Reflexão...

30 de dezembro de 2018

Por esta altura, o ano passado, propus-me a uma série de objectivos. Uns consegui, outros não. Não veio nenhum mal ao mundo por aqueles que falhei.
2018 foi um ano muito bom. Muito bom porque foi vivido com tranquilidade, com um pequeno sobressalto aqui e ali, mas sempre com muita gratidão. Gratidão pelo dom da minha vida, pela vida das minhas filhas e marido. Gratidão pelos pais fantásticos que tenho. Não preciso de grandes coisas ou acontecimentos para ser feliz. 
Preciso apenas daqueles que estão comigo sempre e com quem eu estarei sempre. Decidi afastar-me de quem não me acrescenta e apenas estava a ocupar espaço e isso só me fez bem. Mas Deus, generoso como sempre, trouxe-me a amizade de duas pessoas que foram o que de melhor me aconteceu no ano que agora finda : a Dalia Roque e a Joana Crispim!
Para 2019 apenas desejo que seja tão bom como 2018 e o segredo será o mesmo: encher o meu coração de alegria por aquilo que tenho. A gratidão, que aprendi com o reiki em 2017 (obrigada Lina Fernandes), é e será sempre a chave da minha felicidade.



Read More

Terapias...

27 de dezembro de 2018

Cada um tem as suas formas de escape. Durante muito tempo tive a leitura como escape. Depois de passar os dias a ler histórias mais ou menos dramáticas mas reais, por motivos profissionais, pouco me apetece ler. Apetece-me mais algo manual, como já vos disse.
Este é o meu último de 2018 e talvez o trabalho que mais me deu prazer fazer em crochet, pela luta que deu.


Read More

25 de dezembro de 2018

Tenho o meu telemóvel carregado de sms. Imagino que tenham frases fantásticas sobre o Natal e alguns, certamente, trazem imagens ou gifs ainda mais bonitos.
E tenho pena que assim seja. Algumas (a maior parte) delas nem abro, ao ver que o remetente é alguém que considero.  Entristece-me perceber que, para algumas pessoas, o meu número de telemóvel é apenas isso: mais um número de telemóvel para despachar uma mensagem formatada. Aos que realmente são importantes para mim telefonei...Alguns antes que eu tivesse tempo de o fazer enviaram-me uma dessas mensagens standard.
Como dizem os brasileiros "aceita, que doí menos". Aceito, mas não me dou ao trabalho de ler as mensagens...
Perdoo, porque o Natal é isso mesmo. Mas, de algumas pessoas, preferia silêncio a uma sms. Prefiria ficar na dúvida sobre se foi um esquecimento provocado pela correria natalícia, do que ser despachada com mais 6432698603 mensagens e ser mais uma.
Read More

E cá chegamos....

23 de dezembro de 2018

E cá chegamos a mais uma das minhas alturas do ano preferidas...Adoro as férias de Natal. Felizmente tenho sempre férias nesta altura e o meu marido também tira.
Penso mesmo que gosto mais destas férias que das de Verão, sobretudo, quando, como este ano, está sol e frio.
Dá-me um prazer imenso passear pela baixa de Lisboa e depois parar para um chá quente numa das pastelarias fantásticas daquela zona. Gosto da iluminação de Natal e, confesso, da desculpa para mais um mimo a reconfortar a alma.
Todos os anos faço questão de chegar ao Natal em paz com todas as pessoas que fazem ou fizeram parte da minha vida. Uma paz interior de bem querer e de nenhum sentimento negativo guardar, mesmo que isso não implique ter de falar com alguém, abordar o que quer que seja. Deito fora todo o lixo que possa trazer dentro de mim e esta paz basta-me.
Este ano não é excepção e penso mesmo que essa paz e essa limpeza da alma e coração são o motivo para a felicidade sem sentido que sinto nestes dias.

Feliz Natal para todos vós!
Read More

Para lá do que é razoável.

10 de dezembro de 2018

Não nasci em Vila Franca de Xira. Vim aqui parar por força do destino. No entanto, as quase duas décadas que passaram desde que aqui vivo, fizeram dela a minha cidade de coração. Há tradições, locais e pessoas fantásticas em Vila Franca de Xira.
Não sei se por ser de uma zona onde a Festa Brava não é sequer um acontecimento raro, porque simplesmente não há , nunca gostei de touradas.
Se sou contrária a elas? Sim, sou. Mas não sou contra as pessoas que gostam delas e aprendi a viver sem conflitos numa terra em que se ama a lide e as corridas.
As touradas (ou o ser-se anti-touradas) são um assunto para mim como o é o futebol, a política ou mesmo a religião. Geram paixões, opiniões inflamadas e levam a atitudes irracionais. Por isso, não discuto sobre o assunto e só me manifesto entre os mais próximos, se questionada. Além disso, tenho muito mais com que me ocupar.
No entanto, não posso deixar de assinalar com alguma tristeza e até mesmo irritação, que, na escola que as minhas filhas frequentam, alguns meninos e meninas sejam ostracizados e vistos como extraterrestres por não apreciarem as corridas, as largadas ou mesmo as sevilhanas. Ou seja, com tudo o que está relacionado.
Se ensino aqueles que de alguma forma posso influenciar, seja em casa, seja no trabalho, a serem tolerantes nesta matéria, não posso contudo ficar calada e ser tolerante com este tipo de atitudes, sejam elas com que crianças forem.



Read More

Que a tua mão esquerda...

9 de dezembro de 2018

Adoro o Natal. Não sei se mais agora que tenho as minhas filhas (apesar de elas já não vibrarem tanto como outrora) ou se vibrava mais quando era miúda.
Esta época é sempre para mim também uma altura de descoberta de mim (estamos sempre em evolução) e de descoberta dos outros.
Multiplicam-se por todo o lado as iniciativas em prol dos mais necessitados. Acho bem. Nunca é demais ajudar quem precisa. 
Lamento é que muitas pessoas só façam questão de ajudar porque se lembram que é Natal como forma de aliviarem as suas consciências, penso eu. E lamento, acima de tudo que pessoas e instituições divulguem, apregoem aos sete ventos os bem que fazem e as pessoas que ajudam.
Nesta altura do ano, perante tanto alarido, faz todo o sentido a frase de Jesus " Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda, o que faz a direita."
Boa noite. Boa semana!
Read More

Dos equilíbrios...

8 de dezembro de 2018

A vida é, de facto, como alguém me disse, a arte do equilíbrio. Do equilíbrio entre os dias maus e os dias que contam a sério, em que pequenos nadas nos invadem e deixam-nos de coração cheio de gratidão.
Tive alguns dias que me doeram durante a semana que passou. Lembrar-me da morte do meu avô, o sofrimento das crianças que presenciei fizeram com que alguns dos dias me tivessem quase atirado ao chão.
Mas como a felicidade vem muito cá de dentro, hoje decidi aproveitar o sol e a ausência de avaliações na próxima semana para as Minis (que nos impede de grandes passeios), e decidimos ir visitar o Jardim da Paz, ou o Buddha Eden, na zona do Bombarral.
Não posso dizer que seja um espaço deslumbrante ou fascinante em termos do que quer que seja. Mas, é, na verdade, um jardim de paz, um sítio onde, não obstante a existência de outros visitantes, se respira tranquilidade. Foi um dia daqueles em que captei toda a energia boa que consegui.
Um dia para encontrar o equilíbrio.

Read More

Coisas que me moem!

7 de dezembro de 2018

Como já escrevi um milhão de vezes aqui, trabalho na área das crianças e da família e adoro. Não tenho grandes dificuldades em avaliar situações.
No entanto, como mãe de uma adolescente e uma pré adolescente, todos os dias me deparo com um drama para o qual não encontro resposta. A partir de que momento ou linha as picardias entre os miúdos na escola deixam de ser apenas picardias e passam a bullying?
É muito fácil avaliar quando não é com os nossos filhos...ninguém consegue ser bom juiz em causa própria...sobretudo quando estamos do lado dos mais fracos...
Read More

Porque há coisas que preciso de dizer...

6 de dezembro de 2018

Faz hoje 35 anos, era terça feira, e eu vinha da escola preparatória acompanhada das minhas amigas Marta Monteiro e Carla Costa
No meio da Rua da Calçada deram-me a notícia e eu lembro-me como se fosse hoje. O João "Manteigas", meu avô, tinha morrido. 
Perdi nesse dia, com dez anos, uma das pessoas de quem mais me orgulho. Um homem bem disposto, honesto e muito trabalhador. 
Fez da minha mãe a pessoa fantástica que é, e deu-lhe todas as possibilidades de conhecimento e formação, muitas vezes com sofrimento e sacrifício próprio. 
Um visionário, não obstante a sua parca formação académica, que não ia além da quarta classe. 
Para mim, que sou crente, não duvido que está, há precisamente 35 anos, lá num sítio magnífico onde não há dor nem sofrimento. Lugar que conquistou por mérito próprio.
 Obrigada pela herança que nos deixaste: o teu exemplo de vida, como pai e, sobretudo, como homem.
Read More

Quem diria?

1 de dezembro de 2018

Desde Agosto que tenho feito alimentação paleo e tenho-me sentido imensamente bem. Vou continuar.
Quem tem uma noção sobre o tipo de alimentação em questão sabe que pão e manteiga são duas coisas proibidas.
O pão não me faz absolutamente falta nenhuma porque não sou e nunca fui fã de pão. A manteiga em si mesma também não. Uso azeite ou óleo de coco em quase tudo.
Mas, de vez em quando, sinto uma vontade louca de comer as duas coisas juntas. Sim, para mim pão com manteiga (se for dos Açores ainda melhor) é um petisco daqueles detrás da orelha. Não que seja uma coisa que me apeteça todos os dias. Mas, confesso que as duas ou três vezes que desviei da linha paleo foi por causa de um pãozinho com manteiga.
Parecia-me que eu era assim um pouco tola por causa desta minha predilecção pois cá em casa ninguém gosta de pão com manteiga e em casa dos meus pais esta iguaria também não colhe muitos fãs.
Sucede que, esta semana, a SAPO fez uma sondagem sobre a preferência daquilo que os portugueses gostavam para utilizar no pão. Et, voilá! A maioria dos portugueses adora pão com manteiga, mais do que com doce, queijo ou com fiambre, Quem diria que afinal não sou um caso raro, mas sim estou com a maioria?


Read More

Para bom entendedor...

28 de novembro de 2018

Uma das coisas que admiro nas pessoas é a capacidade de serem subtis quando as situações assim o exigem.
Por isso, parece-me muito bem que, relativamente à acesa discussão sobre a taxa de IVA nas touradas, querendo manter a sua isenção e deixando a quem compete votar a tomada de posição,  o Presidente da República tenha brindado os jornalistas com uma frase, quanto a mim muito inteligente, a saber "O Presidente da República não deve exprimir [uma opinião]. Deve deixar aos deputados o saberem ponderar, com raridade de meios, aquilo que é verdadeiramente importante e aquilo que não é tão importante."
Quem, como eu trabalha na área das crianças e se debate todos os dias com a falta de recursos humanos para trabalhar junto das famílias as suas competências, para quem, como eu se apercebe da imensa pobreza que existe por aí, estas palavras querem dizer muito. Ou estarei a ver mal ?

Read More

Estas modas...

25 de novembro de 2018

E voltamos ao sarampo...Voltaram-se a registar imensos caso durante o mês que está quase a terminar.
Isto faz-me reflectir nesta coisa das modas de rejeitar a medicina convencional e de ver médicos e medicamentos como carrascos os primeiros e venenos os segundos, deitando anos de investigação por terra.
Sou suficientemente inteligente e informada para perceber um milhão de interesses económicos por detrás da indústria farmacêutica. Sou suficientemente curiosa para procurar formas não alternativas mas complementares e coadjuvantes da medicina tradicional.
Recorro imensas vezes aos pré e próbioticos, sou uma fã da aromaterapia e acredito nos poderes de uns e outros. Acredito de forma absoluta no poder da alimentação na prevenção de doenças.
No entanto, sou suficiente ponderada para perceber que a medicina convencional, as suas técnicas e medicamentos são essenciais e não me deixo impressionar por estudos (e há-os para todos os gostos), de validade cientifica mais ou menos duvidosa.
Se puder evitar tomar químicos evito. Mas não sou radical ao ponto de fazer um drama ou hesitar muito tempo.
Pelas redes sociais leio conselhos que às vezes me deixam os cabelos em pé.

Read More

Nunca digas nunca...

Muito se escreveu,  muito se elogiou ou criticou a onda da black friday. Li mesmo, em algumas redes sociais, as pessoas ofenderem-se pelas posições que têm quanto ao aproveitamento de tais promoções. 
Posso dizer que até este fim de semana, nunca tinha feito qualquer tipo de compra aproveitando estas promoções e nem era minha intenção fazê-lo.
No entanto, nunca podemos dizer que nunca faremos alguma coisa.
A minha Mini mais velha tinha pedido de presente de Natal uns ténis da Adidas que não encontrei em nenhum lado. Mas, na quinta feira, prestes a mandar vir on line pela Amazon, descobri que existiam na Ericeira and Surf do Vasco da Gama. Liguei e pedi para guardarem.
Pediram-me que fosse logo na sexta de manhã, porque não podiam ficar com elas reservadas todo o dia. 
Assim fiz, e ainda não eram 10 horas e 5 minutos já lá estava a levantá-las. 
Vai daí, entrei na Women Secrets à procura de um pijama e, quando dei conta, tinha comprado presentes para duas ou três amigas.
Antes de vir embora entrei na Bertrand e comprei mais uns quantos presentes.
Só falta o meu pai e o meu marido.
Ah, e ainda no espírito, há pouco fui ao pão e aproveitei a entrar na Worten e compramos a placa de encastre do fogão que a nossa tem dez anos. Já a tinha escolhido há uns dias, hoje foi o dia porque estava pouca gente na loja. Poupei 60 euros.
Nas restantes compras não sei quanto poupei, mas uma coisa é certa: não andei aos encontrões nem estive em filas. Penso que o que ajudou mesmo foi a hora a que entrei no shopping na sexta feira.
Read More

Olha que boa ideia! (Falo a sério)

23 de novembro de 2018

Sempre me fez confusão esta coisa de as pessoas fazerem os funerais e os corpos serem enterrados e ficarem a apodrecer no cemitério. Desde que me lembro de ter consciência de algumas coisas que digo que quero ser cremada e as minhas cinzas espalhadas pelo mar (mas ao que parece é proibido atirar as cinzar ao mar, sendo necessária uma autorização especial).
Mas hoje li uma notícia que me fez pensar. Li algures que a doação de corpos para a ciência (para estudo nas faculdades de medicina) aumentou em mais de 200% em dois anos. E, vai daí, pensei que, para além de ser dadora de órgãos, posso perfeitamente ser útil, mesmo depois de morta. Não me faz absolutamente impressão nenhuma a ideia de o meu corpo servir para estudo. Vou pensar no assunto.
Bem sei que haverá alguém por aí a franzir o sobrolho e a pensar "Que tontice, que horror!" Pois eu até acho uma boa ideia.


Read More

Para quê tanta polémica???

22 de novembro de 2018

Durante esta semana, pelo menos por duas vezes, ouvi programas de rádio, ou rubricas deles, em que psiquiatras ou psicólogos se pronunciavam sobre o programa da SIC dos casamentos à primeira vista.
Porque ouvi colegas e amigos falarem sobre o programa e porque a blogger mais famosa da blogosfera escreveu sobre esse programa e o post foi partilhado no facebook (e eu tive curiosidade em ler), um serão destes, sentei-me a ver um episódio.
Pensei: mais do mesmo. Mais do mesmo tipo Big Brother, tipo Casa dos Segredos e afins. Não entendo, portanto, o porquê de tanta polémica sobre o assunto. Há já muitos anos que o Big Brother foi transmitido pela primeira vez, e o formato, quanto a mim, não varia muito.
Contrariamente ao que aconteceu com os dois primeiros BB (que segui fervorosamente e que me interessaram), não tive qualquer interesse em seguir o programa. Não por achar isto ou aquilo do conteúdo ou por achar que não tem conteúdo. 
Penso que o motivo do meu desinteresse está relacionado com a minha área da intervenção profissional. Todos os dias lido com dramas conjugais, todos os dias lido com dramas familiares. Esses bastam-me e para me distrair preciso de coisas diferentes. Mais depressa vejo uma série de época ou um concurso como o Masterchef Austrália.
Na minha opinião, neste país criam-se polémicas por dá cá aquela palha. Quanto aos programas televisivos, excepto aqueles que incitem ao ódio, ao racismo, a preconceitos e que ponham em causa a dignidade de todo qualquer ser humano, a questão é fácil de resolver: quem não quer não vê.
Read More

Tenham juízo!

19 de novembro de 2018

Consigno já aqui que sou absolutamente contra touradas e ficava muito satisfeita se acabassem. Não entro, contudo, em discussões sobre o tema porque não costumo ter discussões sobre temas que levantam sentimentos absolutamente irracionais (pelo menos essa é a minha experiência).
Sendo contra as touradas estou em crer que é um caminho que o país vai fazer, lentamente, até à sua abolição.
Mas, adiante.
O que me parece absolutamente estapafúrdio é que se andem a reunir assinaturas para que se faça um referendo sobre o tema. 
Num país onde nenhum dos referendos realizados foi vinculativo, não obstante dizerem respeito a assuntos importantes na vida das pessoas, como foi o caso da despenalização da interrupção voluntária da gravidez, num país onde nem os partidos políticos (com excepção dos partidos ligados à defesa dos animais) se entendem sobre o tema, não me parece que sujeitar a abolição das touradas a plebiscito seja solução. 
Se em três referendos realizados no Portugal democrático, sobre temas que efectivamente tinham implicações sérias nas vidas das pessoas, mais de metade da população não votou sequer, será que vale a pena gastar tempo, dinheiro e energia? Tenham juízo.
Read More

Da capacidade de adaptação...

17 de novembro de 2018

Uma das coisas que admiro nas pessoas que, efectivamente, têm uma elegância e classe inatas é a sua capacidade de adaptação ao local onde se encontram. A maleabilidade de, sem perder a compostura, se integrarem nos mais variados ambientes.
Lembro-me de ser pequena e de me fazer uma certa confusão quando no campismo uma familiar minha sacava dos pratos do serviço Vista Alegre (e não, não era daqueles mais básicos) e das flutes de champanhe para celebrar o aniversário da sua filhota. Era absolutamente ridículo. Notava-se ali uma certa superficialidade escondida.
É como estarmos num encontro de amigos a beber umas cervejas e comer uns camarões, absolutamente informal,  e alguém fazer questão de comer o marisco com faca e garfo. Não faz sentido.
Não é que tenhamos de ser grunhos, mas temos de nos adaptar ao ambiente que nos rodeia.
Todas estas coisas me vieram à cabeça depois de ler que houve uma onde de críticas por a namorada/companheira/esposa/amiga do Cristiano Ronaldo estar a beber cerveja numa chouperia pela garrafa. Não que eu tenha a moça na conta de uma pessoa particularmente distinta. Mas para mim, pirosice mesmo é as pessoas se indignarem por causa disso.



Read More

Vícios...

15 de novembro de 2018

Durante alguns anos da minha vida fumei... fumei imenso! Pelo menos dois maços de cigarros por dia. Deixei de fumar no dia em que soube que estava pela primeira vez grávida. Nunca mais.
Ás vezes ponho-me a pensar que, se ainda fumasse, a minha carteira se ressentiria imenso!
Mas depois lembro-me que tenho outro vício. Como sou há anos completamente viciada em crochet,  (não aquele dos naperons ou das pegas de cozinha, mas sobretudo tunisiano e em lã) e há coisa de um mês em trictot (sim, perdi o medo ao tricot graças a esta senhora que descobri por acaso), sou viciada em fios. Acho que nuca tenho suficientes e sempre que vejo algum giro, imagino uma peça para fazer.
Claro está que já sei que tendo como ganha pão outra profissão, o crochet e o tricot e, consequentemente os fios, são apenas um vício, uma perdição, porque tenho sempre muitos mais que aquilo que preciso, e não tenho tempo para todos os projectos que imagino.
Seja como for, sempre é um vício que, apesar de igualmente caro, é bem mais saudável que um maço de tabaco.
Para mim, melhor que receber uma caixa de bombons (não sou nada fã de chocolate doce, só de cacau), é receber uma caixinha destas, como a que recebi hoje para fazer umas golinhas de presente de Natal, como estas que fiz no fim de semana.







Read More

Quem vê caras...

12 de novembro de 2018

Um provérbio muito antigo que todos, certamente, conhecem diz que "quem vê caras, não vê corações".
A blogosfera é muito engraçada nesse aspecto. Porque quase que me apetece dizer "Quem lê posts não vê quem os escreve.". Na verdade, salvo raríssimas excepções, os blogs que eu sigo ou segui pouco me revelam acerca do rosto e do corpo que envolve a alma de quem os escreve.
Eu mesma me dou muito pouco a conhecer. Não por vergonha, mas porque prefiro manter algumas coisas só minhas e de quem faz, fisicamente, parte dos meus dias. Tempos houve em que não o fazia por motivos profissionais. Neste momento, é mesmo por uma questão de reserva. Aconteceu o mesmo com o facebook.
No entanto, quase sete anos volvidos sobre a minha presença na blogosfera como participante e muitos mais como leitora, confesso que tenho cada vez mais necessidade de me aproximar de algumas pessoas que tenho em grande conta e que acredito que sejam realmente autênticas naquilo que escrevem, na forma como opinam. Tenho necessidade de tirar teimas. Tenho necessidade de confrontar a imagem mental que criei da pessoa em função daquilo que escreveu e a verdadeira imagem.
Não sei se vos aconteceu, mas, ao longo destes anos, acabei por ter um certo respeito e carinho por alguns bloggers.
Serei caso único? Serei uma voyeur?




Read More

presunção e água benta...

11 de novembro de 2018

Cada um toma a que entender.
Reconheço que a fadista Mariza tem uma boa voz e canta muitíssimo bem.
Gosto de algumas das suas canções e vou trauteando por aí.
No entanto, nunca gostei da sua postura. Embirração, talvez. Sempre a achei arrogante e com um ego do tamanho do mundo. Mas isto sou eu. Há quem a ache fabulosa.
No entanto, o facto de ela dizer que veio ocupar o espaço deixado vago pela morte de Amália, quer-me parecer que ainda não sabe bem o seu lugar. 
A Amália foi e será a Amália.  A Mariza é a Mariza e será a Mariza. Ponto. Duas coisas bem diferentes.



Read More

Gosto de todas as épocas...

Acho que com a idade aprendi a desfrutar todas as épocas do ano.
Aborrece-me de morte andar na chuva, embora goste imenso do frio. No entanto, em dias como hoje, sinto-me feliz e muito grata por poder passar uma tarde no quentinho a fazer o meu tricot (sim resolvi aventurar-me no tricot depois de anos no crochet), a beber uns chazinhos (sim bebo uns três ou quatro) com as bichanas deitadas aos meus pés. As Minis têm que estudar.
Gosto muito de passear em dias frios e de sol (mais mesmo que nos dias de sol do Verão), mas sou muito dada a estas tardes de Inverno, chuvosas.
Não consigo é estar de pijama. Abomino dias de pijama. Tenho roupa confortável para estar em casa, mas pijama é para dormir.
No fundo, todas as épocas têm o seu encanto.
Gosto muito dos dias grandes mas com temperaturas amenas. Mas já que os dias estão pequenos e está frio, sinto-me grata por poder uma tardezinha assim. Todos em casa e sossegados.

Um bom Domingo para todos vós!



Read More

O título e o conteúdo...

9 de novembro de 2018

Há muito tempo que, quando fazia um "zapping" pelas séries disponíveis na Netflix me aparecia o "Chamem a Parteira".
Nunca tendo ouvido falar na série (apesar de já ter passado no AXN) e com este título, nunca tive curiosidade.
Faz hoje uma semana, detive-me a ler aquele pequeno texto que aparece com a primeira imagem da série. Percebi que se passava em Londres nos anos 50.  As Minis reclamaram, mas eu decidi ver. Quando o pai cá de casa chegou, com ar de desdém e suspiro, sentou-se a ver.
E, dai até ficarmos viciados foi um pulinho. Já estamos a meio da segunda temporada.
Muito mais que uma série sobre partos, é uma série sobre amor, sobre afectos, sobre companheirismo...sobre a amizade e aceitação. Muitas crianças nascem em cada episódio, mas o nascimento é,, no meio de tanta pobreza e alguma tragédia, sempre um momento mágico.
Além disto tudo tem um guarda roupa e caracterização excelentes. Alegra a vista, mas, acima de tudo alegra a alma e aquece o coração.
Recomendo vivamente.
Nunca se deixem impressionar pelo título.


Read More

Dúvidas...

2 de novembro de 2018

As minhas Minis têm 12 anos e 6 meses e 10 anos, quase 11.
A mais nova é um bocado desligada dessas coisas, embora, por vezes, se lembre que quer pintar as unhas...claro está que não deixo...
Não deixo a mais nova e  também não deixo a mais velha pintar. Acho que tem muito tempo para isso. Não permito que pintem as unhas (excepto se for transparente) e não permito que usem qualquer tipo de maquilhagem.
Para mim não faz qualquer sentido. Mas, depois pergunto-me se não serei uma mãe old fashioned...é que vejo as colegas e os instagrams das amigas e não sei que é algum photoshop ou se na realidade andam assim maquilhadas e de unhas compridas arranjadas no dia a dia.



Read More

Não há nada como experimentar...

1 de novembro de 2018

A nossa Mel (cadela) tem andado muito doente. Já foi à veterinária várias vezes.
Como queríamos que ela tivesse uma ninhada (uma única), decidimos não esteriliza-la e esperar pelo terceiro cio, que é o mais indicado para cruzar.
No entanto, na cabecinha dela, ela ficou prenha no segundo cio e, desta forma, chegada a hora em que estaria para ter filhotes, começou a ficar pronta para amamentar. Sem bebés, ficou com uma mastite, que de inflamação passou a infecção.
Medicamentos daqui, antibióticos dali e melhoras nada. As mamocas cada vez mais duras e cheias.
Uma filha de uma colega minha tem a filha veterinária em Angola e no meio de uma vídeo-chamada entre elas, em desespero, perguntei à filhota o que aconselhava para a situação da Mel.
Como em Luanda não há a abundância de medicamentos que por aqui há, aconselhou-me a dar-lhe ovos mexidos com salsa como refeição (porque inibe a produção de leite) e a fazer-lhe massagens com compressas mornas.
Pois, em pouco mais de 24 horas, as melhoras são visíveis.
Eu sou muito dada ao recurso a substâncias naturais. Acredito imenso que a alimentação que fazemos é muito, muito importante na cura dos males que padecemos.
Dar ovos mexidos com salsa a uma cadela pareceu-me estranho...mas não hesitei. Et, voilá!

Read More

O karma é tramado...

30 de outubro de 2018

Isabel Moreira tem sido, desde que se começou a fazer notar, uma feroz crítica dos comportamentos que, no seu ponto de vista não são adequados. Apregoa imenso a liberdade e a tolerância mas muitas das suas intervenções são arrasadoras.
E como o que damos é o que recebemos, também agora que resolveu tratar da sua imagem em plena discussão do orçamento de estado as críticas são duras e as imagens correram mundo.
O que damos, é o que recebemos!


Read More

E chega ao fim...

28 de outubro de 2018

E chega ao fim um ciclo de feed do facebook carregado de mensagens anti Bolsonaro e pro Bolsonaro. Sim , porque no fundo a campanha eleitoral no Brasil, em que os meus amigos Brasileiros residentes na patria ou residentes em Portugal participaram afincadamente, resumiu-se sempre quase aos a favor e aos contra Jair Bolsonaro.
As eleições em causa interessaram-me, não só porque as tendências políticas pelo mundo mostram muito do que sente a população mundial (veja-se o caso do Trump)- sim, digo sente, porque as pessoas sentem mais do que pensam, verdadeiramente- mas também porque tenho amigos que vão ter de enfrentar uma outra realidade para o melhor ou para pior...
De qualquer das formas, confesso que já estava um bocadinho cansada de tanto extremismo de tanto #Elenão, de tanto 13 e 17 (número a utilizar na votação).
Por enquanto, uns vão cantando vitória e outros estão em silêncio ou prevêem dias difíceis.
Uma coisa é certa: as partilhas constantes de posts maldicentes de um lado e outro acabaram.
Quanto ao resto, a ver vamos.



Read More

Estou farta!

22 de outubro de 2018

Esta imagem traduz o que se vive nos dias de hoje. Tudo ofende qualquer coisa, tudo é contra qualquer dignidade ou liberdade. Tudo o que se faça ou diga é susceptível de ofender seja o que for. Basta alguém lembrar-se de dar a volta à questão. Isto assim é pior que uma ditadura! Estou farta!


Read More

Sou assim, pronto!!!

21 de outubro de 2018

À sexta feira, vejo pelas redes sociais imagens de pessoas contentes por ser o último dia da semana  em que trabalham. Penso mesmo que há quem viva a semana a contar quanto tempo falta para sexta feira.
Confesso que sei bem o que é isso. Já estive a fazer um trabalho que odiava e com um ambiente torturante.
Felizmente, actualmente, qualquer dia é para mim um dia como os outros. Todos os dias são diferentes, quanto mais não seja pelas actividades das minhas filhas e por aquilo que tento fazer. Mas todos os dias são como os outros porque não tenho preferência em qualquer dia da semana.
Não me deprime que seja domingo, dia de adiantar as coisas cá em casa para a semana que se aproxima. E a segunda feira é um dia de recomeçar o trabalho (quando não trouxe trabalho para casa).
Gosto de todos os dias da semana, sem amar ou ansiar por nenhum em particular. 
Sou assim, pronto. Estou bem assim, pronto.



Read More

Sinais dos tempos...

17 de outubro de 2018

No mesmo dia em que vejo um excerto de um programa de televisão em que um professor universitário diz que fazer com que as crianças cumprimentem os avós com um beijo é sujeitá-las a violência, ouço um pai de uma menina da escola das Minis dizer que um rapaz que influenciou a filha, de 12 anos, a ter relações sexuais com ele, não merece ser castigado, porque ela, apesar de influenciada, aceitou e fê-lo livremente...Sinais dos tempos...


Read More

Quando não venho ao blogue..

14 de outubro de 2018

É porque ando entretida com outras coisas...nomeadamente com o meu crochet.
Acabadinho há um bocado!



Read More

Coisas que fazem sentido!!!

11 de outubro de 2018

Aqui há dias, li algures, uma daquelas frases feitas que dizia que, actualmente, há muitos amigos que se transformam em conhecidos e conhecidos que viram amigos. 
Na altura, nem liguei. Era apenas mais uma frase feita.
Contudo, esta situação da Mini mais velha acabou por me fazer pensar um bocadinho. 
Tive aqueles amigos de sempre que, como seria de esperar, estiveram comigo em cada minuto de aflição, ainda que a quilómetros de distância. Nunca duvidei que bastava estender os braços para sentir a sua presença. Tive aqueles amigos que se dizem meus (mas sobretudo que se dizem amigos dela) e que nem uma mensagem fosse onde fosse mandaram.
E, depois, tive a grande maioria de pessoas que eu nunca imaginei que estiveram sempre a perguntar, que se dispuseram a dar-nos o seu tempo e a animar-nos e foram maravilhosos.
Aos primeiros quero dizer que sei que conto convosco sempre e vocês sabem que podem contar comigo.
Aos segundos, que lamento por eles. Não por nós.
Aos que foram uma autêntica surpresa de forma positiva quero dizer que me comoveram, que me fizeram imensamente feliz e, que, de facto, as circunstâncias fazem com que alguns que tínhamos como meros conhecidos passem a ser amigos.





Read More

De um momento para o outro...

10 de outubro de 2018

De um momento para o outro, tudo muda...
Estávamos no começo de um fim de semana grande em que tinha planeado passear com a família e acabar o poncho de crochet com que me entretenho aos serões.
A Mini mais velha tinha saído para almoçar em casa de um amigo e, eu o pai e a mais nova estávamos com um pé na rua e outro em casa, a caminho de ir passear a Mel e dar um passeio pelo jardim antes de almoço.
O telemóvel toca e oiço a minha filha aos gritos, uma grande confusão. Tinha sido literalmente atacada por um cão, um Akita Inu, de um vizinho do amigo em casa de quem entrava para almoçar.
Percorremos os dez quilómetros que nos separavam com o coração nas mãos. No local já estava o INEM, e entretanto chegou a PSP. Sirenes a caminho da urgência. Sala de cirurgia...e quase quatro dias de internamento. Sobressalto constante pois a proprietária do cão não sabia do boletim de vacinas, e nem sequer identificar o veterinário e a Mini ao fim de umas horas do ataque, ardia em febre.
Só ontem à noite respiramos de alívio. O cão tinha sim vacinas. Ela riu de alívio por si, e, sobretudo pelo cão, a quem defendeu com unhas e dentes, dizendo sempre que ele não pensa e que era quem menos culpa tinha. Afinal, depois do sequestro legal obrigatório, o cão irá apenas ter seguro obrigatório, e ser obrigado a circular sempre com açaime. Eu ri, por ela, por ele e por nós.
Foi cosida, está toda cheia de ligaduras, mas ela vê sempre o lado positivo. O que ficou imobilizado foi o braço direito, e ela escreve com o esquerdo. Esteve à beira de levar uma transfusão porque numa mordida o cão perfurou-lhe uma veia e perdeu muito sangue, mas não levou. Aconteceu numa manhã de sexta feira feriado e assim só teve de faltar às aulas dois dias.
E nós...nós tentamos ser como ela.


Read More

O que hei-de fazer...???

3 de outubro de 2018

Hoje peguei na mochila da Mini mais velha. Assustei-me. Resolvi pesar. 11, 200 kgs. Fiquei com o coração apertado. Se a mochila só deve pesar até 10% do peso deles, como é possível?
Sim, há sempre a solução de comprar um trolley, mas quando têm uma escola com milhentas escadas com um elevador que não é utilizável por todos, a minha experiência com a mais nova diz-me que não é boa ideia.
Comprei mochilas depois de me aconselhar e paguei para que pudessem ser o mais confortáveis e menor prejudiciais possível, em detrimento da beleza.
Mas quem é que aguenta? E, 11 200 kgs de coisas absolutamente necessárias que eu fui fiscalizar.


A todos os pais que puderem, assinem aqui.


Read More

A propósito do tema do fim de semana...

1 de outubro de 2018

Todos lamentam o menino, todos os pensamentos da terra e até do país estão com ele. Não ponho em causa a necessidade de tal preocupação e de todo o acompanhamento.
Mas, confesso que a mim é o velhote que mais me causa tristeza. 
O menino terá o Estado a zelar por ele, terá (infelizmente por este motivo), muitos técnicos que ajudarão e, acima de tudo, terá uma vida pela frente podendo fazer dela o que quiser dentro do possível. 
O velhote não terá os apoios do menino e, sobretudo, não terá um futuro para tentar amainar a mágoa e a vergonha, não terá um futuro que lhe permita tirar o nó da garganta. 
Só quem tem filhos consegue perceber que as facadas dos nossos filhos matam mais que as traições dos nossos pais (pelo menos eu sinto assim)


Read More

Ignorar pode ser a solução...

29 de setembro de 2018

Tinha uma colega de faculdade que muitas vezes dizia "a ignorância faz bem a muita gente". Na altura referia-se ao facto de ter um pai absolutamente castrador que fazia com que não lhe pudesse contar metade das aventuras que vivíamos à época e que eu, quase sempre, partilhava com os meus.
Esta frase, que ficou famosa no nosso grupo de amigos, veio-me hoje à lembrança depois de ler que, em Portugal, já há empresas a transformar insectos em farinhas para bolachas e pão, aproveitando, desta forma, proteína animal. E veio-me à cabeça porque penso que nunca conseguirei comer estes alimentos se tiver consciente de que a farinha utilizada é o resultado da moagem de insectos. Já se não souber e o sabor não for diferente de forma substancial, poderei ser lavada na cantiga.
O meu grande mal é que leio sempre os rótulos dos alimentos que compro...será difícil não tomar conhecimento...mas, enquanto não nos habituamos, ignorarmos a proveniência pode ser a solução, já que ao que parece é bom para a saúde e para o ambiente....



Read More

Coisas que me encanitam!

27 de setembro de 2018

Mascar pastilha elástica é um hábito que ganhei durante a faculdade, quando estava a estudar e não me conseguia concentrar. Na altura, os meus pais riam-se da minha mania de pedir que me comprassem pastilhas porque me faziam concentrar. Muitos anos mais tarde lia algures essa mesma teoria. Verdade ou não, o que é certo é que recorro às Chiclets de Canela, pelas quais sou verdadeiramente apaixonada e com quem mantenho uma relação de fidelidade, quando preciso de me concentrar a redigir texto no meu trabalho.
No entanto, se alguém entra no meu gabinete (que não algum colega), paro imediatamente de mascar, e retiro discretamente a pastilha, porque não trato de assuntos profissionais com terceiros, propriamente a fazer bolinhas e a dar ao queixo.
Acho uma falta de respeito quando não o fazem comigo. Acho uma falta de respeito ver adultos a mascarem pastilhas elásticas em cerimónias oficiais ou em actos mais solenes. Quando eu era miúda, não se usavam pastilhas nas salas de aula...ao que parece as coisas mudaram muito.


Read More

Obsessões!!!

26 de setembro de 2018

Tive de comprar uns postais ilustrados da "nossa" terra para um trabalho da escola da Mini mais nova. Inexistindo os ditos nos quiosques e padarias da urbe desloquei-me ao posto de turismo. Quando as pessoas mais do que aficionadas são obcecadas, acontecem coisas extraordinárias: no posto de turismo de Vila Franca de Xira, terra onde existem edifícios lindíssimos e uma paisagem deslumbrante ribeirinha, não existem postais coloridos que não sejam alusivos ao tema "touros" e os que não têm touros ou toureiros (a preto e branco e numa espécie de desenho) têm alguma coisa relacionada. No fundo, quer-me parecer que, para quem de direito, este concelho se reduz a uma única coisa: a tauromaquia.
Dizem-me que as touradas são a identidade de Vila Franca de Xira. Mas, então e quem não gosta de touradas, com o que é que se identifica ?

(fotos tiradas por mim, com um singelo telemóvel, nas minhas caminhadas matinais)






Read More

Delicioso...

19 de setembro de 2018

Que me perdoem os fãs, mas não resisti a partilhar uns bocadinhos. Daqui.
A princesa Cristina Ferreira chegou triunfalmente à SIC, levando mesmo as notícias do País e do Mundo, a serem interrompidas, para filmarem a sua chegada aos estúdios de Carnaxide.
Em entrevista no Jornal da Noite, a princesa Cristina Ferreira, conseguiu surpreender como nunca ....
Com a mesma humildade da Lady Di, a princesa Cristina Ferreira conseguiu comparar a sua mudança para a SIC, com a morte da princesa do povo britânica porque, segundo ela "ninguém estava à espera".
Claro que ela podia fazer uma comparação ao 11 de Setembro, è detenção de Sócrates, da mudança de Ronaldo para Turim ou ao facto do Nuno Luz ainda ser repórter no terreno, tudo coisas que ninguém estava a espera, mas, a princesa da Malveira, tinha de se comparar à figura real mais marcante do último século.

Portugal idolatra uma apresentadora que faz do discurso erótico a sua forma de comunicar. Basta falar em bananas, grelos ou tomates, que a princesa Cristina Ferreira ri a altas gargalhadas e, após um silêncio propositado de poucos segundos, leva a imaginação dos telespectadores, maioritariamente idosos, a chegar ao Palácio de Buckingham.
A princesa Cristina Ferreira, é uma empresária de sucesso ... Tem uma loja de roupa, um blogue e dois livros publicados. 
Depois veio a internacionalização! Surgiram convites de marcas conceituadas americanas para ter a sua linha de sapatos e de perfumes. Os americanos adoraram a princesa Cristina Ferreira!
Em suma, a princesa Cristina Ferreira subiu ao estatuto de Oprah Winfrey portuguesa, sem ter ponta de cultura geral, sem ter uma comunicação inteligente e minimamente interessante. Subiu a pulso na vida (resta saber é com qual) e finalmente, chega á SIC, de passadeira vermelha, para ganhar 1 milhão de euros anuais.
Para terminar, que já me alonguei em demasia, a princesa Cristina Ferreira merece de facto esse estatuto ... É fútil, egocêntrica, cheia de show off e está convencida que se matar Dom Duarte, a monarquia voltará, sendo ela coroada raínha, afogada na sua própria vaidade ...
Saudemos com um Adeus a Princesa Cristina Ferreira, a Princesa do Povo e de Portugal! Viva! Viva! Viva!


(Claro que eu e os outros como os autores deste texto) somos todos uma cambada de invejosos adorariamos ser como ela, mas isso é só um aparte



Read More

Desabafo...

18 de setembro de 2018



Era bom que antes de tomarmos as dores de terceiros e acreditar em tudo o que é partilhado no facebook pensássemos e nos tentássemos informar dentro do possível...Estou tão farta, mas tão farta das imagens que se tornam virais...os vídeos partilhados aos milhares.
Fico profundamente desiludida com a falta de capacidade de pensar por si de algumas pessoas e com esta adesão gratuita a tudo o que por aí circula em CMs, TVis e afins e facebook! 
É uma descarada manipulação das pessoas....e elas deixam-se manipular.

E pronto. Hoje era só isto.



Read More

E começa uma nova era...

14 de setembro de 2018

E, como o tempo não pára, já estão as duas na mesma escola, onde, certamente, ficarão até ir para a faculdade...
Uma nova aventura começa para a Mini mais nova...
Quando a mais velha foi para o quinto ano foi o pai que a acompanhou no dia da apresentação. Hoje fui eu a acompanhar a estreante e confesso que me senti esmagada com a voracidade do crescimento delas. Achei a escola enorme para ela. A ideia dela perdida numa escola com 800 e tal alunos é avassaladora. Sobretudo porque ela é uma "cabeça no ar".
Mas pronto, nada posso fazer senão acompanhar e deixa-la descobrir um novo mundo.
Estou meia agridoce, hoje. Nostálgica, apreensiva e feliz.
A ver vamos. Um passo de cada vez.





Read More

Gostei muito, confesso que gostei....

10 de setembro de 2018

Embora haja quem goste de uma peixeirada de vez em quando, o que é certo é que não conheço ninguém que já não estivesse exausto das macacadas do Bruno de Carvalho e do seu ar trauliteiro.
Daí que me tenha sabido mesmo bem poder acompanhar a cobertura às eleições do Sporting e verificar que todos estavam serenos e à procura de tranquilidade.
Gostei muito, imenso, de ouvir a reacção de João Benedito aos resultados eleitorais e de acompanhar a tomada de posse do Frederico Varandas. Ambos calmos, o derrotado sem ressabiamentos, com muita classe.
Haja juízo nos próximos tempos e que nunca mais se repita em tempo algum e em qualquer outro clube o circo que o anterior presidente dos Leões montou.
Read More

Combinação pouco provável...

8 de setembro de 2018

Lembro-me de há uns anos haver um anúncio de uma taróloga ou astróloga na televisão que começava com uma frase mais ou menos assim "Não negue à partida uma ciência que você desconhece!". Foi uma frase que me ficou na cabeça e, ainda hoje, a uso em inúmeras situações.
Sou uma pessoa de espírito aberto em relação a novos sabores ou mistura deles. Sou fã da cozinha tradicional, mas não me furto a provar coisas novas (excepção feita a manjares feitos com insectos, pelo menos por ora).
E foi com este espírito aberto que comprei e provei aquilo que, no Aldi, apontavam como um tesouro do mar : filetes de atum com canela e laranja. Adoro todos os ingredientes e um dos meus chás preferidos é com canela e laranja, só faltava mesmo misturar o atum.
Fiquei agradavelmente surpreendida. Um mimo de petisco. Muito boa também a versão com pirir piri e maçã.
Fiquei fã.


Read More

Excelente ideia para a saúde...mental!

4 de setembro de 2018

Quem de nós nunca sentiu algum sintoma estranho, recebeu um resultado de análises e foi ao google procurar o que significavam os ditos? Quem de nós nunca ficou em pânico com uma informação que obteve sobre o que poderia estar base de uma qualquer dor ou febre dos filhos?
Eu pecadora me confesso. 
A grande maioria das vezes, os diagnósticos feitos coma ajuda do "Dr. Google" só servem para enervar e estão errados. Isto no meu caso, o que não significa que já não tenham estado certos.
Seja como for, tenho como excelente, acima de tudo para a saúde mental (para evitar stresses) e para evitar intóxicações com medicamentos, a iniciativa do Ministério da Saúde de permitir o acesso, a partir de Janeiro, a plataformas cientificamente validadas na respectiva área, a fim de evitar os auto-diagnósticos feitos com a ajuda do Dr. Google ou de qualquer outro motor de busca.
Eu já vou tendo um pé atrás e procuro mesmo um especialista...mas a tentação é grande!


Read More

Quem quer arranja tempo!!!

31 de agosto de 2018

Somos amigas desde os bancos de escola. Na adolescência passamos horas ao telefone (fixo que não havia telemóveis) e nos bancos dos jardins da nossa cidade. Imaginávamos o futuro e nele fazíamos parte do dia a dia uma da outra.
A vida levou-nos a morar a cerca de 300 kms uma da outra. Como ponto comum temos apenas a nossa cidade Natal, onde nos encontramos, normalmente, nas festas locais.
A última vez, foi há 4 anos. Os afazeres pessoais dificultaram o encontro.
Até que partilhei isto no facebook.



Percebemos que os contratempos (muitas vezes sem grande importância) não nos podem impedir de estar com aqueles que verdadeiramente fazem parte da nossa história e que sabemos que nunca nos vão falhar.
E de quarta até hoje arranjamos um fim de semana aqui em casa, para juntarmos a nossa prole e dizermos palermices até às tantas. Ela está com febre e eu com uma enxaqueca brutal. Mas ninguém vacila. Porque quem quer arranja tempo, quem não quer arranjas desculpas.
E é isto.

Pensem nisto por mais lamechas que vos pareça.


Read More