Sem palavras...

31 de agosto de 2017

Faço o que posso para ajudar as associações de animais...cá em casa adoptamos há 7 anos uma gata de rua, temos uma cadela, e milhentos peixes. Tivesse eu uma moradia e, certamente, teria muitos mais bicharocos.
Fiquei de boca aberta e coração apertado ao ler, na edição da Sábado de hoje, que, no ano transacto foram abatidos 9.462 animais abandonados...Não sei que dizer, não sei que fazer.
Para além dos que vivem na rua e que lá sempre viveram há os imensos que são abandonados pelos donos (coisa para mim inconcebível). Muitos alegam que não têm forma de os sustentar e outros que não têm forma de pagar as contas do veterinário. No entanto, se procurarmos bem, há muitas associações por aí que os recebem e que têm protocolos com veterinários.
Tenho-me farto de pugnar pela existência de um hospital veterinário público em todas as cidades. Se em cerca de 52% dos lares portugueses existe um amigo de 4 patas, de que estamos à espera? Mas que raio de país é este onde (e muito bem) se criminalizam os maus tratos a animais, onde os tribunais têm de decidir, em caso de divórcio, com quem fica o patudo, e não tem uma rede de cuidados médicos acessível a todos???
É que quando todos os outros nos abandonam, só eles ficam!!!

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Fico na dúvida...

Considero-me um espírito aberto...nunca fui acusada de ser retrógrada.
Também sei que há estudos para todos os gostos, com os mais variados resultados. Mas, já não é a primeira vez que leio notícias sobre estudos feitos por uma qualquer universidade sonante com a mesma conclusão...portanto fico sempre na dúvida se sou eu que não estou a ver bem as coisas.
Acabei de ler uma notícia num jornal português de grande tiragem, segundo a qual, num estudo levado a cabo numa universidade americana, concluiu que manter relações sexuais com amigos (sim, apenas amigos) fortalece a amizade. Ora, para mim, quem é meu amigo, amigo a sério, não tem sexo. O que não significa que ache estranho que alguém se apaixone por alguém que começou por ser seu amigo. Também não acho estranho que se mantenha uma relação de amizade com alguém com quem já se teve intimidade num período de namoro, paixão casamento ou outra situação específica. 
O que eu acho estranho e não me convence é que possamos ter uma amizade séria com alguém e que essa amizade implique intimidade, ou que se ela acontecer as coisas continuem iguais, o que a amizade saia fortificada.
Mas, pronto, tenho de dormir sobre o assunto. Se calhar os meus conceitos são demasiado rígidos!


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Ainda bem que o fiz...

30 de agosto de 2017

Sempre fui um bocado paranóica com a saúde das minhas filhas. A ideia de poderem ter um problema grave, como, infelizmente, acontece a tantos meninos por aí, leva a que aposte imenso na prevenção (dou as vacinas do plano e fora do plano) e a que tenha outros cuidados. Não sou paranóica com gripes e gatroenterites, alergias e afins. Mas há coisas (doenças) que me arrepio só de ouvir falar.
Daí que nunca, mas nunca tenha hesitado em fazer preservação das células dos respectivos cordões umbilicais, ainda que, na altura tivesse custado bem acima de mil euros fazê-lo. Muitos me disseram que era uma palermice. Mas há coisas em que prefiro nunca pensar que poderia ter feito e não fiz.
Não são muito frequentes as notícias sobre curas com o uso das células estaminais. Mas, uma que seja deixa-me mais convencida de que fiz o correcto e de que, se puder vou prorrogar o período da sua conservação.
Imaginem como se sentiram estes pais aqui referidos.

Elham, uma menina iraniana de 12 anos, diagnosticada em 2014 com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) - um tipo de cancro caracterizado pela produção excessiva de glóbulos brancos imaturos, que interfere com as funções vitais do organismo - ficou curada após ter sido submetida a um transplante com células do sangue do cordão umbilical da irmã.
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Alguma dica...

29 de agosto de 2017

A minha Mini mais velha está completamente vidrada na leitura. Hoje comprei-lhe o décimo livro das ultimas três semanas. Todos da Enid Blyton. 
Fico contentíssima por ela devorar livros, mas a minha carteira não fica tão contente. Se considerar que cada um custa 9, 90 mais ou menos...prefiro nem fazer as contas. Quando saio para ir ao hipermercado é rara a vez que não trago um livrinho a ser devorado em 24 a 48 horas.
Algum de vós tem livros em segunda mão desta autora ou do género que me queira vender mais baratinho? Conhecem algum sítio onde possa arranjar? ´É que, para nosso azar, as biblioteca aqui da zona não é muito recheada deste género de livros.
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Eu não sou normal...

Por aqui e por ali vejo artigos com dicas e conselhos para enfrentarmos mentalmente o regresso ao trabalho, para ultrapassarmos a "depressão pós férias".
Bem sei que, quando chegar aí a Novembro, estarei ansiosa pelos diazinhos entre o Natal e o Ano Novo. Mas, confesso que acho esta coisa de "depressão pós férias", uma coisa que não me diz nada. 
Gostei de estar de férias? Claro que gostei. Mas, chegada a esta altura, em que só se vê material escolar em tudo que é hipermercado, em que as lojas estão inundadas com as novas colecções de Outono-Inverno, ao fim de 35 dias (seguidos) de férias, já só me apetece organizar tudo para o novo ano (sim, porque para mim os anos medem-se de Setembro a finais de Junho, ou seja, pelos períodos escolares delas). Além disso, e chamem-me mãe desnaturada ou má mãe, confesso que já  me saberá bem que as pequenas voltem aos seus afazeres e que nos encontremos cheias de saudades ao fim do dia.
Resumindo e concluindo: ao contrário dos seres humanos normais, eu não estou nada aborrecida (nem uma pontinha) por a vida voltar à rotina.


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Não me aborrece...

27 de agosto de 2017

Gosto muito dos dias grandes...do sol, da claridade e da luz.
Mas, devo dizer que estou um bocadinho cansada do calor. De transpirar a toda a hora.
Por isso, não me aborrece nada a ideia de um dia ou dois de chuva. Vá, ou três ou quatro. a chuva é precisa e uns dias mais fresquinhos vão-me saber bem!
Serei a única?
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E, então???

23 de agosto de 2017

"E, então? " É o que me apetece perguntar ao passar os olhos pelas notícias e ler não sei quantos títulos com a mesma notícia que uma não sei quantas secretária de estado assumiu a sua homossexualidade e o fez por motivos políticos. 
Não li o resto das notícias, confesso, daí que a minha opinião possa ser injusta. Mas, o facto de a assunção da homossexualidade por quem quer que seja neste país ser notícia, só mostra que, de facto, estamos muito longe de ser um Estado de Direito Democrático, fundado no princípio da igualdade. E mostra, também, na minha opinião, que as pessoas se aproveitam dos mais variados aspectos para serem notícia.
Quero lá saber que a senhora seja lésbica, heterossexual ou bissexual. Acredito que, para muita gente, a orientação sexual de um político, ou de alguém que ocupe um cargo público, possa ser relevante. Mas, acredito ainda mais que, enquanto continuarmos a dar relevância extrema a revelações como esta, do foro privado, para fazermos juízos acerca das capacidades políticas ou profissionais das pessoas, não sairemos da cepa torta! 
Não acho que seja uma acto de coragem, como ela própria define. Acto de coragem é viver a sua vida de acordo com as suas orientações sem esconder nada. Nunca, fazer disso uma notícia e um motivo político!


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É desta!!!

22 de agosto de 2017

Em casa dos meus pais nunca fomos muito dados a chinelos ou pantufas, embora tivéssemos calçado próprio para escola e dias de não escola. Depois que tive a minha própria casa, com excepção feita à época em que usava saltos muito altos, nunca foi nosso hábito usar calçado só para casa, já que o meu marido também não tinha essa hábito.
De há uns tempos para cá, em que comecei a usar o meu aspirador com depósito de água, que comecei a pensar seriamente em mudar de atitude, depois de ver a quantidade de lixo que havia no chão da casa, mesmo quando aspiro várias vezes por semana.
Tentei sensibilizar os elementos da família, mas não se mostraram receptivos. 
Parece-me, contudo, que, depois de os fazer ler este artigo, estão dispostos a colaborar comigo. Na verdade, há uma doença que se encontra na sola dos sapatos e que pode ser mortal. Há uma bactéria chamada Clostridium difficile, responsável por doenças gastrointestinais. A toxina produzida por esta bactéria, em alguns casos, provoca diarreia aquosa e, se não for tratada a tempo, pode gerar uma inflamação do cólon que põe a vida em risco.
Vou tratar de arranjar um móvelzinho ali para a entrada, para guardar sapatos e chinelos, porque, confesso, detesto ver sapatos e chinelos nas entradas das casas das pessoas que visito, logo também na minha detestarei.
Como sempre, mais uma lição de sabedoria dada pelos povos asiáticos, que já o fazem há muito.



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Já me cansa...

Já me cansa...já me cansa esta conversa moderna de que não se devem dar bonecas às meninas e carros ou bolas aos rapazes e apenas coisas que estimulem a criatividade. Ao que me lembra, a primeira vez que ouvi falar nesta polémica, foi por causa dos brinquedos que eram oferecidos na happy meal do Mcdonalds. 
Penso que, se uma menina gosta de brincar com bonecas, sejam elas Barbies ou Nenucos (pessoalmente detestava as primeiras até a minha Mini mais velha se apaixonar por elas), deve deixar-se...se um rapaz gosta de jogar à bola ou de carros deve, igualmente, deixar-se. Se, por outro lado, a menina gostar de bolas e carros, não vejo qual o problema, nem qual o problema de um menino brincar com Barbies... Cada um brinca com o que gosta e pronto...
Daí até defender-se que se deviam banir esses brinquedos porque estimulam a existência de preconceitos sexistas vai um mundo...continuo na minha de que sexismo é, por modernice, impedir-se os miúdos de terem brincadeiras femininas ou masculinas só porque tal não fica bem!


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Da estupidez humana...

19 de agosto de 2017

Já aqui disse que não sou mulher de selfies e pronto. Tiro uma ou outra para pôr na fotografia de perfil do facebook quando me canso da que lá está. Desenganem-se, não vou aqui tecer comentários sobre as pessoas que tiram muitas selfies. Não me aquecem nem me arrefecem aquelas pessoas que passam a vida a fazer caras para o telemóvel e fazem beicinho... O que me irritam mesmo, são aquelas pessoas que causam perigo a terceiros por causa da mania de se fotografarem. Estou chocada por, mais uma vez, um golfinho bebé ter morrido, desta vez em Espanha, após ter dado à costa, por estupidez dos humanos que não hesitaram em sujeitá-lo centenas de selfies e, assim, a um stress tremendo que o matou! Fico mesmo furiosa com este exibicionismo. Juro-vos, estou piurça!


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Modernices que não me convencem...

16 de agosto de 2017

Sou uma pessoa de espírito aberto...quer no que toca a novos sabores e texturas de alimentos, quer quando à forma como são confeccionados ou servidos (só não me convidem, por ora, para comer insectos).
No entanto, se há conceito que não entendo e que não seria capaz de experimentar, por mais apetitoso e sensual que seja é o da body food. Neste, a comida é servida numa enorme travessa: o corpo de uma pessoa semi-nua. Não há talheres, só pratos e dedos, para comer em buffet comida que os conceituados chefs. servem. Vai haver um evento destes organizado por um conhecido chefe português, em 22 e 25 de Agosto.
A comida poderá ser maravilhosa, mas eu era incapaz!



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O poder de certas pequenas grandes coisas!

De um modo geral, oiço rádio. As Minis são fãs da Comercial e da RFM e, por isso, no carro, andamos sempre sintonizadas numa destas duas estações. As Minis são "Prós" em música actual e já lá vai o tempo em que tinham de gramar a "M80" por causa da devoção do pai a tal estação.
Há dois dias, decidi fazer uma playlist com as músicas que me marcaram desde a adolescência. Acabarei por partilhar aqui quando estiver pronta. Devo dizer que adorei, amei, ouvir músicas que não ouvia há anos. Fez-me reviver lugares, pessoas, cheiros, cores, sabores...enfim, uma panóplia de coisas boas. Dei por mim a dançar com as minhas filhas, com a gata e com a cadela ao som de músicas como "Boys don´t cry" dos The Cure, com a voz única do Robert Smith. Dei por mim de braços no ar, como num concerto...
No fim disto tudo e depois de contar isto a uma amiga, ela sai-se com uma expressão expectável "E percebeste como estamos velhas e como o tempo passou! Na verdade, até posso ter pensado que o tempo passou, mas, acima de tudo, tenho a noção de que tenho uma vida cheia de momentos inesquecíveis, muitas alegrias (algumas fúrias e tristezas também), e, acima de tudo, muitas emoções.
Senti que não passei pela vida até aqui. Vivi e vou continuar a viver. É, a música fez-me lembrar, mais uma vez, a sortuda que sou e que as memórias são fantásticas.



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Perspectivas!!!

14 de agosto de 2017

Sou uma das colaboradoras (como tantos outros milhões) do Tripadvisor. Gosto muito de opinar (sobre tudo e sobre nada, como é mote do blog) e, por isso, sempre que vou a uma sítio sobre o qual mereça a pena falar (muito bem ou muito mal), lá vou eu escrever e mandar umas fotos (isto de as câmaras dos telemóveis terem bastante qualidade ajudou).
No entanto, ao contrário do que seria de esperar e do que acontecia antigamente, não me deixo impressionar muito pelos comentários que leio sobre um restaurante, um hotel ou um local que pretenda visitar. Já lá vai o tempo. Com efeito, já me aconteceu tantas vezes dizerem muito bem de um restaurante em termos da comida e eu ficar absolutamente desiludida e muito mal do staff e eu ficar agradavelmente surpreendida. 
Tenho vindo a pensar que, provavelmente, como gosto muito de comer, tenho expectativas muito altas quanto à comida, e sou muito benévola com quem trabalha nos locais que frequento.
Enfim, perspectivas!


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Nesting??? Somos absolutamente fãs!

12 de agosto de 2017

Gostamos muito de sair, de conhecer novos sítios e de passear. Mas, além disso, somos absolutamente fãs do "nesting". Esta expressão é uma expressão moderna para designar uma coisa tão simples como ficar em casa, confortavelmente. 
Gosto muito dos fins de semana em que, por um motivo ou outro, elas não têm equitação ao sábado, actividades ligadas à catequese ao domingo, e nos podemos levantar à hora que nos der na cabeça, cedo ou tarde. Basta-nos não ter compromissos. Gostamos de ficar por aqui a fazer jardinagem (e que boas que eram as alfaces), a ver filmes cómicos e comer pipocas, ou a experimentar gordices na cozinha.
Claro que não gostamos de passar assim todos os fins de semana, Mas a ideia de termos um fim de semana sem horários a cumprir é fantástica.
A única condição que eu tenho para fazer um fim de semana assim é ter a casa minimamente arrumada. Só me consigo dedicar ao dolce far niente com tudo nos lugares.
Pelos vistos o dito "nesting" está a ganhar cada vez mais fãs, havendo quem altere a decoração da sua casa para aproveitar recantos para estes momentos de sossego, porque, comprovadamente, reduz os níveis de ansiedade. 
Eu já sou fã há anos. Gosto de viver devagar.

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E pronto...foram-se as férias...

10 de agosto de 2017

Trolleys à porta de casa, tudo pronto par irmos comer um sushi e ir de férias.
A Mel foi dar o seu passeio de final da manhã e ao regressar a casa, ao sair do elevador com portas de correr, a porta fecha e entala-lhe a perna. Fica com a perna no ar e chora.
Toca a pegar nos documentos dela e a telefonar para o Vet. Pelo caminho elas choram, e eu tento acalmar as hostes. Rx feito, perna partida e mesmo muito partida.
Cirurgia amanhã às 8 horas e 30 minutos em Lx.
São aquelas coisas que podem acontecer e que agora nos aconteceram. Estamos de coração nas mãos.
Já nem tenho vontade nem vou mais de férias.
Tratamentos e pensos. Preferimos estar por aqui, com o vet conhecido.
Coitadinha da minha menina!


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Coisas absolutamente ridículas!

8 de agosto de 2017

Uma das coisas ridículas que eu nunca pensei fazer, mas que me aconteceu, foi fazer uma festa por a minha Mel (cadela) fazer xixi e cocó na rua, quase tão grande como quando as minhas filhas usaram pela primeira vez o bacio!
Se me dissessem que eu ía fazer isso desatava-me a rir e achava que estavam doidos.
Isto de nos apaixonarmos pelos bichos é assim uma coisa de doidos.
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Ainda não percebi bem!!!

Costumo escolher com algum cuidado os sites onde leio as notícias e sou medianamente inteligente para perceber quando há notícias falsas.
O que eu ainda não percebi bem é a atitude de quem comenta. Não consigo perceber se as pessoas o fazer, como se diz na gíria, para "meter nojo", ou se são realmente ignorantes.
Acabei de ler uma notícia sobre uma cantora muito famosa na minha juventude, a Sinead O`Connor. Sabia que ela tinha doença mental. Sabia que ela tinha doença bipolar. Mas se fiquei chocada ao ler algumas das frases que proferiu num vídeo em que faz um apelo para que não a deixem sozinha (afirmando que a doença pode calhar a qualquer um e que o pior é o estigma, o abandono dos familiares e amigos, pedindo para visitarem os doentes mentais e lhes darem amor), mais chocada fiquei com os comentários de leitores. Custa-me a acreditar que, em pleno século 21, ainda haja pessoas que pensam que ela sofre desta doença por ter desrespeitado o Papa João Paulo II (o Santo deve estar a rebolar-se no túmulo), e há quem diga que é a falta de dinheiro.
Realmente, estamos muito pouco alertas para a saúde mental. Acho que há muito bipolar por aí que ainda não foi diagnosticado...muito atrasado que precisava de muito amor!

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Pornográfico!!!

3 de agosto de 2017

Pornográfico!!! É o que me apetece dizer ao saber que um jogador de futebol, o Neymar, vai
ganhar no PSG a quantia de 5 milhões de euros brutos por mês.
Não sou nada dada a discursos sobre o mundo de futebol e os valores envolvidos. Embora me choquem alguns, passo ao lado. Mas desta vez não pude deixar de reflectir...bem sei que líquido receberá muito menos...mas, ainda assim, acho pornográfico.
Pronto! Acho mesmo!
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Não sei se acho bem...

1 de agosto de 2017

Já aqui o referi várias vezes, gosto muito de ser mulher. Reconheço um valor enorme às mulheres, não tenho vergonha em dizer, com convicção, que a generalidade das mulheres com quem me cruzei, ao longo da minha vida, são mais resistentes e tenazes que os homens.
Bem sei que cresci numa época em que as desigualdades entre sexos já estavam esbatidas e que, até hoje, não fui nunca discriminada em razão do meu sexo. Ou seja, não me posso queixar.
Também sei que nem todas as pessoas tiveram a minha sorte e que ainda há muitas mulheres a sofrerem por o serem.
No entanto, tudo ponderado, não se se acho bem a obrigatoriedade imposta às empresas públicas de terem, pelo menos, 1/3 de mulheres na administração. Não acho muita graça a estas coisas das "quotas" e penso que mais do que se garantir que as mulheres ocupam tais lugares através de uma imposição do género, é necessário criar políticas, tomar medidas, que permitam às mulheres aceder a esses cargos em situação de igualdade. Porque a igualdade pressupõe tratar o que é igual como igual e o diferente como diferente. Se somos nós que damos à luz os filhos, tendo que passar pelos incómodos da gravidez, não podemos ser penalizadas por causa disso. Se amamentamos e temos de nos ausentar, não podemos ser penalizadas and so on.
Igualdade de oportunidades sim, mas não por imposição!


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