Nada apropriado!

29 de março de 2018

Post nada apropriado para esta semana Santa.
Que me desculpem os mais sensíveis. Mas traduz o meu estado de espírito.


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Coisas de mãe...

Sairam as notas do segundo período da mais velha.
Não foram nada de especial. Não teve negativas, andou ali pelo 4 e 5. Desceu a matemática. Teve 4. Nunca tinha tirado abaixo do 5 porque ela, igualzinha a seu pai, é vidrada na matemática.
Aquela descida deixou-me a pensar, só e apenas por ser a matemática.
Mas, antes de abrir a boca para a chamar a atenção, leio as observações da directora de turma, resultantes da reunião. Terminam com a seguinte frase " A aluna tem MUITO BOM comportamento em sala de aula". E, de repente, esqueço de lhe dizer o que quer que seja e limito-me a sentir-me orgulhosa.
Desculpem-me a vaidade, mas entendem, não entendem?


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Ansiolítico eficaz mas caro!

28 de março de 2018

Li algures que numa prisão no Alabama, criaram com enorme sucesso, um grupo de crochet como forma de gestão do stress e de comportamentos violentos. Achei imensa graça ser numa prisão de veteranos, mas não me espantou o resultado.
Como tenho amplamente referido aqui sou uma fã incondicional do crochet e também para mim esta manualidade é uma forma de gerir o stress e de desanuviar. Estou em crer que se não "crochetasse" teria alguns ataques de fúria, que assim são evitados.
É pena ser um "medicamento" caro. Despacho um novelo de linha em um ou dois dias, e cada um custa 3/5 euros.

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Das coisas fantásticas dos grupos.

26 de março de 2018

Já fiz parte de muitos grupos do facebook. Ainda faço parte de uns quantos. Às vezes cruzamos-nos com pessoas fantásticas, nestes grupos. Às vezes há pessoas que implicam e opinam só para aborrecer, ou porque, coitadas, a vida lhes corre mal e têm de destilar a má energia no teclado contra alguém.
Já aqui falei que sou absolutamente viciada em crochet. Nem sei bem como, deram-me a honra de fazer parte de um grupo de apaixonadas por tal manualidade. Logo no início, queixava-me eu que, na minha zona, não havia as famosas agulhas para o crochet tunisiano do número que eu pretendia. E tive a sorte de uma senhora fantástica, que mora perto de mim, encontrar a dita numa retrosaria a que foi. Mandou-me uma mensagem a questionar se eu queria que comprasse. Conhecemos-nos nesse dia e foi uma pessoa com a qual eu tive imensa empatia. Nesse mesmo grupo, quando tenho dúvidas, há sempre alguém disponível a ajudar e a incentivar.
Comecei há algum tempo um estilo de alimentação Paleo (estou bem de saúde e muito feliz, já perdi algum peso, admito que haja outros estilos melhores, mas este é para mim, fantástico). No enorme grupo Paleo Descomplicado, há sempre alguém disposto a tirar-me dúvidas e foi através deste grupo que conheci o kefir sobre o qual escrevi ontem, e que o arranjei.
Com excepção dos grupos sobre animais (nos quais, diga-se, nunca fui atacada), onde as pessoas levam tudo ao extremo e crucificam alguém que ponha uma dúvida sobre uma raça (porque são defensores cegos da adopção), sobre a reprodução dos bicharocos (defendem insanamente a castração), os grupos do facebook, quando pensamos umas quantas vezes antes de nos metermos em confusões, podem ser uma preciosa ajuda no conhecimento de alimentos, locais ou técnicas que nem imaginavámos que existissem e que podem ser muito úteis. Isto, para além, das pessoas fantásticas que por ali se podem encontrar.


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Das coisas maravilhosas...

25 de março de 2018

Há anos que acordo com acidez no estômago. Bem, acordava.
Durante muito tempo tomei Lanzoprazol. Foram imensas as vezes em que acordei com dores que só me passavam depois de me levantar para comer, passando depois.
Aqui há tempos adicionaram-me a um grupo de probióticos e descobri o kefir. 
Sempre amei iogurtes naturais, portanto foi uma descoberta ao encontro do meu palato.
Ao fim de quatro ou cinco dias a fazer e tomar, passeia acordar sem dores.
O kefir é feito em casa (embora haja em alguns supermercados) e pode ter como base leites com e sem lactose, leites de vaca, outros animais de pasto ou leites vegetais, sendo certo que, no final, como as bactérias que estão na base do mesmo se alimentam da lactose, o mesmo tem uma quantidade ínfima da mesma. Tem uma data de benefícios, e, uma vez que tenhamos as bactérias (grãos), podemos usá-lo indefinidamente  e doar, já que ele vai crescendo.
Muitos devem conhecer, mas para quem não conhece, aqui ficam algumas das vantagens.

Rico em proteínas, vitaminas e minerais, tem propriedades antifúngicas e antibióticas, podendo ser uma ajuda na prevenção de vários problemas de saúde. Facilmente se percebe que são muitos os seus benefícios tais como:
  • Ajuda no equilíbrio da flora intestinal e contribui para a absorção de nutrientes;
  • Facilita a digestão;
  • Diminui o colesterol;
  • Melhora a densidade óssea e combate a osteoporose;
  • Tem um efeito tranquilizador do sistema nervoso (sendo benéfico para quem sofre de depressão ou distúrbios do sono, por exemplo);
  • Aumenta a resistência a infeções em pessoas saudáveis;
  • Previne problemas de vesícula, fígado ou rins;
  • Pode ser usado como tratamento de problemas dermatológicos como acne, eczemas, psoríase ou alergias, por exemplo;
  • Sintetiza vitaminas do complexo B;
  • Pode ser indicado para pessoas com intolerância à lactose, visto que as suas bactérias e leveduras consomem a maior parte da lactose durante o processo de fermentação.


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Finalmente!!!

23 de março de 2018

Passei anos a queixar-me das minhas tortuosas noites na companhia do meu marido. Não é que partilhar a cama com o meu marido seja mau. Só é mau quando ele adormece primeiro, ou quando eu acordo a meio da noite.
Na verdade, há anos que me queixo que o meu mais que tudo ronca muito mais que porquito. Passei momentos de desespero em que tive de vir dormir para o sofá. Tudo foi sempre desvalorizado. Claro! Ele não tem noção porque não acorda com os próprios roncos. Achava sempre um exagero as minhas manifestações de impaciência.
Finalmente, uma polissonografia (registo poligráfico do sono), veio dar-me razão. O meu esposo tem o grau máximo de ronco, na escala existente. Finalmente vou poder contratar um bom advogado para pedir uma indemnização choruda por maus tratos (tortura do sono).


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Pensemos!

19 de março de 2018

Por todas as redes sociais, pelas montras das lojas e por todo lado se podem ver saudações à figura do pai. Hoje, 19 de Março, é o dia em que todos lembram os que, de uma forma biológica ou afectiva, estiveram na base da sua formação.
Se tivesse vontade de conhecer as figuras dos pais dos meus amigos do facebook ou dos que sigo no instagram, hoje era o dia. Poucos foram os que não divulgaram uma imagem do progenitor e mandaram uma mensagem cheia de amor.
Mas, hoje também, li que há quase 45 mil idosos entregues à sua sorte em Portugal. Alguns milhares em camas do hospital porque não têm para onde ir.
Entre as coisas que me deixam desolada figura a solidão dos mais velhos. Fico com um nó na garganta.
É bom que neste dia de S. José todos paremos para pensar que temos um dever de gratidão para com os mais velhos e que um dia, se tudo correr bem, também lá chegaremos e não vamos querer estar sós! Que as mensagens cheias de amor não existam apenas neste dia e para o resto das pessoas verem, mas que sejam enviadas no silêncio de um abraço ou de um beijo diário.





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Onde estão os outros 150?

18 de março de 2018

Foi divulgada a média de gasto diário de água por pessoa em Portugal. Segundo esse cálculo um português gasta, em média, 187 litros de água por dia. Bem sei que gastamos muito mais água do que aquilo que temos noção. Mas, ainda assim estou admirada e pergunto-me se sou uma excepção à regra ou se vivo mesmo distraída.
Bebo, em média, 2 litros do precioso líquido por dia. Tomo, normalmente, 1 duche por dia, no que gato cerca de 25 litros.  Admitindo que, em outras coisas gasto 10 litros, pergunto-me, onde gato o restante...
Creio que não serei uma excepção à regra, embora esteja ciente que faço parte dos que serviram para baixar a média nacional (que, por exemplo, em Bragança ultrapassa os 240 litros). No entanto, este estudo serviu mesmo para me alertar de que desperdiçamos água sem termos a noção e é preciso termos muita, muita atenção. Teremos de implementar mais medidas de poupança.


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Serviço público...

15 de março de 2018

Dois meses volvidos de utilização do Ali Express, devo dizer que estou absolutamente satisfeita.
Bem sei que é bom comprar o que é feito cá em Portugal, mas quando preciso de uma coisa que é difícil encontrar ou muito cara, vou ao Ali e quase sempre encontro.
Comprei coisas que existem cá e vêm da China, mas por um preço incomparável, como as molas para as meias irem à máquina e secarem. Cá tinha comprado por 6 euros cada 7, na Merry Socks e no Ali com os mesmos 6 euros comprei 30. Comprei T-Shirts da cantora preferida da Mini mais nova, a Melanie Martinez, que cá não encontro, a 5 euros. Agulhas de tricot e crochet e mil e uma coisas.
Uso o MB way e até agora não tive qualquer problema. Demora cerca de 20 dias a chegar. Quem quiser é só experimentar, sem medo.


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O hábito do silêncio...

14 de março de 2018

Muitos dos dias em que vou buscar a miúda à escola secundária, cruzo-me no caminho com adolescentes e jovens (por vezes também professores) a caminhar pelo passeio com headphones postos, ouvindo música, penso eu. Também eu gosto muito de ouvir música. Conforta-me a alma.
Mas, na verdade, aprendi a gostar muito mais do silêncio.
Desde que faço do reiki uma forma de estar, não suporto música aos "berros", pessoas a falarem alto e outros barulhos exagerados. Não consigo comer num restaurante com pessoas a falar muito alto. Perturba-me.
Estar em silêncio, ouvir apenas o som da natureza é, agora, uma necessidade vital para mim.
Caminhar sem um propósito que não seja o caminhar e pensar é também essencial para mim. Quando estou ansiosa com alguma coisa, calço os ténis e vou caminhar.
Parece-me que sou uma boa seguidora da filosofia do pensador francês David Le Breton. Estar em silêncio é um hábito que se adquire...essencial.




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Não vale a pena. (Saber de experiência feito)

13 de março de 2018

A frase não é minha, mas traduz muito do que vim aprendendo nos últimos dez, quinze anos.
Estar consciente disto é essencial para gastarmos energia apenas com o que vale a pena.


"Geralmente os tolos não estão abertos para aprender nada que não seja massagem para o seu ego. Não sabem receber críticas, mas criticam o tempo todo. Então não vale a pena dispender energia falando e tentando o convencer com seus argumentos. Eles possuem um bloqueio descomunal, só escutam o que querem e você vai gastar um tempo precioso da sua vida e não surtirá efeito algum."

Boa noite!


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Extremismos e fundamentalismos.

11 de março de 2018

O nome não corresponde à criança, mas o desenho e a preocupação que gerou, sim. A criança fez este desenho e logo aqui del rey que a criança era vítima de abuso sexual...
Vivemos numa época de exageros...



Como este vídeo há muitos. Perdoem-me os que se impressionarem. Também eu fiquei arrepiada, mas pelos vistos nesses grupos de defesa dos animais há muito quem ache muito bem. Confesso que ajudaria um cachorro que necessitasse pelos meios ao meu alcance, nunca por este.

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A montanha russa que é a vida...

9 de março de 2018

Uma tarde passada no serviço de urgências do hospital da minha área de residência deu-me material para meditar.
Apesar de ter chegado a uma hora pouco provável para muita afluência, o que é certo, é que logo após o almoço as urgências estavam à pinha. 
No tempo em que estive neste serviço, chegaram à pediatria quatro miúdos com os dentes partidos em acidentes no recreio da escola...uma miúda com o braço partido na aula de Educação Física. Pior, outro com traumatismo craniano por ter caído e batido com a cabeça nas escadas do liceu.
Lá fora chovia torrencialmente, mas a chuva caía e o vento soprava indiferente a isto tudo.
Pensando nos miúdos dei por mim a pensar que nunca ninguém está seguro. Quantas vezes me perguntam pelas Minis e eu respondo" Estão óptimas, estão na escola". Na verdade, nunca sabemos se estão mesmo bem. Duas das mães chegaram completamente em pânico porque tinham sido avisadas já os filhos vinham na ambulância.
O minuto seguinte é mesmo uma incógnita no minuto que agora vivemos. Não podemos deixar de viver com medo disso, mas convém que estejamos cientes disso para que possamos efectivamente gastar energias com aquilo que realmente interessa.


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Imaturidade? Inconsequência?

6 de março de 2018

Durante o tempo que tenho trabalhado na área da resolução dos problemas das crianças e das famlias tenho-me dado conta de uma realidade da qual não tinha, até então, completa noção e que me causa alguma tristeza. Não é que não tivesse a ideia de que muitos casais têm filhos "por dá cá aquela palha", não imaginava era que fossem tantos e com tanta frequência.
São inúmeras as mulheres que, na casa dos 25/30 anos, têm já filhos de 3 relações. Dá-me a ideia que "amam" intensamente com a mesma rapidez com que deixam de amar, mas que enquanto estão na fase do "amor" intenso, têm que ter umas marca desse amor e, vai daí toca a pôr uma criança no mundo.
 De início, quando me apareciam mães com estas idades eu imaginava que não tinham tomado precauções...mas na verdade elas não tomaram  foi sensatez. Na verdade, estas crianças acabam sempre por ter alguns problemas afectivos e consequentemente comportamentais, já que não há miúdo que resista a constantes mudanças figuras adultas na casa com quem vivem, mudanças de casa, escola e de realidades.
Não me causa qualquer confusão quando uma pessoa tem um relação estável, tem um filho. A relação não dá certo e alguns anos depois, decide ter outro de outra relação estável. Acho absolutamente normal, mesmo que depois voltem novamente a fazê-lo no quadro de outra relação duradoura.
O que me faz confusão é a quantidade de pessoas que no espaço de um ano, um ano e pouco, se apaixonam, vão viver juntas, têm um filho, se separam (muitas vezes porque ter um filho é um elemento que traz felicidade mas também desestabilizador) e que ainda o bebé não tem um ano ou pouco mais que isso, já estão a viver com outra pessoa com quem também em menos de nada têm outro filho e assim sucessivamente.
É que uma coisa é os adultos darem aso às suas  intensidades amorosas que se desvanecem rapidamente e levarem com as consequências. Outra coisa é terem filhos como quem vai ali e já vem e quererem que seres tão pequeninos se adaptem sem quaisquer sequelas à montanha russa em que transformam as vidas deles. Por favor adultos férteis, antes de procriar testem a resistência das vossas relações.



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Caprichos que me arrepiam...

3 de março de 2018

O desenvolvimento tecnológico e científico é uma coisa fantástica, sobretudo quando pode melhorar a nossa qualidade de vida, que no dia a dia em coisas simples quer em coisas muito importantes como é a saúde.
Tenho-me como uma pessoa que tenta acompanhar e usufruir das possibilidades do mesmo. No entanto, há coisas que me arrepiam. Uma dessas coisas é a clonagem. Poucos conhecimentos tenho sobre o processo, mas arrepia-me. Arrepia-me porque, muitas vezes é usado para satisfazer meros caprichos de pessoas com dinheiro, como é o caso da clonagem de animais de estimação. Parece que alguns artistas e outros bilionários andam a retirar células dos seus animais de estimação para poderem cloná-los caso os mesmos venham a falecer.
Barbara Streisand clonou a sua velha cadela, tendo agora duas cópias dela.
O que as pessoas se esquecem é que a clonagem não permite a duplicação de temperamentos, mas apenas da morfologia, e é da união entre estas duas coisas que se faz cada ser como um ser único.
Amo muito as minhas patudas, mas nunca me passaria pela cabeça fazer uma coisa destas. Cada uma delas é única e insubstituível.
Estas coisas perturbam-me. Até percebo que, em determinadas situações, em que haja doenças graves hereditárias e determinadas pelo sexo do bebé, que os pais possam fazer uma selecção do género...mas coisas como clonar, escolher a cor dos olhos ou outras coisas assim, deixam-me com os cabelos em pé!


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