Este ano não vai mudar!

28 de dezembro de 2017

Todos os anos, chegada esta altura, ouço os mais variados propósitos de familiares e amigos para o novo ano. Eu nunca os faço. 
Sou daquele tipo de pessoas que acha que não vale a pena protelar o que quer que seja, que o melhor é começar aqui e agora.
Estive tentada a iniciar a minha caminhada de perda de peso (este é um dos propósitos que mais vezes ouço) no dia 2 de Janeiro, no entanto decidi começar já, variando a ementa da noite de passagem de ano. Ganhei uns bons quilos durante o ano de 2017, sobretudo porque me dediquei imenso à culinária. É uma coisa que eu adoro: cozinhar para aqueles de quem gosto e partilhar uma bela refeição. No entanto, terei de restringir-me ao uso de alimentos verdadeiramente saudáveis. 
Propus-me também ler mais. Adoro ler. Em 2016 li mais de 50 livros. Em 2017 nem 5. E, tal como com a perda de peso, não protelei. Retomei as minhas leituras.
Assim, tal como nos outros anos, não espero pela transição de ano.
Fora estes desejos (perder peso e ler mais), todos os outros propósitos dependem mais da sorte que da minha vontade, por isso aguardemos serenamente.




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Coisas que me deixam triste...

25 de dezembro de 2017

Apesar de me ter rendido à modernice de comprar os fritos de Natal, de forma a que me reste tempo e a vida fique mais facilitada, há coisas relativamente às quais não há meio de me modernizar.
Nunca, desde que me lembro existirem os telemóveis, as SMS foram o meu veículo de saudações natalícias aqueles a quem considero amigos. Nem mesmo aos conhecidos. 
Morro por postais de Natal (postais e cartas em geral, diga-se) e os meus amigos sabem disso. Mas, se não se querem dar ao trabalho de escrever um postal, já fico contente com um telefonema. E eles sabem. 
As mensagens escritas são me absolutamente indiferentes, nada me dizem, quando são completamente estandardizadas. Mas confesso que as que têm como remetente pessoas que, de uma forma ou de outra me são próximas, fico deveras aborrecida, num meio de tristeza e desilusão.
Recuso-me a modernizar. Telefono aqueles de quem gosto muito. E quando alguém de quem gosta me manda uma SMS, mal possa ligo de volta. Isto, já para não falar nas mensagens facebookianas ou via messenger...


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Sinais dos tempos...

Num dos poucos jornais com tiragem hoje, o Diário de Notícias, vem um artigo sobre os hábitos de consumo dos portugueses no Natal em termos de alimentação. Concluí-se ali que aumentou em cerca de 50% o número de refeições natalícias adquiridas em hipermercados.
Por aqui também nos rendemos à compra dos sonhos, das filhoses e das rabanadas em detrimento da confecção em casa.  Gosto muito, muito de cozinhar e a tarde do dia 24 é passada na cozinha a fazer bolos e biscoitos com as Minis, mas confesso que não tenho paciência para estar em frente da frigideira. Detesto o cheiro a fritos e se na pastelaria que frequento fazem essas iguarias de uma forma que agrada aqui em casa, não vejo porque me sacrificar ou sacrificar a avó. Preferimos passear e dedicar apenas uma tarde à cozinha.
Devo confessar que também não sou fã dos doces de Natal, com excepção da aletria e essa faço-a.  Os outros, prefiro que terceiros os façam enquanto aproveitamos o tempo para brincar e passear!


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E, é isto...

23 de dezembro de 2017

Porque precisamos de ter o nosso coração quentinho e em paz para receber o menino, é época de guardar as mágoas, os mal-entendidos e o enchermos daquela felicidade que apenas vem quando fazemos os outros felizes. E não só aqueles que amamos, mas, sobretudo aqueles que nos são indiferentes ou de quem não gostamos tanto. O Natal tem de acontecer no 💖
Feliz Natal a todos os meus amigos. E...pensem nisto: Não há Natal sem que nasça o Menino Jesus em nós, ainda que tenhamos muitos presentes no sapatinho!






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Desbafos...

20 de dezembro de 2017

Há dois anos a trabalhar na área da família e dos menores concluo que, de facto,  é muito bom que determinadas pessoas não queiram ter filhos, apesar de terem as condições materiais mais que propícias para o efeito. 
Não me impressionam (e entendo) as pessoas que têm muitos filhos e que passam dificuldades por isso, mas que têm afecto para os miúdos e fazem-nos sentir amados e seguros.
A maternidade e a paternidade só se sentem vivendo, seja em filhos biológicos seja com filhos adoptados. Nenhuma descrição que nos façam previamente nos fará alcançar com precisão aquilo que ser pai e mãe implica. Mas, ser pai e mãe mesmo.
O que me impressiona pela  negativa é continuarem a existir pessoas que insistem na maternidade e paternidade mesmo depois de uma experiência absolutamente negativa, só porque sim, só porque é "giro", só porque têm uma relação nova e querem ter mais um fruto dessa relação ou porque é "bem" adoptar. Depois temos miúdos completamente famintos de afectos, a viver em mundos totalmente separados dos pais e crianças que são devolvidas depois de começarem a estabelecer vínculos no âmbito da adopção porque têm problemas de saúde, porque não são aquilo que os adoptantes imaginaram.
 E a realidade de quem tem tudo o que o dinheiro pode comprar e não tem amor entristece-me muito mais do que aqueles que partilham um minúsculo espaço com pais e irmãos, mas têm sempre um colo à espera.

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Os dias que mais gosto...

19 de dezembro de 2017

De todos os dias do ano, de todas as férias do ano, os que se situam entre uma semana antes de Natal e o Ano Novo, são os que mais gosto. 
Há quem prefira as férias de Verão. Pois bem. Concordo que é muito bom o tempo quente e os dias grandes. Mas esta altura do ano é mágica para mim. 
Este ano, não obstante não goze férias nesta altura, está a ser mágico. Frio e muito sol. Começo a trabalhar cedo para poder sair ainda com claridade e passear com as Minis, a patuda e o pai. Depois de umas belas caminhadas gosto de entrar numa pastelaria aconchegante e beber um chá ou um capuccino. E, ao regressar a casa, já de noite, ter as ruas iluminadas por milhares de luzes em forma de estrelas. São os meus dias preferidos de todos!


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Coisas que não mudam no meu Natal...

13 de dezembro de 2017

Actualmente existe uma panóplia de enfeites de Natal, de todas as cores e feitios, coisas verdadeiramente giras. Vejo árvores arranjadas por quem tem mesmo jeito para decoração e outras decorações fabulosas. 
Quase todos os anos altero as decorações de Natal. Ás vezes parece-me um desperdício de dinheiro, mas gosto especialmente de comprar as coisas de Natal e todos os anos cedo e acabo por me deixar levar. No entanto, por mais que me tente modernizar já aprendi que há uma coisa em mim que nunca vai mudar: o Natal é encarnado. Decorado a encarnado e a árvore de natal tem de ser verde. Não me transmitem o espírito de natal árvores de outras cores que não tenham um toque predominante de encarnado. Vario todos os anos na "bonecada", mas o encarnado e o verde têm de ser dominantes.
Paranoias...


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Anti-social? Eu?

9 de dezembro de 2017

Pergunta hoje o Sapo na sua habitual sondagem, a quantos jantares de Natal eu vou. 
Compreende-se, nesta altura do ano, multiplicam-se os jantares de natal disto é daquilo. É do trabalho, da empresa do marido, da escola das meninas, da catequese, da natação, and so on...
Ao da escola e da catequese irei. Mais por elas que por mim. Gosto de ver a euforia dos pequenitos.
É certo que aproveito alguns dias de férias para estar com alguns amigos e, quem sabe, partilhar um jantar. No entanto, também o faço em outras alturas do ano em que estou de férias ou fins de semana XL, como os últimos dois. Daí que não lhes possa chamar jantares de Natal.
Aqueles típicos de Natal, com trocas de prenda e tudo, não sou coisa do meu agrado. Posso parecer um pouco anti-social, mas não faço "fretes". Gosto mesmo de partilhar as minhas refeições com as pessoas de quem gosto à séria, e os jantares desta época são muitas vezes impregnados de hipocrisia... As trocas de prendas "pseudo-secretas", por vezes, dão origem a amuos e críticas... Por isso, prefiro gastar os 20 ou 30 euros de cada um dos diversos jantares para partilhar com os meus amigos à séria, num registo mais intimista.



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Admiro muito mesmo quem assim trabalha!

3 de dezembro de 2017

Há imensas profissões que eu admiro por aquilo que exigem das pessoas, se bem que todas, absolutamente todas sejam necessárias. Admiro muito os professores e os educadores, por exemplo.
No entanto, se há pessoas que eu admiro são aquelas pessoas que trabalham durante a noite (como os padeiros, os polícias, os médicos, enfermeiros e afins). Mas, dentro deste grupo de pessoas, ainda admiro mais quem trabalham turnos com noites incluídas. Acho terrível a variação dos horários.  Está comprovado que, quem trabalha em turnos nocturnos ou rotativos, com noite incluída, é mais propenso a ter ataques cardíacos e alterações hormonais.Também acho horrível, como acontece com o papá das Minis, quem tem de trabalhar 24 horas seguidas. É terrível.
Eu já assim tenho imensas dificuldades em dormir. Se tivesse horários rotativos ficava louca.
Aqui deixo a minha homenagem a todos os que sempre, ou às vezes, têm de prescindir do horário normal do sono.


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E, que tal, um abraço?

2 de dezembro de 2017

Há dias em que parece que todos acordamos virados do avesso.
Hoje estive sozinha com elas e foi um desses dias. Acho que apenas a Mel e a Mimi (cachorra e gata) não gritaram e não se zangaram. Foi um dia desgastante de desobediência delas e falta de paciência da minha parte.
Depois de quase chegar à exaustão com tanta implicância, achei que a solução poderia passar pela técnica do abraço. Quando ela (a Mini mais nova) se preparava para disparar mais um rol de barbaridades que poderiam acabar muito mal, quando ela ia abrir a boca  tapei-lha e abracei-a muito, muito forte. Nem sempre é fácil fazer isto em dias em que durmo mal, em que a cabeça rebenta e não tenho paciência.
Tudo sossegou depois do abraço. Não sei qual de nós precisava mais, se eu se ela!

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