De hoje!

30 de abril de 2017

Assim estava o meu conta quilómetros ao fim da jornada de hoje, começada às 6 horas.
Os meus pés não têm uma bolha, uma mancha e não me doem. 
Estou cansada sim. Mas muito bem disposta. Do grupo de 8, apenas conhecia 2. Entrei como "penetra" num grupo que caminha 2 vezes por ano até Fátima, há vários anos.
Já me sinto parte...irei repetir??? Sem dúvida! A não ser que Deus não mo permita.
Fisicamente, penso que as minhas caminhadas diárias de 15 quilómetros há vários meses, me foram preparando. Psicologicamente, penso que estas 8 pessoas cada uma com características absolutamente díspares, me têm tornado a jornada uma fonte de prazer e diversão...

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Nunca imaginei...

29 de abril de 2017

Comecei hoje, às 6 horas, a minha peregrinação a pé a Fátima. Correu lindamente até agora. Mas tive duas surpresas. 
Nunca imaginei que, a 15 dias do 13 de Maio, houvesse já tanta gente a fazer-se ao caminho. O Nosso grupo é de 8. Mas éramos centenas nas estradas e caminhos.
E,nunca imaginei vir a gostar de camionistas. Enquanto condutora embirro com eles. Como peregrina, acho-os muito divertidos. Saúdam-nos com uma alegria que só visto! Buzinam de tal forma que, se alguém estiver prestes a adormecer, acorda logo e caminha com mais vontade. São mesmo muito, muito simpáticos.
Quando for grande quero ser camionista!
P.S. A quem interessar, informo que estou lindamente, sem bolhas nos pés nem qualquer outro tipo de maleita.Muito bem disposta e pronta para começar de novo às 6 horas.


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Susto e medo!

28 de abril de 2017

Um grande susto foi o que eu apanhei quando começo a introduzir o tema desafio da "Baleia Azul" para alertar as minhas filhas dos perigos, para não estabelecerem qualquer tipo de contacto com terceiros e para me alertarem se algo de estranho acontecer e a mais velha, com 11 anos me começa a descrever com pormenor tudo aquilo em que consistia o jogo, com a maior das descontracções...Diz que tinha ouvido falar na escola...descansei quando me disse que tinha ouvido da boca de um colega que a alertava para o mesmo que eu pretendia alertar...mesmo assim, permaneço vigilante. Ela tem uma conta no facebook com dados pessoais falsos e sem fotografias. Contudo, desde que foi criada é a conta que tenho ligada ao meu telemóvel. Como, felizmente, o facebook funciona em vários sítios em simultâneo, sempre que posso, em horário não escolar em que não estou com ela, controlo os movimentos.
Bem sei que há quem defenda que os meninos e meninas merecem privacidade. Pois merecem. Mas, acima de tudo merecem ser protegidos e serem objecto de regras e limites. Por isso, não tenho qualquer problema em dizer que, quando chega da escola, o telemóvel me é entregue e que, diariamente, ou eu ou o pai, sem que saiba, viramos o telemóvel do avesso.
Tenho pena de viver num mundo que me obriga a fazer isto! Mas, acima de tudo, tenho MEDO, MUITO MEDO!
ESTOU EM ALERTA TOTAL!

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Pois, não sei!

Tolerância de ponto para funcionários públicos no dia 12 de Maio. Uns, a favor. Outros contra, aqui del rey!
Pois...não sei. Acho bem que seja dada porque, afinal, é uma figura que reúne grande consenso mundial, entre católicos e não católicos. Acho bem porque a religião predominante em Portugal é a católica.
Se não dessem tolerância também não achava mal. Afinal somos um país laico. Quem tem as suas convicções religiosas e quer ir vê-lo, que meta falta, que era o que eu ia fazer!
Mal, acho apenas que os trabalhadores do privado não tenham a mesma tolerância...Achava bem que tivessem todos, ou que não tivesse ninguém.
Pois, não sei!
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Palermices nossas (minhas)...

Este é o segundo Iphone que tenho. O primeiro, que tinha sido oferta, roubaram-mo.Este comprei-o como prenda para mim porque tinha ficado viciada na simplicidade do primeiro. Tem um ano e pouco.
Até ao fim de semana passado vi no aparelho muitas referências ao Siri, mas desconhecia totalmente o que era, até uma primita minha  de dez anos, me ter mostrado o que era: o/a assistente pessoal.
Achei graça...afinal podia dizer-lhe "liga para fulano" que o assistente imediatamente fazia o contacto. Bastava dizer sushi, para o assistente me dizer, imediatamente quais os restaurantes de sushi mais perto do local. Mas, não voltei a usar até ontem.
É que a Mini mais velha pediu-me o telemóvel, e disse "Siri canta beat box" e, eis que a voz (no meu caso feminina) começa a fazer uns sons estranhissímos. Pedimos para ela cantar outras coisas como uma canção de embalar, fizemos muitas perguntas e acabamos a insultá-la, de burra, tonta, louca...e aí choramos a rir, porque a assistente pessoal respondia que se sentia magoada, que não devíamos usar aquela linguagem...enfim.
Descobri que, naqueles dias em que me apetecer "desancar" em alguém, em vez de fazer estragos, desanco na Siri e ela vai-me respondendo calmamente até eu ter vontade de rir.
Enfim, tontices de uma tonta, mas tonta como eu!!


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O milagre!!!

26 de abril de 2017

De há uns meses para cá tenho tido enxaquecas recorrentes. Inicialmente apontavam-me para factores hormonais devido à troca de contraceptivo. Voltei ao anterior. As dores mantiveram-se.
Geralmente são precedidas de, pelo menos, duas noites absolutamente em claro. Se tivesse algo que me preocupasse ou me deixasse ansiosa, estariam explicadas as totais e absolutas insónias. Mas não.
Ontem, depois de duas noites sem dormir absolutamente nada, acordei completamente alucinada.
Durante o dia, tinha miúdos em casa e tomei desde Brufen, Speedifen, Migraspirina, Paracetamol, Migretil e acabei no Clonix. A dor não só não passou como se intensificou. Tentei descansar, mas estava com ilusões ópticas e de audição. Sentia-me enlouquecer. Num desespero total, tomei o indutor do sono mais potente que tinha em casa. Duas horas depois continuava igual. Passei a terceira noite sem dormir.
Alguém que ouviu queixar-me de manhã no café, falou-me em ZOMIG. Eu, doutorada em enxaquecas, que havia lido mil dicas e indicações para o assunto, não conhecia e fiquei absolutamente céptica. Liguei para o Hospital da Luz para marcar uma consulta com neurologista especializada em enxaquecas. Não posso continuar nesta vida.
Mas, o conselho matinal ficou a martelar na cabeça. Fui à farmácia. Não mo vendiam sem receita médica. Falo com a médica que diz que sim senhora que me mandava a receita por email.
Comprei dos mais fracos (2,5mg) orodispersíveis. Sofregamente meti na boca.
Trinta minutos depois...tcharaaaammm...não tinha dor nem sintoma nenhum.
Eu, a doutorada em enxaquecas medicamentos e mezinhas para as mesmas, não imaginava sequer que isto existia!
Apetecia-me comprar 100 caixas! 



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Porque temos de ser mais firmes que eles!!!

25 de abril de 2017

Dia feriado...as Minis há dias andavam a pedir para trazerem uns amigos cá a casa! 
No fim de semana combinamos que seria no feriado.
Fiz o almoço para os 4 amigos (um amigo de cada uma e elas próprias). Depois do almoço, o pedido veio logo: vamos jogar isto e mais aquilo nos computadores. Disse-lhes imediatamente que não! Pensaram nos telemóveis.  Disse-lhes que não! Protestos mais protestos.
Expliquei-lhes que, se era para estarem à frente de um ecran, cada um tinha ficado nas suas casas. Não ficaram muito convencidos e tentaram argumentar. 
Não podíamos ir para o parque porque não tinha bancos e lugares no carro para todos.
De facto, com a dor de cabeça com que estou e havendo computadores e tablet (já que um dos meninos trouxe um), era muito mas muito mais fácil deixar estas quatro "alminhas sossegadinhas", quais zombies.
Não sou perfeita, não digo que já não tenha deixado as minhas filhas entreterem-se com o PC ou com o tablet para poder fazer outras coisas. Mas hoje não. Hoje era dia de estarem com os amigos! 
Enquanto arrumei a cozinha e tratei das minhas lides domésticas, jogaram ao Monopoly, viram um filme e comeram pipocas e jogaram às cartas. Por fim, futebol, no hall! Tudo a quatro. 
A algazarra mais que muita (excepto no filme).
Mas aposto que eles se divertiram muito mais.

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Enerva-me tanto!

23 de abril de 2017

Já o disse aqui milhões, quiçá triliões de vezes que sou católica. No próximo Sábado inicio a minha primeira peregrinação a Fátima a pé com umas amigas. Quinze dia depois, se a minha vida proporcionar irei ver o Papa Francisco.
Sou uma pessoa com muito sentido de humor e mente aberta. Tal como quase todas as pessoas que acreditam em Fátima, acho que se faz uma exploração comercial do local exageradíssima, mas não deixo de comprar uns "recuerdos".
No entanto, estou exausta, irritada, com a loucura de exploração que se tem vindo a fazer com a vinda do Papa Francisco e, agora, ainda mais com a canonização dos pastorinhos.
Em tudo quanto é canto há indicações disto e daquilo para comprar para fazer uma melhor peregrinação, camisolas, pins, porta-chaves e o diabo a quatro. 
Até acho graça a ilustrações que se fazem com temas religiosos para miúdos e graúdos. Mas, coisas como estas, que acho engraçadas do ponto de vista gráfico, enervam-me pela exploração que significam. Daqui




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Nada...

22 de abril de 2017

Pergunta o Público o que diria se estivesse 5 minutos, cara a cara com um deputado...
A minha resposta simples "Bom dia", "Boa tarde" ou "Boa noite", consoante a hora.porque sou bem educada.
Mais nada. Não valeria a pena. Seria tempo mal gasto, inútil.

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Non sense!

A toda a hora ouço as pessoas reclamarem porque passam horas nas filas do centro de saúde para obter uma consulta com o médico de família. Entendo e penso que têm razão. Que o SNS, que é uma coisa boa (na minha opinião), deveria funcionar melhor.
Mas, curiosamente, o mesmo homem que há uma semana diziam mal do Estado por causa do tempo que esteve à espera para fazer não sei o quê no Centro de Saúde, hoje gabava-se de ter sido um dos primeiros compradores do bilhete para o derby Lisboeta deste fim de semana, isto, após estar 18 horas e 35 minutos na fila!!!!
Será que lhe devia dizer alguma coisa da próxima vez que o ouvir reclamar contra o Centro de Saúde, as Finanças ou o Centro de Emprego e o tempo que demora nesses sítios??? É que juro que me apetecia!
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Um dos meus eleitos...

21 de abril de 2017

Oscar Wilde...Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde, ou simplesmente Oscar Wilde (nascido em DublinReino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, actual República da Irlanda16 de Outubro de 1854 — falecido em ParisFrança30 de Novembro de 1900) foi um influente escritorpoeta e dramaturgo britânico de origem irlandesa.

Bem sei que há quem o não veja com muito "bons olhos" por causa do seu alegado comportamento sexual. No entanto, identifico-me bastante com a sua obra. Da sua pena saíram algumas das frases que tenho como verdades absolutas (pelo menos temporariamente, que estamos sempre a aprender)
A primeira das que se segue traduz muito da forma como percepciono quem é meu verdadeiro amigo e quem não é. A terceira é não mais que uma constatação que penso que todos fazemos. E a última é aquela em que penso constantemente para que as coisas não me passem ao lado!!!


"Toda a gente é capaz de sentir os sofrimentos de um amigo. Ver com agrado os seus êxitos exige uma natureza muito delicada."


"As pessoas hoje conhecem o preço de tudo e o valor de nada."


"Sobre a natureza humana apenas temos uma certeza: a de que muda."


"Viver é a coisa mais rara do mundo - a maioria das pessoas apenas existe."



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Nem esperaria outra coisa!!!

19 de abril de 2017

Diz que o Donald Trump se quer encontrar com o Papa Francisco, em audiência privada. Não sei o que quererá ele dizer ao Papa, e, considerando aquilo que ele tem revelado até me deu vontade de rir.
É hoje notícia que sim senhor, que o Papa Francisco o receberá. Não percebo o porquê do espanto. Não esperaria outra coisa de um homem tolerante, generoso e bom como ele. Não esperava outra coisa.
Desejo ardentemente que esse encontro ocorra e que a clarividência e a sabedoria do Papa Francisco possam, de alguma forma (assim tipo osmose) transmitir-se ao presidente norte americano. Não tenho muita esperança, mas como sou crente e acredito em milagres...quem sabe???
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Há os que... e os que...

18 de abril de 2017

Trabalhando eu na área familiar e das crianças, tendo eu lido muito sobre saúde infantil (como todos os pais devem fazer, penso eu), já há muito que sabia desta ideia peregrina de que as vacinas eram fonte de muitos males...Passei à frente e achei que era mais uma teoria fantástica (no mau sentido, claro).
Esta celeuma toda agora, esta admiração toda não me espanta. Ele há pais para tudo. Ele há os agora tão falados que não vacinam os filhos e há outros que, por exemplo, não lavam nem deixam os filhos lavar os dentes, porque estão convencidos que as escovas e as pastas de dentes, são compostas de produtos propositadamente colocados para estragar a dentição dos seres humanos. Há os que acham absolutamente normal os filhos começarem a fumar haxixe aos dez anos e os que não consideram grave deixar as crianças 12 horas a jogar computador e não comer na mesa (assim sempre está sossegado, melhor que andar com más companhias, dizem-me).
Sim, meus queridos e queridas, todas estas pessoas existem, apregoam aos sete ventos as suas teorias e, de uma forma geral, são pais que têm escolaridade mais que suficiente.

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Catástrofes...

Recomeças a trabalhar depois de 9 dias de férias. Apesar das pilhas de coisas para pôr em andamento, consegues despachar-te e sair a horas decentes.
Chegas a casa e ficas contente porque tens a cozinha num brinquinho e não tiveste trabalho. Foi dia de vir a mulher a dias, que limpou o frigorífico, os azulejos e tudo a fundo.
Pegas na bimby e fazes uma sopa deliciosa para o jantar, que vai ser o teu único jantar porque estás de dieta.
Sopinha feita, toca a colocá-la num tupperware, para arrefecer porque queres lavar o copo da bimby.
Eis senão quando, com o tupperware cheio na mão, tropeças na tua gata e zás...a sopa espalha-se do chão até ao tecto da cozinha...e pela tua roupa...como se isso fosse pouco a gata passeia-se em cima da sopa espalhada, o resto da família vem ver o que se passou e patinha a sala toda com sopa.
E ficas sem jantar, e passas horas de esfregona em punho, e de spray desengordurante na mão!
Pequenas catástrofes domésticas! Quem nunca?

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Calma com o andor!!

17 de abril de 2017

Aparece nas redes sociais, o título sonante de uma entrevista dada pelo padre e professor catedrático, Anselmo Borges, do qual parece resultar que ele acha que Fátima é "uma fantochada", e lá vêm 5000000 comentários, de católicos e não católicos, uns contra, outros a favor, e, como sempre entram no insulto pessoal.
Quando vejo estas coisas sobre fé, digo-vos, que não me dou ao trabalho de intervir. Para mim, a fé é um dom, ou se tem ou não se tem, não se explica, não é racionalizável, não é uma questão de inteligência ou de se ser melhor ou pior pessoa. A fé, se levada a sério, deveria fazer de nós melhores pessoas. Por isso, não discuto fé com ninguém. Nem censuro quem não a tem de todo, nem quem a vive de outra forma.
No entanto, por curiosidade, fui ler a a entrevista dada ao Expresso e, muito embora o senhor veja Fátima de uma forma diferente da minha, nada diz que seja ultrajante. Gostei imenso de ler a entrevista e estou convicta que aquela "cambada" de pessoas que fez comentários agressivos e insultuosos, não a leu de todo. Ficou-se pelo sensacionalismo do título. É pena. Deveriam ter mais calma com o andor!

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E eis-nos!!!

Como tudo o que é bom passa a correr, estes 4 dias nem sequer correram, voaram.
Resta-me a consolação de que foram vividos intensamente, apesar da paz que todos sentíamos. 
Revi pessoas que, impreterivelmente, passam a Páscoa na nossa cidadezinha e que, no Verão não costumo encontrar. 
As Minis sentiram como a mãe sempre viveu a Páscoa e sentiram também esta época especial.
Espero que a vossa Páscoa tenha sido tão boa como a minha. E que estejam com as baterias tão carregadas como nós estamos!


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We are leaving!!

13 de abril de 2017

Estamos de saída rumo às nossas raízes, aos abraços dos avós, dos tios e dos primos.
Depois de 15 anos a passar uma Páscoa sem celebrações religiosas, finalmente, as minhas filhas vão conhecer como se vive a a Páscoa numa terra cheia de tradições no interior norte.
Desejo-vos uma Santa Páscoa.
Vamos fazer-nos à estrada. São quase 400 quilómetros.

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Da formação obrigatória...

12 de abril de 2017

Depois de uma manhã destas no cabeleireiro, dei por mim a pensar que, para se exercer a dita profissão deveria ter-se formação em psicologia e, por outro lado, fazer-se um juramento tipo o de Hipócrates para os médicos, um juramento de silêncio.
Não sou frequentadora assídua de tal estabelecimento, mas quando vou sem ser à hora de almoço ou manhãzinha e apanho mais movimento, fico a saber a vida de metade das pessoas que não conheço. 
Ali fala-se de tudo. De doenças e traições, entre lágrimas e sussurros; de nascimentos e casamentos, entre sorrisos. Mostram-se fotografias dos netinhos a todos os presentes. Pedem-se conselhos e contam-se segredos que nem ao padre se contam em confissão. É um sítio muito engraçado para se fazerem estudos comportamentais.
O que me aborrece mesmo é que, quando uma senhora sai, toda arranjada com a sua mise feita, há umas quantas, que tentam tirar das cabeleireiras uma série de informações acerca de quem acabou de sair, opinando sobre isto e sobre aquilo.
Tenho uma relação de mais de dez anos com a minha cabeleireira, não lhe conto nada que não seja público e notório, mas, felizmente, ao que posso ver enquanto espero, arranja sempre forma de dar a volta à curiosidade alheia.


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Não vou mentir...

11 de abril de 2017

Neste processo de alienação de muitas coisas importantes em que vivo, tenho a comunicar-vos (embora não vos deva interessar para nada), que só ontem me dispus a ouvir a música que nos vai representar no festival da eurovisão da canção. Já muitos rios de tinta correram sobre a música e sobre o seu intérprete e, não me vou ser do conta, antes remo com a maioria : a música é brutal. Talvez as melhor de sempre das que nos representara. É arte e ele tem um jeito muito próprio de a interpretar.
Mas, não querendo ser desmancha prazeres, e embora esteja a torcer para que fiquemos muito bem classificados (vou ver o festival, coisa que desde a minha adolescência não faço - e, digo-vos, na altura era um acontecimento tão ou mais importante que um jogo da selecção nacional num campeonato mundial qualquer), não me parece que, considerando as politiquices que se escondem por detrás desta organização, ganhemos. Sobretudo, porque a música, apesar de fabulosa, não é uma música muito festivaleira (e graças a Deus que não é, porque é fabulosa).


Salvador Sobral em 2009



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Rua com elas!!!

10 de abril de 2017

Agradeço a Deus o bom tempo que tem estado (que ao que parece vai mudar). Se bem que me seja agradável estar em casa, já não me é tão agradável estar em casa de férias com as minhas filhas também de férias.
Não que não adore a companhia delas. Mas, de preferência, uma de cada vez. É que, quando estão as duas em fechadas em casa muitas horas juntas, é uma desgraça. Das duas uma: ou estão vidradas nos computadores ou então estão constantemente a picar-se. Fico de cabelos em pé. Como não gosto que estejam muito tempo à frente dos ditos, proíbo a sua utilização e brincamos, jogamos...mas é um constante picanço e discussões. Acabam quase sempre amuadas.
O mesmo já não acontece quando vamos para a rua, para um local onde possam correr e brincar.
Hoje saímos logo pela manhã e voltamos às 19 horas. Não me lembro de se terem zangado. O ar, a claridade e o verde fazem-lhes bem...quero lá saber das nódoas que vêm na roupa e das unhas de cavadoras! Nada que a água não lave...






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Não sou a única!!

Li hoje algures que António Guterres completa hoje 100 dias à frente da Organização das Nações Unidas. Dei por mim a pensar que sou uma portuguesa da treta que anda meia alienada porque não me tinha dado conta do tempo passar, nem me recordava de qualquer iniciativa ou intervenção.
Fui em busca. Encontrei.
No entanto, depois de ver um inquérito que estão a fazer na página da Sapo, senti-me menos anormal. Pelos vistos, o exercício das funções por António Guterres tem passado despercebido a cerca de 70% dos portugueses. Andaremos todos distraídos?


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Culpados?

9 de abril de 2017

Corre pelas redes sociais a notícia dos alunos portugueses que, por mau comportamento, foram expulsos de um resort espanhol.
Devo dizer que, se bem que tenha pena que assim seja, esta expulsão não me espanta. E, não me espanta, porque há anos que vem sendo esta loucura nestas férias da Páscoa dos finalistas.
Levantam-se as vozes. Professores, como habitualmente, culpam os pais, que não dão educação aos meninos, porque a escola, no seu entender serve para ensinar línguas, matemática e outras matérias. Pais tentam sacudir a água do capote dizendo que a escola preocupa-se mais em preparar alunos para terem boas notas e estarem nos rankings do que formar cidadãos.
Acho, como mãe, como familiar de professores e como profissional que trabalha diariamente com meninos e adolescentes, que todos têm a sua culpa.
A escola que, por um lado, sobrecarrega os miúdos com trabalhos e mais trabalhos, que não tem tempo de cumprir programas e arranja aulas extra, não dando margem aos miúdos para correrem, gastarem as suas energias, e por outro lado,não tem opções como o yoga ou outras actividades equilibradoras da energia. A escola que tenta abafar, por vezes, algumas situações de bullying e outros comportamentos graves, não dando deles conhecimento aos encarregados de educação (falo no meu caso concreto, em que a minha filha esteve envolvida numa situação em que eu deveria ter sido avisada e não fui ou em que a minha outra filha passou a chegar a casa cheia de nódoas negras, queixando-se que lhe batiam e diziam que ela tinha germes, e, alertada a escola, nada foi feito).
Os pais que vivem numa correria, tentam manter os meninos o mais ocupados sem que os aborreçam e que acham tudo muito normal. Uma mãe minha conhecida, com uma filha da idade da minha mais velha, achou perfeitamente normal que a miúda tivesse um canal do youtube onde mostrava imagens dos colegas nos balneários, sem conhecimento destes. Disse-me "todos fazem estas coisas!"
Não sei o que o futuro me reserva, mas assumo, cá em casa há castigos, há uma palmada no rabo quando há desrespeito.
Gosto muito das minhas filhas, mas não sou a melhor amiga delas, no sentido de que não temos uma relação de pares, uma relação de igual para igual. Não vou cá em parentalidades positivas ou coachings. Muito amor e carinho sempre. Peço muitas vezes desculpa e não me sinto menos mãe por isso. Mas sempre com limites. 
Curiosamente, sou a mais autoritária cá em e isso não as impede de me contarem todos os segredos, de ser a primeira a quem telefona a mais velha quando tem entregas de testes, ou quando precisam de alguma coisa.

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Ovelha negra...

7 de abril de 2017

Venho de uma família onde as mulheres sempre tiveram imensos cuidados de beleza e usam produtos cosméticos de marcas que custam os olhos da cara, embora também recorram a máscaras de beleza naturais.
Até aqui usei esporadicamente produtos de beleza. Usava da Caudalie porque gostava do cheiro e textura, mas acabavam por se estragar por falta de uso. Não me preocupava de todo com a pele. Uma verdadeira ovelha negra na família.
Há uns tempos comecei a ver fotos minhas e a ver-me cheia de rugas...e pensei que com 43 anos estava mais que na altura de começar a levar o tratamento da pele a sério. 
Fui aconselhada por uma médica (não dermatologista) a comprar os produtos da Cien, sim a marca que o Lidl vende. E segui o conselho. E estou satisfeitíssima. Muito mais que com a Caudalie, confesso. E, ao que parece, não é de espantar...ao que parece já toda a gente sabia! Andei à procura e há imensa gente, nomeadamente a Deco, a achar os produtos da marca como sendo dos melhores.
Bom e barato! Assim é que se quer.


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Aleluia! Aleluia! Aleluia!

Aleluia, aleluia, aleluia! 
Sim, bem sei que Páscoa se aproxima, mas o meu contentamento não vem, por ora, dessa circunstância.  Vem mais de ter sabido que a Google criou uma ferramenta, se é que assim que se pode chamar, denominada "Fact Check", que permite aos utilizadores verificarem da verdade de uma notícia. 
Estou cansada de ver notícias de gente famosa que morreu e afinal está viva, de gravidezes da Kate Middleton que não existem ( e nunca fazem por menos, é sempre gémeos), ou de outras coisas mirabolantes.
Penso que não sou a única a quem esta ferramenta vai ser útil.


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Faz mesmo bem!

6 de abril de 2017

Quando começou a "moda" do exercício ao ar livre, eu fã incondicional de natação, admirava as pessoas que o faziam, mas sentia-me incapaz de o fazer e não vislumbrava vantagens em relação aos ginásios.
Burrice das burrices.
Depois que, em Janeiro, comecei a fazer caminhadas (e, a propósito, já faço cerca de 15 kms por dia, repartidos em 3 vezes), mesmo com chuva e frio, mudei totalmente de opinião. Não, como já aqui referi, não me rendi à corrida, mas adoro, sobretudo em dias como os que têm estado, caminhar pelo meio da natureza, junto ao Rio Tejo. Faz-me sentir livre. Mais do que um exercício para o corpo, é uma alegria para a alma. Estou uma pessoa muito mais tranquila. Quando caminho expulso tudo o que é tóxico. Quando vou sozinha também paro para fazer alguns exercícios, e como eu, há dezenas de pessoas que o fazem.
Se perdi peso? Muito pouco...mas, ganhei muita leveza.


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Não consigo mudar!

5 de abril de 2017

Li hoje mais uma notícia relativa a um estudo, segundo o qual aquele hábito que muitas pessoas têm de pôr o despertador uns 10 minutos (ou mais ou menos) só lhes faz mal. Diz o mesmo, como já muitos outros disseram, que esse período cria uma confusão no cérebro, pois dá-lhe "permissão" para continuar a dormir e, quando este está a relaxar, acorda-o de novo. Diz também que causa mais cansaço e sonolência ao longo do dia.
Aceito tudo isto como verdade, até porque há anos que vejo estudos sobre o assunto e são, de um modo geral, todos coincidentes.
Apesar desta verdade que me entra pelos olhos dentro, mantenho-me fiel a este mau hábito. Já tentei pôr o despertador para a hora exacta de levantar. O resultado foi que desliguei o despertador, só me levantei passado um bocado e cheguei atrasada ao trabalho, por isso, deixei-me de coisas e pronto, continuo a fazer-me mal.

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Coisas que não me convencem...

4 de abril de 2017

Somos um país com uma das maiores taxas de vacinação no mundo. Devo dizer que isso me alegra, pois diz muito acerca da nossa evolução em termos de saúde profilática.
Não obstante, tenho lido, que em Portugal e na Europa têm surgido imensos casos de sarampo e outras doenças evitáveis através de vacinas incluídas no plano nacional de vacinação. Isto causa-me uma comichão incrível. Apesar de não ser obrigatória a vacinação, não entendo como alguns pais se deixam levar por novas teorias acerca das desvantagens da vacinação, concluindo que as mesmas são prejudiciais aos miúdos.
Nunca me esquece de um blog que segui aqui durante meses a fio, de uma mãe que perdeu uma filha com pouco mais de um ano, porque tinha ficado convicta dos fundamentos dessa corrente e tinha optado por não vacinar a pequena, que acabou por morrer de uma doença evitável com uma das vacinas dadas nos primeiros dias de vida.
Já li muito sobre o assunto e não fiquei convencida. Percebo que alguns pais não possam dar aos filhos vacinas fora do plano nacional de vacinação, dado o seu preço exorbitante. Mas, senhores, aquelas que estão disponíveis para todos?


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Pancas!

3 de abril de 2017

O ser humano é muito engraçado. Cada louco com sua loucura. Cada um com a sua mania.
Somos tão incongruentes por vezes. Mas penso que nessas mesmas incongruências é que está a piada e a unicidade de cada um.
Assim, a título de tontices minhas, de contradições minhas, posso dizer que:
- Não dispenso um chá quentinho antes de dormir, mesmo quando estão 40º; mas bebo leite frio nem que lá fora esteja a nevar;
- De Verão e de Inverno ando descalça pela casa; no entanto, quando vou para a cama tenho de ir de meias;
- Não gosto de chocolate; mas sou viciada em delícia de chocolate da bimby;
- Todos os dias da semana suspiro pelo fim de semana, única e exclusivamente pelo facto de, ao fim de semana não ter hora para me levantar; chega ao fim de semana e, muitas vezes, levanto-me mais cedo que durante a semana;
- Adoro ver jogos de futebol, mesmo de ligas estrangeiras, fui a impulsionadora número um da subscrição da Sport TV, mas não tenho paciência nenhuma para ver ou ouvir programas de TV ou Rádio em que se discuta tal modalidade;
- Gosto muito de roupa e calçado confortável mas não consigo andar de pijama depois de me levantar... 
- A coisa que mais me custa ao usar maquilhagem, não é maquilhar-me nem retocar a maquilhagem ao longo do dia, mas sim usar o leite/tónico desmaquilhante antes de dormir (dá uma trabalheira)!
Por aqui por casa há mais uma data de comportamentos bizarros (meus, delas, do pai e até da gata)...mas pronto, neste hospício somos todos felizes, não a todo o tempo, mas a maior parte do tempo.


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Não adianta forçar...

2 de abril de 2017

Não adianta forçar, não adianta projectarmos nos filhos as nossas aspirações. Eles são eles mesmos e não há nada a fazer.
Uma das coisas que sempre achei essencial para as minhas filhas era elas saberem tocar algum instrumento. Há exactamente 3 anos começaram com as aulas de música. Uma na viola e outra no piano. Exigia um esforço de coordenação de horários entre aulas práticas e teóricas, mas como eu "fazia gosto" em que elas soubessem música, já que eu nunca tive a oportunidade de aprender, tudo se arranjava. No entanto, apesar dos progressos na aprendizagem, notava que elas não tocavam em casa de livre e espontânea vontade.Tínhamos que ser nós a entusiasmar.
Depois de umas semanas de férias sem tocar tivemos uma conversa séria e transmitimos que, pelo menos temporariamente, iam deixar a música. Não se importaram e nunca mais falaram nisso.
Confesso que, apesar de morarmos numa zona em que há muita tradição na matéria, nunca liguei nada a cavalos. O meu marido sabe montar a cavalo, mas eu nunca me entusiasmei. Até ao dia...até ao dia em que passamos no centro equestre por acaso, até ao dia em que elas experimentaram uma aula grátis e nunca mais quiseram parar... é a loucura total, estejam a fazer o que estiverem, se falo que são horas de equitação é vê-las iluminarem-se...é um sorriso tão cristalino que têm quando estão no cavalo que só visto. E eu... aprendi a gostar também!

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Coisas que me entristecem...

1 de abril de 2017

Desde que estou a trabalhar na área da família e com as crianças, tenho constatado que, ao contrário do que pensava, ainda há muitas pessoas que têm filhos só porque sim, ou só porque acontece...
Sei bem que acidentes acontecem (embora seja muito fácil evitar uma gravidez indesejada), mas o que me deixa espantada não são os nascimentos resultantes dos ditos. O que mais me tem espantado é a quantidade de pessoas jovens que vão viver juntas ao fim de dois o três meses de namoro e, zás, ao fim de pouco tempo arranjam um bebé. 
Não tenho nada contra que as pessoas morem juntas quando lhes apetece. Mas penso que deveriam pensar muito bem antes de verem se a vivência resulta e se estão preparados para ser pais e mães à séria. 
São inúmeros os casos que me passam pelas mãos de crianças que, quando nasceram, os pais já não estavam a viver juntos, que ficam indefinidamente ao cuidado dos avós, porque os pais já partiram para outras relações e o novo companheiro não aceita bem o filho da anterior relação e, mesmo de crianças que não contactam com os pais ou com as mães há meses ou anos...
Apesar de dar graças a Deus por existirem avós e tios, padrinhos e madrinhas que se dispõem a tomar conta dos meninos e a prover pela sua subsistência e desenvolvimento em todos os níveis, continuo convencida que ninguém substitui a figura dos pais, o papel que cada um deles tem...nem mesmo as ditas mãe que, quais guerreiras, são mães e pais, ou os pais que são pais e mães...


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De doidos, senhores!!

Chego a casa depois do passeio após o jantar. Deito as Minis. Venho até ao PC, entro no facebook e fico triste e consternada, aparece-me em  parangonas a notícia de que o actor Ruy de Carvalho, a quem muito admiro e respeito faleceu de ataque cardíaco. Chamo o marido e digo-lhe e ele também fica a lamentar.
Dou mais uma volta pelo meu feed de notícias e uns quantos posts abaixo vejo a publicação de uma notícia em que se dá conta da irritação da filha do Ruy de Carvalho, Paula de Carvalho, com o boato sobre a morte do pai...Ufa!!! Suspiro de alívio...não é que o senhor vá ser eterno, mas sentirei a sua morte (se morrer primeiro que eu) como uma grande perda!!!
Aborreci-me com a porcaria do facebook e das notícias nas redes sociais. Vim para a blogosfera. Estou enjoada de tanto sensacionalismo...Haja recato senhores jornalistas (se é que assim se podem chamar)!!!


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