Coisas que me preocupam ...

31 de julho de 2018

Tenho muitos amigos e conhecidos que insistem em fazer grandes textos reflexivos (quase diários) no facebook. Fico um bocadinho preocupada com  essas grandes reflexões sobre as mudanças de vida, os afectos e sobre todas os percalços que lhes aconteceram que alguns fazem insistentemente nas redes sociais.
Bem sei que tenho bom remédio: não ler. Contudo, fico perplexa com a insistência nessas auto-análises,  nessa divulgação de  grandes planos de mudança de atitude para o futuro, e pergunto-me, (convicta de que essas análises  assim difundidas não são mais que chamadas de atenção, do que reflexos da necessidade de aprovação alheia),  se as pessoas ainda não entenderam que a companhia ou a alegada atenção que os outros aqui nos dão, não passa,  grande parte das vezes, de uma superficialidade, de um por um like ou um emoji triste e seguir em frente (quando não de uma crítica com os amigos ou familiares)...ou seja de uma hipocrisia!


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É preciso meditar antes de criticar...

9 de julho de 2018

Não raras vezes ouço comentários acerca de quem relata toda a sua vida nas redes sociais. Acerca de quem transmite o que come, o que bebe, onde está a toda a hora. 
A maior parte das vezes os comentários são em tom de censura, atribuindo a tal atitude um certo exibicionismo.
 Confesso que também eu já tive muito mais paciência para redes sociais e também eu já tive a tentação de pensar assim. No entanto, penso que ao ter-me tornado mais tolerante e mais preocupada com o porquê de determinados comportamentos antes de opinar sobre eles, me apercebi que a maior parte das pessoas que o faz, mais do que por exibicionismo, fá-lo por solidão. Por não ter, na vida real, com quem partilhar as coisas comezinhas do seu dia a dia. 
Na verdade, que tem de interessante partilha no facebook ou num blog que se foi ao cabeleireiro, se foi ao barbeiro, se está com uma indisposição por causa da feijoada, que se comeu carne com batatas ou arroz com peixe cozidos ou fritos? ? Quanto exibicionismo há nisto? Nenhum, na minha opinião.
Ás vezes, leio relatos que as pessoas fazem do seu dia nas redes sociais e sinto uma profunda tristeza por quem vive tão só, independentemente de viver rodeado de pessoas ou viver mesmo só.
Não creio que este excesso de partilha, por assim dizer, seja motivado por outra coisa que não uma certa solidão... Todo o excesso, esconde uma falta...

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De como as séries podem ser úteis...

7 de julho de 2018

Durante toda a vida impliquei com a rainha Isabel II de Inglaterra. Sempre a achei ultrapassada, antiquada e nada simpática.
Há pouco tempo, a conselho de uma amiga, começamos a ver em família a série "The Crown", na Netflix, que é precisamente uma série biográfica da rainha, que, ao que tenho lido, relata com muita precisão a vida e os acontecimentos históricos que viveu.
Devo dizer que passei a ver a rainha de uma forma completamente diferente. Na verdade, é bem real aquela frase de que não sabemos os sofrimentos de cada um e por isso não devemos julgar.
Sinto uma grande solidariedade para com ela, com tudo o que passou. Passei a ver a realeza ou quem exerce cargos públicos de uma forma completamente diferente.
Ter que manter cara alegre e ficar impávida e serena quando o nosso mundo mais importante (aquele constituído por aqueles que mais amamos) está a ruir, ter que fingir que nada se passa e sorrir para a fotografia quando temos o coração a sangrar e só apetece chorar é das coisas mais heroicas que se pode fazer.
Eu trabalho com o público e, na minha profissão, também tenho que usar uma "máscara" porque os outros não têm que levar com os meus problemas, antes esperam que eu resolva os seus. E há dias em que isso é atroz...imagino quem tem e tinha escassos momentos para poder libertar-se...
As séries ou filmes biográficos podem, realmente, ajudar-nos a ver as coisas sob uma perspectiva diferente.


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Muito muito contente!!!

4 de julho de 2018

Confesso...com raras excepções, nunca fui muito à bola com os espanhóis.
Lá tinha de torcer pelo Real Madrid em competições internacionais por causa do meu menino madeirense.
Pelo Barça nunca torci. Embirro com o Messi, apesar de nutrir uma especial simpatia por pessoas com Asperger.
Sempre achei que os espanhóis também não iam comigo à bola e com o Ronaldo também não!
Esperei 9 anos por este momento. Finalmente!
Estudei o último ano da faculdade em Itália. Amei. Fui extremamente feliz em Itália. Quase tão feliz como fui no meu primeiro ano de trabalho na Madeira.
Tudo isto para dizer que adoro a ideia de o CR7 ir para a Juventus.
Ciao bello ragazzo.
Espero mesmo que seja verdade!!!


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E porque hoje faz todo o sentido...

2 de julho de 2018

Porque hoje faz todo o sentido, relembrar a ternura daquela que há 45 anos me dá vida.


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Uma certa infantilidade...

1 de julho de 2018

Por estes dias completo 45 anos.
Sinto que gosto da minha idade e de tudo o que o avançar da idade me tem proporcionado. É certo que o corpo vai demonstrando à saciedade, mas a paz interior que a idade me trouxe, não tem preço.
É, talvez seja mesmo a maturidade.
Este ano, contudo, decidi ser um bocadinho infantil pelo meu aniversário. Todos os anos, desde que se verificou uma adesão em massa ao facebook, fico na dúvida sobre o número de pessoas que me dariam os parabéns, não fosse tal rede social.
 E, não, não falo em lembrança, que já há uns tempos deixei de partilhar a data de aniversário nas redes sociais (claro que quem sabe felicita e os outros podem ir atrás). Falo mesmo em quem mesmo se lembrando não se dá ao trabalho de me mandar uma mensagem por telefone ou mesmo de telefonar. Desta vez desactivei a minha conta por uns dias. A ver vamos o resultado.


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