Tudo o que posso fazer por ora...

24 de fevereiro de 2019

Aproximam-se mudanças...podem ser para melhor...vamos acreditar que sim!!!
Tudo o que posso fazer é respirar fundo e acreditar!



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Das coisas que, impreterivelmente, me fazem chorar...

20 de fevereiro de 2019

Penso que quem tem a minha idade, ou mesmo os mais novos, percebe isto.
Agradeço a Deus e à vida me ter feito perceber a tempo que há pessoas que são insubstituíveis e que de nada basta chorar  a morte  (ou em vida sem tolerância ou compreensão) ou os elogios fúnebres.

Ouçam com atenção e vejam com mais atenção, ainda, coração aberto.



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E basta tão pouco!

17 de fevereiro de 2019

Os dias não têm sido fáceis por aqui. Não fossem as constantes pausas que faço para agradecer o que temos e já teria deixado que o desespero tivesse tomado conta de mim.
Uma das pessoas que mais amo no mundo espera que Deus o leve para junto de si e eu sinto já um vazio imenso.
Uma das Minis com grandes problemas na escola e, por mais que me vire, não encontro solução.
Mas, às vezes, é preciso tão pouco para que tudo volte a fazer sentido.
Um passeio junto ao mar com pessoas boas, que nos amam incondicionalmente, e estamos preparados para os combates que se aproximam.
Grata por estas oportunidades.


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Pontos a ultrapassar...

15 de fevereiro de 2019

Com a idade tenho-me tornado cada vez mais tolerante e menos reactiva emocionalmente aos comportamentos dos outros.
Um dos pontos que ainda tenho que limar em mim é a irritação que me causam as pessoas que, sem saberem o porquê de isto ou daquilo, vislumbram logo conspirações, maldades ou segundas intenções negativas, mesmo em coisas que em nada consigo se relacionam.
Não consigo ainda ser imune às pessoas que acham sempre, como dizia o Rui Veloso, que o mundo inteiro se uniu para as tramar, ou que qualquer comportamento dos outros tem por detrás uma intenção negativa. Estas pessoas devem viver numa infelicidade constante. São pessoas com ideações ruminativas. 
Tenho de limar estes pontos porque lido constantemente com pessoas assim, sobretudo profissionalmente.

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Sim, é preciso...

12 de fevereiro de 2019

Li hoje a notícia de que as mulheres vivem permanentemente cansadas em Portugal. Que, segundo pesquisas realizadas, são precisas mais 5 gerações de homens para que o trabalho doméstico, seja realizado por homens e mulheres em pé de completa igualdade.
Sim, é preciso mudar a mentalidade dos homens e, para isso, muito podemos contribuir enquanto pais de rapazes, enquanto educadores e professores ou com o exemplo.
Mas eu sinto que também é preciso, e muito, mudar a mentalidade das mulheres portuguesas.
Não só das mulheres em relação a outras mulheres (nos olhares e comentários de censura a quem não é uma boa dona de casa, se é que isso existe), mas, acima de tudo, das mulheres em relação a si mesmas.
Tive uma educação conservadora neste aspecto, embora mais aberta em muitos outros. Mantenho-me conservadora em muitos aspectos da minha vida diária, mas este é um daqueles em que me sinto completamente evoluída, à minha custa. Deixei de sentir culpa por não arrumar ou limpar o que outros sujam ou desarrumam. Todos temos um papel cá em casa e cada um tem de fazer o que lhe compete. Se não faz, não substituo ninguém, a não ser em casos específicos de doença, muito estudo ou coisa do género.
Já fui daquelas furiosas que não podiam ver uma coisa fora do sítio que tinha de parar tudo para arrumar. Já não sou. Quem desarrumou que arrume. A obrigação de limpar e no que às tarefas que as Minis também podem fazer é igual.
Não me sinto minimamente menos boa esposa por ir fazer as caminhadas que tanto gosto e deixar o resto da família em casa, quando não me quer acompanhar, a aspirar ou a arrumar a louça.
Temos pena. Mas as obrigações são iguais e não me fazem nenhum favor.
Há coisas que tenho de ser eu a orientar. Mas o facto de necessitarem de ajuda não é desculpa para não fazerem.

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O medo...

9 de fevereiro de 2019

Desde que fui mãe que perdi o medo todo...ou quase todo...
Aos 17 meses da minha filha mais nova, um conceituado neuropediatra disse-me que ela nunca iria falar e que nunca seria autónoma. Respondi-lhe "isso é o que vamos ver"! Para além de resmungona e impulsiva, a minha Mini mais nova é uma miúda absolutamente comum. A anunciada "desgraça" não se verificou. Mas se se tivesse verificado, cá estaria para me aguentar.
Tenho alguns receios, mas não me deixo tolher, porque o caminho é para a frente.
Implantei a parte de baixo da minha boca de uma só vez. Arrancaram-me 11 dentes e puseram-me implantes no mesmo dia. Não tive medo. Tive dores sim, muitas dores. Mas não deixo de fazer as coisas.
Daí que me deixe fora de mim o medo que algumas pessoas da família e mesmo às vezes as minhas filhas, têm de algumas coisas e de assumir algumas verdades, de falar só porque os outros estão em maioria, só porque ninguém vai acreditar, só porque isto, só porque aquilo.
O medo é que torna os sonhos impossíveis.
Aceito que as pessoas tenham medo de muitas coisas, mas nunca, mesmo nunca de assumir a verdade e aquilo em que acreditam. Isso fazem os covardes.


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Uma forma de catarse...

3 de fevereiro de 2019

O meu marido é uma pessoa aparentemente calma e pouco emotiva. Parece antipático ou arrogante. No entanto, verdadeiramente ele é tímido e pouco dado a cumprimentos e protocolos sociais.
Pode ver um concerto de música ao vivo ou um jogo de futebol com o seu clube no estádio, que permanece impávido e sereno.
No entanto, neste preciso momento, a televisão transmite o Sporting-Benfica e eu nem ouso estar na sala com o meu tricot... É que nestes jogos ele liberta todos os seus demónios e deixa vir ao de cima todas as suas raivas contidas em outras alturas. Grita, insulta, barafusta. Estes jogos são terapêuticos. Quando a ele se junta o meu pai (que, aparentemente, não faz mal a uma mosca), a sala fica incapaz de ser frequentada por quem sofra do coração.
Eu vou só espreitar de vez em quando para ver se ele está bem e tudo está no seu devido lugar. A gata e a cadela são capazes de lá estar a dormir e não reagir. Já se habituaram. Eu as Minis não. Acho que nunca vamos habituar.


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