplesmente não tenho paciência para euforias nas lojas...A única coisa que ganhei foi ontem ao jantar me terem deito um desconto por ser tal dia, contudo, teria ido jantar de igual forma mesmo sem desconto.
Se me perguntassem quando é que calha tal dia eu não imaginava, até ontem. Dia em que li que é festejada nos EUA na sexta seguinte ao dia de Acção de Graças e abre a época de compras para o Natal.
Mas, hoje, aprendi uma coisa bem mais importante a origem histórica desta célebre sexta feira de consumismo desenfreado. Tanta ignorância a minha!

Actualização: Ao que parece existem mil teorias sobre a origem deste dia. Mas, numa coisa todos estão de acordo: é o dia em que mais se gasta dinheiro com compras em todo o ano!
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Coisas que não imaginava!

23 de novembro de 2017

Como já falei aqui, não obstante os meus problemas em dormir, recuso-me a tomar comprimidos para o efeito. Aliás, revelam-se totalmente ineficazes. Ao fim de umas quantas noites sem dormir, em desespero de causa tomei um Morfex e, não obstante não tome nada dessas coisas há muitos meses, não me fez qualquer efeito. Uma hora e meia depois de o tomar resolvi levantar-me.
Daí que, começando eu a mostrar algumas sequelas da privação do sono, nomeadamente perdas de memória, confusão e aumento de peso, resolvi que deveria procurar um médico neurologista especialista em problemas de sono, pois que, não obstante ajude, só com o reiki não vou lá.
E fiquei completamente apalermada. Dos cinco consultórios médicos que contactei para marcar consulta (incluindo o famoso centro da Dr.ª Teresa Paiva), nenhum tem consultas disponíveis a menos de três meses. Isto no particular. Ora, para quem está em desespero de causa isto é grave!
Confesso-vos que não imaginava que os portugueses dormiam tão mal.



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Coisas que me animam...

21 de novembro de 2017

Depois de um dia em que a embraiagem da minha carrinha "morreu" no meio da estrada deserta, à noite, deixando-me com as Minis apeadas com o pai a trabalhar 24 horas...depois de ter accionado a assistência em viagem e perceber ao chegar a casa de táxi, que tinha deixado as chaves no carro, que estava a 30 kms...nada me animou mais que ler que Portugal é o líder, em 165 países analisados, na promoção dos direitos da criança. 
Trabalho com a família e com as crianças. A protecção das crianças é o foco essencial do meu trabalho e nada me regozija mais do que saber isto. Temos muitas falhas ainda a colmatar, mas temos feito um bom trabalho.

Ontem foi Dia Internacional dos Direitos das Crianças- 20 de Novembro.

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O desfazer de um mito...

19 de novembro de 2017

Cresci a adorar bolacha Maria. Sempre me apresentaram esta bolacha, de nome tipicamente português mas inventada por ingleses, como uma bolacha inofensiva para a saúde, desde que, como é óbvio não comesse 20 ou 30 de uma vez. Gosto delas com chá, desfeitas no leite (embora actualmente já não beba leite), com queijo e, sei lá, de mais mil maneiras. Das três cirurgias que fiz, lembro-me que foi das primeiras coisas que me deram para comer, acompanhada de chá.
Estava tão convencida da sua natureza inofensiva que as dei às minhas filhas ai perto dos seis meses. E, também elas se tornaram fãs. Uma gosta dela tostada e a outra enriquecida com mel. A minha cachorra Mel já conhece a caixa das Maria e abana-se toda quando abrimos a latinha.
Enfim, cá em casa só a gata não come Maria.
Fiquei deveras aborrecida ao ler um artigo em que uma nutricionista conhecida na praça alerta para o quão enganosa a inofensiva Maria é. Ao que parece, tem imenso açúcar, gordura e nada de fibras. Engorda e não tem valor nutricional. Ainda assim, uma bolachinha tem menos de metade das calorias de uma Oreo (23 a Maria, 53 a Oreo)
Pronto, agora já sei que não me devo empanturrar com as ditas bolachinhas. Sei que não devo...não quer dizer que não continue a comer...por este caminho, um dia destes nada podemos comer.


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Coisas que me conquistam!

18 de novembro de 2017

Por aqui por casa os adultos adoram cozinhar. A Mini mais velha vai seguindo as pegadas e também já gosta de fazer umas coisinhas que não impliquem muito o uso do fogão. Todos adoramos experimentar comidas novas e todos somos fãs incondicionais do Masterchef Austrália (sim, para nós é o melhor de todos) porque aprendemos técnicas diferentes de cozinhar e conhecemos ingredientes fantásticos.
Há muito que queria experimentar fazer guiozas, coisa que, aliás, comemos muito nos restaurantes de comida asiática. Ainda não ganhei coragem para fazer a massa sozinha (até porque não temos máquina de estender massa) mas falaram-me que havia uma massa congelada de muito boa qualidade à venda, em Portugal, nas lojas Glood. 
Depois de muito insistir e tentar saber informações junto de uma dessas lojas que tenho aqui a 10 quilómetros de casa, resolvi procurar outra, no Restelo da qual já me tinham falado bem. Percorremos o quadruplo da distância, mas vim encantada. Mais do que pela variedade dos produtos (sim, é imensa), pela qualidade do atendimento. Absolutamente esclarecedor, simpático, paciente e muito atencioso. Após me terem andado literalmente a empatar com respostas evasivas aqui ao pé de casa, encontro um atendimento como deve ser bem mais longe. Vim carregada (trouxe, inclusive o bambu para as cozinhar ao vapor), mas, de certeza que quando precisar de alguma coisa nova é mais longe que vou procurar. 
As pessoas que trabalham numa loja merecem todo o meu respeito e quando são assim com esta senhora da Glood do Restelo, conquistam-me completamente.


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Frescura e colorido.

17 de novembro de 2017

É muito cómodo ir a um hipermercado e comprar lá todas as coisas que precisamos para nossa casa. Não nego que sou cliente do Continente e do Lidl (e agora também do Aldi) e que gosto muito de lá fazer as minhas compras, desde mercearia a produtos de higiene.
No entanto, sou uma fã incondicional de mercados locais, aquilo a que lá na minha terra se chama "Praça". Gosto mesmo muito de entrar no mercado municipal e sentir a mistura de cheiros a frutas, legumes e mesmo do peixe. Sempre que posso faço lá as minhas compras. Tenho a certeza que, ainda que possa pagar mais um pouco, a fruta é de muito melhor qualidade e o peixe também muito mais fresco, já que é trazido de manhã da lota. Peixaria tão boa como a do mercado só mesmo a do Lidl. Fruta acho difícil.
Hoje, aproveitei que a Mini mais velha tinha uma hora livre e eu também e fui buscá-la para, ao fim da manhã irmos as duas ao mercado com o pai que estava de folga. Soube bem. Uma mistura de sons, cores e cheiros. Um festival para os nossos sentidos e uma alegria para a nossa boquinha.



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Já percebi...

14 de novembro de 2017

Foi preciso chegar a época de Natal para realmente "me cair a ficha" como se costuma dizer. Toda a gente a dizer que as meninas estavam a ficar umas crescidas, eu a comprar os tamanhos de roupa maiores, a ter conversas cada vez mais maduras com elas...mas eu sem me aperceber muito bem!
Até que chegou o folheto de Natal da Toys`R`US e não suscitou qualquer interesse ( ao contrário de antigamente em que o viam milhões de vezes e todos os dias queriam alguma coisa diferente). Até que veio o fim de semana dos 50% de desconto nos brinquedos no Continente e elas nem chamaram atenção para o facto. Até que chegamos a meio de Novembro e elas, para além dos bilhetes para o concerto da Shakira (que, entretanto, foi cancelado) não pediram nada em concreto.
Pois é. Elas cresceram mesmo. Estamos na fase seguinte. Tenho alguma nostalgia. Mas não é mau. É sinal que elas estão a desenvolver-se.

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Não é blá, blá! É problemático.

13 de novembro de 2017

Já todos estamos cansados de ouvir que em Portugal se consomem muitos ansiolíticos, calmantes e outros medicamentos que ajudam a manter a tranquilidade e a dormir. Somos, aliás, o país da Europa onde mais se consomem.
Assusta-me a facilidade com que se quase suplica (na perspectiva do doente) pela prescrição de benzodiazepinas e a leviandade com que os médicos as receitam. E falo com conhecimento de causa. Depois da minha segunda gravidez, e devido a problemas de saúde da minha filha mais nova, foi-me prescrita a toma de ansiolíticos c comprimidos para dormir, que eu tomei de bom grado porque precisava de paz. 
O médico continuou a prescrever (em doses cada vez mais altas, porque iam deixando de ser eficazes) e eu continuei a tomar porque "precisava" deles. Até que comecei a sentir perdas de memória e confusão. Aí iniciei a busca de literatura sobre o que estaria por detrás desses sintomas e percebi que a toma daqueles medicamentos e os mesmos poderiam estar relacionados. Resolvi fazer alguma coisa e comecei por fazer grandes caminhadas, cada vez maiores, junto à natureza. Encontrei muita paz e cansaço ao fim do dia. Quando dei por mim, já não tomava medicamentos para dormir há meia dúzia de dias e estava tranquila. Fui deixando e deixei de vez.
Um ano volvido, comecei a ter muitas enxaquecas e, com elas, dificuldades em dormir uma noite inteira, nunca em adormecer. Curioso que a primeira coisa que as pessoas me aconselham quando lhes falo desta minha dificuldade é pedir um comprimidinho ao médico. Mas não peço, depois de perceber o que a toma prolongada de tais substâncias pode causar, para me ajudar com as enxaquecas procurei ajuda no Reiki, na alimentação, num estilo de vida ainda mais saudável. As coisas vão melhorando.
Gostava imenso que as pessoas, profissionais de saúde e doentes, pensassem com honestidade sobre a relação benefício/danos a longo prazo que a ingestão de diazepinas implica, e pudessem ambos abrir as mentalidades na busca de métodos alternativos menos tóxicos, que tragam consigo não apenas o afastamento dos sintomas mas que ataquem a causa dos mesmos.


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O mundo está cheio de jovens honestos, de confiança e inteligentes!

10 de novembro de 2017

Ontem, enquanto esperava por uma das minhas Minis, à porta da escola, dei por mim horrorizada com o linguajar de muitos dos miúdos/as que saíam dali, a propósito de coisas banais. Em cada frase, independentemente da idade (na escola andam desde os 10 aos 18), ou sexo de quem a proferia, saíam, no mínimo, dois palavrões. 
Devo dizer que, como mulher do norte, não nego que, por vezes, me saem umas palavras menos bonitas. No entanto, quase nunca em frente a crianças e apenas em situações de desespero, dor ou irritação profunda.
Estive mesmo para fazer um comentário, mas depois resolvi ignorar pois corria o risco de ser presenteada com uma série de palavrões, como reacção à minha atitude. 
E ainda bem que nada disse. Quão erradamente eu avaliei aqueles jovens! Hoje vi a notícia de um estudo que concluiu que dizer palavrões faz bem à saúde mental (o que até entendo porque traz um certo alívio). Mais, outros estudos concluíram que as pessoas que dizem palavrões a torto e a direito, são mais honestas (porque não usam filtros), de maior confiança e mais inteligentes.
Depois de ler estas brilhantes conclusões, tenho que repensar seriamente a educação que dou às Minis. É que se já as chamam "santinhas" por não dizerem asneiras, não tarda nada dizem que são tolas, desonestas e burras!


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Coisas da vida...

8 de novembro de 2017

A vida é uma montanha russa...
Se num dia estamos, alegremente, a planear fazer uma coisa que nos dará prazer a todos, no dia seguinte recebes a notícia de que alguém que amas incondicionalmente tem um problema de saúde grave que pode inviabilizar a realização desse sonho comum! Claro, que o grave aqui não é não realizar o sonho. O grave é o problema de saúde, mas não deixa de ser demonstrativo das voltas da vida.
Aconteceu connosco entre o fim de semana (em que planeamos as férias) e o dia de hoje. 
Tive a tentação de me sentir miserável e revoltada. No entanto, penso que a minha fase de auto comiseração já passou. Decidi não deixar ninguém desistir do sonho, mas antes aceitar a possibilidade de que ele não se concretize tão depressa. Decidi que os obstáculos são para ser ultrapassados e que gastar energia com medos e angústias é desperdiçar recursos essenciais ao nosso equilíbrio.
Vida, mexeste com a minha família. Quiseste mais uma vez por à prova a minha capacidade de resistência e de adaptação. E eu estou cá para te mostrar que quando estamos em paz connosco nada nos vence!

P.s. Muito grata a quem me abriu os caminhos da meditação e do reiki. Esta paz não seria possível sem estas ferramentas.


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Aplausos, aplausos!

6 de novembro de 2017

Sou daquelas pessoas que, apesar de ter aderido às novas tecnologias, continua a dar valor a receber cartas e postais. No meu aniversário ou Natal, prescindo bem de outras prendas, se me escreverem. 
Mas postais e cartas em papel. Nada de e-mails. Adoro abrir o envelope. Adoro poder tocar e sentir e cheirar...
Esta paixão, por vezes, gera algumas ansiedades, quando alguém me diz que me enviou uma carta ou uma encomenda e passa um dia, passa outro e nada. Ou, pelo contrário, quando envio, de surpresa alguma coisa e espero o feed- back da pessoa e...nada.
Daí que ache muito bem que os CTT, que funcionam cada vez pior, quanto a mim, sejam obrigados pela ANACOM a baixar os preços praticados por não cumprirem as metas temporais estabelecidas para a entrega do correio.
Haja alguma coisa que funciona neste país!

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Um livro que marca o destino.

5 de novembro de 2017

Há muitos, muitos anos, devorei o "Diário da Anne Frank". Marcou-me, embora, hoje apenas relembre os traços gerais.
Na semana passada, encontrei numa livraria que costumo frequentar, uma versão mais moderna e mais jovial do livro. Não hesitei em comprá-lo para a minha Mini mais velha.
Leu-o no início de um serão e a Mini mais nova, seguiu os passo e leu-o a seguir, e, não satisfeita, voltou a relê-lo.
Passam a vida a querer saber coisas e quando lhes disse que existia em Amesterdão a casa museu de Anne Frank aberta ao público, entraram em euforia. Dizem que preferem ir lá do que ir à Eurodisney.
Pronto, parece que temos o destino das nossas férias de Verão traçado. E, como é um projecto familiar, toca de por todos a contribuir porque "grão a grão vai ser uma grande diversão".



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Não devo ter sido a única!

3 de novembro de 2017

Ontem, num zapping pelos diversos noticiários, deparo-me com a transmissão pelo canal das notícias fantásticas (vulgo CM TV)  de uma gravação feita em telemóvel por alguém que estava a assistir à agressão de um homem pelos seguranças do famoso Urban Beach. A determinada altura, logo no início, ouve-se uma voz, a dizer "filma que eu vou processá-lo!". E alguém continua a filmar e a comentar durante uns minutos. Poder ver-se que há imensa gente a passar e à volta.
Confesso-vos fiquei incrédula. Mais, incrédula  tanto pela cena que as imagens transmitiam, como pelo facto de ninguém fazer nada. Aqueles jovens, preocuparam-se imediatamente em filmar, em processos, mas ninguém se preocupou em telefonar para a polícia para vir rápido por cobro à situação.
O que pensei não foi nada de original, aquilo em que reparei deve ter sido percepcionado por muitas pessoas, mas não posso deixar de manifestar a minha indignação. De facto, vive-se uma grande preocupação em filmar ou fotografar para partilhar e obter muitos "likes", mas pouco nos interessam as aflições alheias, a barbaridade, a não ser para registar o espectáculo. Fiquei triste, muito triste.


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Poupem-me!!!

2 de novembro de 2017

Vivemos uma época de exageros...tudo se leva aos extremos. Tudo gera paixões e ódios.
Se há coisa que eu prezo é o bom senso, o meio termo.
Nem preciso de reiterar aqui o quanto gosto de animais. O quanto adoro a minha gata Mimi e a minha cachorra. Não imagino a minha vida sem elas e sinto mais saudades delas do que da maioria das pessoas que fazem parte da minha vida.
Não me choca que me perguntem pela Mel (que anda sempre connosco na rua e suscita muitas simpatias) como sendo a minha "menina mais nova"!
Não me choca que os casais prefiram ter bicharocos a ter filhos. Apesar de tudo um ser humano dá muito mas muito mais trabalho a educar e cada um sabe da sua vocação.
No entanto, esta loucura com os animais, por vezes já roça o ridículo. Esta imagem para mim é absolutamente exagerada e não me suscita simpatia, mas há milhares de pessoas a achar que é mesmo assim!!
Se calhar eu estou ultrapassada, mas não consigo deixar de achar uma tolice. Vá, e agora, digam de vossa justiça. Pode ser que eu esteja mesmo a ver mal as coisas.

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Irritação!!

28 de outubro de 2017

Sou daquelas pessoas que adora o Natal. Adoro tudo o que está relacionado com o Natal e preparo a casa, penso nos presentes, preparo-me interiormente com muita antecedência. Sou daquelas pessoas a quem não parece despropositado as lojas estarem cheias de decorações e alusões ao Natal em meados de Outubro.
Isto, quase sempre.
Confesso que este ano, estou irritada, muito irritada. 
O fotógrafo foi à escola tirar as fotografias de Natal e a mini mais nova, nesse dia, tinha ido de calções de ganga, T-Shirt branca e sandálias nos pés. Hoje, vi no Aldi decorações giríssimas natalícias. E fiquei ainda mais irritada! Como sentir-me a entrar na onda, se estou a transpirar e a morrer de sede? 
Estou mesmo zangada! Por mais que tente, não consigo pensar em Natal. Por mais que tente, não consigo parar de odiar este calor.





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Das coisas da maternidade...

27 de outubro de 2017

Nunca, até as minhas filhas manifestarem as suas vontades, festejei o halloween. Nem sequer na minha terra havia a tradição do "Pão por Deus". O dia 31 de Outubro era apenas um dia de agitação lá em casa porque havia que preparar as flores e velas para levar ao cemitério no dia 1 de Novembro.
Com elas no infantário, comecei a ter que correr os hipermercados à procura das abóboras típicas e a fantasiá-las. Depois de alguma resistência, lá engoli e, para as ver felizes, deixei de fazer o meu ar contrariado e de tentar convencê-las de que a celebração não era nossa, que não tinha pés nem cabeça.
Ultimamente, a minha mudança de atitude foi tanta que tudo me serve para festejar. Como adoro cozinhar, aproveito para fazer coisas típicas de Outono, mas encomendo aquelas coisas com um ar "macabro" a uma amiga, porque ainda não evoluí tanto ao ponto de me dispor a fazer dedos e unhas com sangue e ar nojento em pastelaria.
Seja como for, acho graça que os miúdos da vizinhança venham cá a casa e gosto de ter doces para os presentear. 
No fundo, no fundo, deixei-me de tretas e arranjei mais um motivo para festejar.
A maternidade leva-nos a estas coisas!

  
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Só com o tempo...

26 de outubro de 2017

Em tempos, não há muito tempo, tive uma amiga, que, entretanto se afastou (la terá tido os seus motivos), que não se cansava de me dizer que eu tinha de ser mais positiva, que a felicidade dependia unicamente de cada um de nós. Trocamos muitas vezes argumentos porque eu não concordava nada com a postura dela.
Com efeito, há coisas que não vale a pena ensinarem-nos e meterem-nos na cabeça. Temos de as descobrir por nós. Algo na nossa vida tem de fazer um clique. 
Depois de sofrer um bocado por ser ansiosa, por querer sempre mais e mais da vida, de ter um médico a receitar-me antidepressivo atrás de antidepressivo por ter déficit de produção de serotonina (comprovado por exames médicos), estou, há quase um ano, sem tomar qualquer medicação, com excepção da que me é receitada para as fortíssimas enxaquecas que me ensombram os dias. Sem tomar medicação, absolutamente tranquila, aceitando alegremente o que a vida me vai proporcionando. Não deixei de querer evoluir, mas evoluí muito noutro âmbito: no âmbito da minha postura perante os acontecimentos. Não me tornei preguiçosa, apenas reservo a minha energia para o que realmente importa. Aprendi a sorrir mais, porque uma reacção é, quase sempre, o resultado de uma acção. Sinto que a gratidão me abriu portas para uma grande evolução.
Hoje acredito piamente que os pensamentos e energias positivas atraem coisas boas. 
Estou a realizar uma série de exames médicos para descobrir o que me causa as dores de cabeça e o esquecimento, mas estou tranquila. Deixei de ser uma mulher assustada, na expectativa.
Como já aqui o referi, só preciso de deixar de criar expectativas em relação às pessoas. Respeitar total e absolutamente a sua liberdade e agir em conformidade com aquilo que me demonstram. 
Mais do que nunca, valorizo os afectos. São o que realmente importa. O resto é conversa. 
É. Talvez seja a idade...talvez seja a prática da meditação...talvez sejam as caminhadas matinais junto ao Tejo, apreciando a natureza.
Não, sei...sei que vivo em paz e que tudo o que me custe a minha paz é demasiado caro.


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Manifesto!

23 de outubro de 2017

Estou exausta!
Não da minha vida nem dos meus. 
Estou cansada de pessoas mal humoradas. De pessoas que são os coitadinhos desta vida e que não conseguem olhar para o lado, apenas para baixo, para o seu umbigo. Cansada de pessoas que nada mais sabem fazer que reclamar e que não sabem ter gestos de gratidão para com a vida. 
Quero ser luz e não admito que me ensombrem. Que Deus vos proteja, mas façam um favor :vão à vossa vida!


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Coisas que eu nunca aprendo #1

21 de outubro de 2017

Há coisas que, por mais que a idade passe por mim, por mais que eu amadureça, nunca aprendo completamente.
Já fiz um longo caminho. Deixei de ser um coração à espera de uma resposta ao mesmo nível, para ser uma alma serena contente com o que acontece...Isto na maioria dos casos. Isto em relação aos acontecimentos da vida.
Quanto às pessoas, o percurso foi idêntico. Já muito poucas me surpreendem. Bem sei que seria muito mais feliz se fosse desapegada delas. Mas há algumas que me dizem tanto e, em relação a essas, acabo invariavelmente por esperar uma certa reciprocidade...uma certa capacidade de encaixe como eu tenho. Aprendi a não me deixar impressionar por frases ou grandes gestos tomados em momentos de grande tensão ou de grande felicidade. No entanto, deixo-me sempre impressionar por pequenos gestos de bondade...e, depois decepciono-me com pequenos gestos de falta de reciprocidade ou indiferença.
Não tenho dúvidas que o defeito é meu. Mas, digam-me, que sentido tem a amizade quando não podemos contar com as pessoas incondicionalmente? Quando as pessoas fogem de nós (ou nós delas) à mínima tensão, ao mínimo desentendimento?
Nunca aprendo a deixar de ter toda e qualquer expectativa! Azar o meu!

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não há nada de errado em desistir. errado é persistir no que faz doer.

20 de outubro de 2017


A frase que serve de título ao post é a que me apetece pintar em letras gigantescas numa qualquer faixa de tecido fluorescente e plantar-me com ela à frente da casa de uma grande amiga minha.
Há coisas que nos deixam sem chão. Mas, quando não podemos fazer nada é, sobretudo, desesperante. Há coisas que não entendemos, mas quando tocam aqueles que amamos nos deixam ainda mais incrédulos.
Uma das mulheres mais fortes que conheci até aos meus 44 anos, uma das mulheres mais independentes e corajosas que faz parte da minha vida foi, já por duas vezes, vítima de violência doméstica física (e certamente, também psicológica), com alguns meses de espaçamento. 
Numa primeira vez, de uma forma mais invisível, uma bofetada, mas, com certeza, não menos dolorosa. Dessa vez, ninguém mais soube, ninguém viu. Nesta segunda vez, de uma forma brutal, com implicações hospitalares e tratamentos médicos que perduram há mais de um mês. 
Fiquei revoltada quando soube. Mas, agora sinto-me impotente e desesperada, ao saber que cedeu às inúmeras promessas do agressor, acompanhadas de lágrimas, no sentido de que ia mudar e que nunca mais voltava a acontecer...perdoou...
Não entendo o que é que uma mulher, absolutamente independente, com 50 anos, sem filhos a cargo, sente, para se manter ligada a quem não respeitou a sua mínima dignidade...Gostava de entender.
Acreditará que as coisas vão mudar? Confesso que, talvez por ter trabalhado na área criminal 12 anos e, agora, na área da família, não acredito em mudanças, excepto quando os comportamentos violentos são provocadas pelo consumo de álcool ou outras substâncias e o agressor faz , entretanto, tratamento com sucesso.
Estou desolada...não sei o que fazer...é tão errado persistir no que nos faz sofrer...
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Peculiaridades da vida em condomínio...

17 de outubro de 2017

Tenho por hábito, adquirido na minha infância numa bela terra duriense, cumprimentar as pessoas com quem me cruzo na rua e que me olham. Muitas vezes, as pessoas ficam atrapalhadas, porque não me conhecem de lado nenhum, mas lá respondem ao meu bom dia. 
Se cumprimento as pessoas com quem me cruzo, mais ainda tinha como regra cumprimentar os vizinhos do meu prédio. Nada sei da vida deles, mas alguns saem à mesma hora que eu, apanham boleia no elevador e lá respondem à saudação. 
A dois dos meus vizinhos nunca me lembro de ver esboçar um sorriso (coisa tão importante, na minha opinião) em dez anos de contactos, ainda que rápidos. Tudo mudou quando comecei a passear a Mel aqui nas imediações. No Verão, normalmente, levava-a passear em sítios mais amplos, mas tendo começado a rotina diária, os passeios mais longos ficam para o fim de semana. E, vai daí, que, ou a memória me falha, ou nem quando as minhas filhas eram bebés, terei trocado tantas palavras com eles. Metem-se sempre com ela (e ela morre por atenção), sorriem e cumprimentam-me efusivamente. Também eles têm cães. Parece que, agora, já fazemos parte do clube! A Mel era a palavra chave, para a troca de cumprimentos! Enfim!

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Pode ser útil, mas deixem-se de preconceitos!

15 de outubro de 2017

Ao que parece a Igreja Católica vai fazer uma avaliação psicológica prévia dos futuros seminaristas, com vista a avaliar da sua vocação para seguirem o sacerdócio. 
A ideia, em si, parece-me correctíssima. Acho bem que despistem casos casos de autênticas "taras" que alguns sacerdotes apresentam. Vão despistar casos de bipolaridade, esquizofrenia e parafilias.
No entanto, a necessidade do despiste destes problemas de saúde mental, que não se querem em pessoas que terão de ser guias e orientadores para os crentes (e não crentes),  começa na ideia defendida por alguns sectores da igreja de afastar do sacerdócio, total e completamente quem tenha ligações, mais ou menos estreitas à homossexualidade...E voltamos ao mesmo. Um passo para a frente e dois para trás. 


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Não me espanta...mas preocupa-me!

12 de outubro de 2017

Ao que parece, um relatório efectuado pelo Ministério da Educação tem, entre as suas conclusões que, entre 2009 e 2015, mais que triplicou o número de crianças e jovens que estão medicados com Metilfenidato, mais conhecido por Ritalina, sendo que há turmas onde cerca de metade dos alunos toma, por indicação médica, tal substância. 
Esta conclusão não me espanta. Trabalho na área de apoio à família e crianças e são inúmeras as vezes em que os pais me referem que os filhos estão medicados com tal medicamento. Apesar de não me espantar, preocupa-me profundamente. Sobretudo, porque acho, tal como muitas pessoas que trabalham na área , que, mais que uma questão de moda, é um problema que tenderá a agravar-se, e que tem muito que ver com a falta de paciência, com a "demissão" em relação às responsabilidades parentais por parte de muitos pais e com a necessidade de os professores (cansados da confusão e do mau comportamento nas salas de aulas) de captarem a atenção dos alunos da forma mais fácil e cumprirem as metas curriculares que lhes são impostas.
Sou muito imperfeita enquanto mãe, perco muitas vezes a paciência, grito muito e, às vezes bem que me apetecia ter um super poder para poder fazê-las estar sossegadas. No entanto, quando me sinto mais agitada, faço coisas como caminhadas e meditação. O Reiki tem sido uma arma poderosíssima, na luta contra alguma instabilidade. A mais nova tem um feitio "levado da breca" como se diz na minha terra. Por vezes, é desesperante! Mas nunca me passou pela cabeça (nem o pediatra me sugeriu, perante as minhas queixas) dar-lhe qualquer medicação para fazê-la sossegar.
Estou muito preocupada!!!


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É disto que tenho medo...

10 de outubro de 2017

Quando digo que não tenho paciência para o politicamente correcto...
Vamos rindo enquanto podemos, sob pena de, se não fizermos uma reflexão isto se tornar numa realidade.
Educação moderna!!!



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Post da treta!

8 de outubro de 2017

Bem sei, bem sei que este é um post da treta...por isso se quiserem passem à frente.
Este post é só mesmo para dizer que tive vontade de chorar (mesmo) quando vi a previsão do IPMA do estado do tempo para os próximos dez dias. Sempre sol e, que horror, a temperatura máxima mais baixa é de 26º graus no dia 17 de Outubro.
Que me perdoem os amantes de Verão e de praia, mas estou até aos cabelos com este tempo. Não posso fazer as minhas caminhadas matinais com o conforto do costume, porque às 8 da manhã o sol já irrita como tudo. Fico com dores de cabeça. Odeio, nesta fase do ano, chegar a meio da tarde com as calças coladas ao corpo.
Mais, e acima de tudo, estou muito angustiada com a situação de seca extrema. No local onde os meus pais moram, a água já está a ser racionada.
Cada coisa no seu tempo, São Pedro!



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Não tenho paciência!

7 de outubro de 2017

Começo por referir, como já aqui escrevi, que não tenho qualquer problema em dar ás minhas filhas qualquer coisa, seja brinquedo ou outro objecto, conotado tipicamente como de rapaz.
Na verdade, a Mini mais nova, ligada muito a engenhocas, aí por volta dos quatro anos tinha uma tara por ferramentas, à qual nunca nos opusemos. Da mesma forma que quando quis uma Barbie ou um Nenuco, quando tivemos possibilidade compramos. A Mini mais velha, com aquela mesma idade, recusava-se a usar pijamas, porque as princesas dormiam de camisa de noite. Hoje não as pode ver, assim como só usa calças. Nunca nos opusemos a nada.
Agora o que penso é que, para defendermos a igualdade de género não precisamos de "assexuar" as coisas, sejam elas brinquedos, acessórios ou roupas. Penso que a questão está na livre opção de cada uma das nossas crianças e não em criar objectos absolutamente neutros. Porque, na minha forma de estar e de ver, os homens e as mulheres, de uma forma geral, não são iguais. Merecem, sim, ser tratados de forma absolutamente igual naquilo em que são iguais: na sua humanidade, na sua inteligência, na sua capacidade de trabalho e de decisão e na sua liberdade de escolha.
Daí que não ache uma coisa fantástica e maravilhosa a criação de uma colecção (marca de roupa) de vestuário de criança que é absolutamente neutra nos seus desenhos, nas suas cores, na forma de vestir. Não acho mal, nomeadamente de uma perspectiva económica, para os pais que têm filhos de ambos o sexos. Apenas não acho que seja um feito extraordinário, um exemplo que todas as marcas de roupa devam seguir. 
Para mim, haverá sempre coisas tendencialmente femininas e coisas tendencialmente masculinas.  As Coisa diferente é achar que umas coisas e outras só podem ser usadas pelo respectivo sexo. Isso sim, acho mal. Não tenho paciência para estar modernices do politicamente correcto.


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Porque hoje é...

6 de outubro de 2017

Não sou muito dada a falar aqui do dia disto ou do dia daquilo. Parece que agora é moda e todos os dias são dia de alguma coisa.
Mas, hoje de manhã, ouvi na Comercial que hoje é o dia do sorriso e sorri. Sorri porque acho bem que haja um dia do sorriso. Um sorriso pode mudar tudo. Muitas vezes reparo no café de manhã, que as pessoas chegam, apressadamente, pedem o seu café e nem um bom dia ou um sorriso. Pessoalmente, tenho notado que um sorriso é uma arma poderosa. Quando entro em algum sítio (repartição ou estabelecimento, etc.) em que quem me aparece pela frente está de semblante carregado, nada como eu sorrir para mudar a atitude das pessoa. 
Eu gosto de rir, rir à gargalhada, mas uso, muitas vezes o sorriso como arma e gosto também que os outros o usem para comigo. Para mim um sorriso torna tudo mais leve e mais fácil.
Experimentem!


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Má língua!

4 de outubro de 2017

Não nego que vi o primeiro e o segundo Big Brother. Estava colocada na Ilha da Madeira, numa vila com 56 habitantes no centro e nada mais havia além dos 4 canais nacionais. Na altura, as terças feiras eram dias muito divertidos por ser o dia das expulsões.
Bastou-me ter mais que fazer para deixar de ver completamente qualquer tipo de reality show. Atenção, não digo que não tenha parado em frente à televisão para ver o formato do programa, mas, invariavelmente, acabei sempre por concluir que era mais do mesmo.
Hoje li na revista Sábado que a Teresa Guilherme detesta que a chamem da "Rainha dos reality shows" e soltei uma valente gargalhada. Depois de se encher de dinheiro e a cabeça de muitos portugueses à custa destes programas (para os quais acho mesmo que é imbatível), a senhora queria que a chamassem o quê? Rainha dos documentários? Rainha dos programas de debate???
Poupem-me!


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Chocada!!!

3 de outubro de 2017

Não preciso de dizer a quem em acompanha o quanto gosto de animais, o quanto mimo dou às minhas gata e cadela e o quanto me preocupo com o bem estar delas. Deixei de ir a determinados sítios porque não permitem animais e eu gosto de estar na companhia da cachorra. Fazem parte do meu agregado familiar, falo com elas como se fossem bebés, sofro com as suas dores e fico feliz com as suas conquistas. Não tenho problema em dizer que não tenho nojo delas. Há coisas que não são agradáveis (como limpar os xixis e os cocós de descuido) mas é inerente e não me causa qualquer transtorno.
Todo este blá blá blá, para vos dizer que sou completamente apaixonada pelas patudas. No entanto, apesar de serem membros do agregado familiar, não as ponho em patamar de igualdade com as minhas filhas, embora venham imediatamente a seguir. As crianças humanas, sejam de que raça ou nacionalidade forem deveriam estar sempre em primeiro lugar. 
Tudo isto, para dizer que me deixa realmente espantada e a perceber que vivemos uma época de histerismo e endeusamento dos animais, a informação de que é cada vez mais frequentes os donos (ou pais como alguns preferem chamar) de patudos recorrerem a cirurgiões estéticos, para corrigir uma orelha mais descaída, ou para por um botox para por um focinho mais simétrico. 
Eu já sabia da existência de consultas de psicologia para animais deprimidos e percebo, a sério, que eles possam estar deprimidos e necessitem de ajuda especializada.
Agora desculpem-me, gastar fortunas a corrigir uma orelha mais descaída, colocar botox no cachorro, será mesmo porque se gosta do animal? Para mim é loucura...é desvario. Confesso, não entendo!!! É uma insanidade! Tantos miúdos que não têm sequer água potável!

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Apesar de não ser fã...

2 de outubro de 2017

Quando a Mini mais velha foi para a 1ª classe e, no fim do ano, foi nomeada para o quadro de excelência, não posso dizer que me foi indiferente. Embora então, tal como agora, o que me importa verdadeiramente é que sejam felizes e, se possível, boas alunas.
Com o tempo fui-me apercebendo do quão ineficazes ou contraproducentes podem ser estas escolhas e o quanto de subjectividade têm. Não é uma prática que aplauda, de todo.
Passou a ser uma rotina, no final de Setembro, ir ao recebimento do diploma pela mais velha.
No entanto, apesar da "cerimónia" de hoje ter sido em tudo idêntica às outras, foi aquela que verdadeiramente me fez exultar de orgulho.
A Mini mais nova está no 4º ano e até hoje nunca tinha sido escolhida. Não porque não tivesse um excelente aproveitamento, mas porque, dado o seu feitio vincado, para tristeza minha e do pai, nunca foi nomeada. Sempre achei justo que não o fosse, tendo em conta que um comportamento meritório é também factor essencial na escolha. No entanto, o ano passado, quando fomos à cerimónia da irmã, olhou-me nos olhos e depois fez um pacto com a professora. Ia deixar de estar a tagarelar nas aulas, ia deixar de ser rebelde e mal comportada. E, tal terá sido o esforço, que hoje foi compensada. A alegria foi enorme para ela. Para mim e para o pai foi imensa, porque ela aprendeu que também se sabe portar bem e que tudo é uma questão de pensar, contar até dez e respirar fundo antes de disparar boca fora.
Apesar de não ser apologista destas nomeações, a de hoje encheu-me de alegria.


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Não é treta!

1 de outubro de 2017

Todos os dias dou uma volta pelas páginas de notícias e motores de busca, como a Sapo, com artigos generalistas. 
Todos os dias vejo artigos, que, maioritariamente, passo à frente, sobre os dez motivos, quinze ou vinte, pelos quais devemos comer este alimento (ou evitá-lo), as dez receitas, quinze ou vinte, para uma boa perfomance sexual ou laborar...and so on! 
Hoje deparei-me com cujo título era as cinco receitas para encontrar a felicidade e a serenidade.
Digo a verdade, nem sequer abri. Sou daquelas pessoas que não acredita num estado de felicidade permanente, ou seja, que possamos viver todos os dias, a todas as horas e todos os momentos num estado de alegria. Aliás, não confundo felicidade com alegria. Para mim felicidade tem muito mais que ver com um estado de serenidade, de tranquilidade.
Fui uma pessoa sobressaltada durante anos. Ansiava sempre mais e mais. Talvez, por isso, tivesse tantas variações de estado de espírito e vivesse tão angustiada. 
Lentamente, com a ajuda de algumas pessoas que se cruzaram comigo (que sortuda fui), fui-me apercebendo que só tinha uma forma de ser serena e, assim, feliz. Era ser grata. Quando comecei a sorrir porque tinha duas filhas para acordar de manhã, a sentir-me feliz porque tinha um trabalho em que, em alguns dias, posso fazer a diferença na vida de alguém, porque tenho alguém que me ama incondicionalmente, porque tantas e tantas coisas...comecei a ser feliz...Não é treta, nem conversa de livro motivacional (nunca li nenhum).
Para mim, a chave de tudo está na gratidão. Nada na vida me foi dado de mão beijada...Raras foram as vezes em que consegui as coisas que pretendia na primeira ou na segunda tentativa. No entanto, por vezes, comovo-me ao pensar nas coisas que tenho para agradecer... 


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O que ela me fez descobrir!!!

30 de setembro de 2017

Pois, este é um post sobre algumas coisas que descobri com a chegada da nossa cachorrinha Mel cá a casa. Não, não vou dissertar sobre o amor que ela me dá, sobre a paixão que sinto por ela e de como nunca achei possível gostar tanto de um cão. Isso já todos sabem.
O que eu não sei se sabem, mas se calhar já, é que por causa dela prescindi de muitos dos meus inúmeros produtos de limpeza. Não, a casa não está mais limpa. Pelo contrário...e enquanto vai havendo uns descuidos de xixi aqui e ali, a limpeza tem que andar sempre em dia ou melhor, ao minuto, sob pena de a casa se transformar num pardieiro em menos de nada.
As minhas grandes descobertas foram estas:





Na verdade, na minha busca exaustiva de produtos que eliminassem o odor da urina de cão e de produtos que os afastassem de determinados locais, descobri a importância do vinagre branco. Não é vinagre de vinho, é mesmo um vinagre branco de limpeza, que no Brasil usam imenso e que chamam de vinagre de álcool. Descobri este no AKI. Custa 4 euros e pouco, 1 litro, e serve para limpar quase tudo cá em casa. Para os locais onde a Mel faz xixi, uso num borrifador uma mistura de uma caneca de álcool etílico, quatro pastilhas de cânfora e outra caneca de vinagre. Quem não gostar do cheiro a vinagre (a mim não me incomoda) sempre pode comprar um que tem cheiro a limão. Uso para lavar o chão, para limpar as bancadas, para limpar o micro-ondas, o frigorífico e mesmo a placa de vitrocerâmica. Já o usei para lavar a própria máquina de lavar a roupa e foi um sucesso. Por arrasto descobri também o bicarbonato de sódio  que misturo com vinagre ou com limão ou apenas com água, para limpar juntas de azulejos, para ajudar a desentupir canos com gordura e e mil e uma coisas. Estou rendida! É muito mais ecológico e escuso de comprar mil produtos.
Procurem no google. Há milhares de utilizações.

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Afinal, não sou caso único!!!

29 de setembro de 2017

Ontem saí com umas amigas...Pensava eu que me conheciam bem. Tinham descoberto um sítio fantástico que tinha a minha cara, segundo diziam. Que eu ia adorar. Comer e chorar por mais.
E olhem:



De facto, eu gostei do sítio, do ar clean e do humor nas frases escritas nas paredes. Mas, para dizer a verdade, Deus não tinha que ter arranjado o chocolate para pedir desculpa pelos bróculos. Não no meu caso. É que, na verdade, eu gosto mais de bróculos que de chocolate. É verdade, eu não gosto de chocolate. Quando morava só, os chocolates que me ofereciam passavam da validade. 
Armei-me em esperta e postei as fotos no instagram com a hastag #eunãogostodechocolate. Pronto, finalmente, percebi que não sou a única a gostar mais de bróculos que de chocolate.
Atenção, coisa diferente de chocolate é um bom bolo de chocolate ou um brownie. Por esses sim, já me perco.



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