Reflexão...

28 de dezembro de 2019

Faz hoje exactamente um mês que deixei, num cemitério húmido e gelado, debaixo da terra, um dos melhores seres humanos que conheci.
Ainda não me recompus da sua morte e penso que nunca me recomporei verdadeiramente. Na verdade, foi e é a primeira grande perda  definitiva que enfrento de alguém que amei e amo profundamente em vida adulta.
O ano de 2019 aproxima-se do fim e, eu que sou uma pessoa que sou por natureza feliz, não posso dizer que tenha sido um ano fácil.
Foi um ano em que enfrentei o bullying, não comigo, mas com uma das minhas filhas, o que tornou o processo mais doloroso. Descobrir que um filho se anda a auto mutilar é horrível.
Foi um ano em que me desdobrei em apagar fogos pois parece que as estruturas familiares de alguns amigos próximos começaram a ruir.
Foi um ano em que fiz três cirurgias, sendo que, apenas uma delas foi verdadeiramente com algum risco, embora tenham todas trazido dores físicas.
Não me lamento do ano. Saio dele muito mais rica em termos de experiência, com uma perspectiva diferente acerca daquilo que me é exigido em termos profissionais e daquilo que quero fazer...cada vez mais tenho noção do quanto adoro o que faço e os tempos de atestado médico por doença foram terríveis para mim.
Mas se não me lamento do ano, também não posso dizer que foi o melhor ano da minha vida. Sinto que se fecha um ciclo!
De 2020 apenas desejo que não seja pior. E que me não leve para longe (seja pela morte, seja por qualquer imbróglio da vida) aqueles que verdadeiramente amo. E que me deixe cumprir a minha missão junto das crianças e famílias com que trabalho.





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É físico meus senhores!!!

15 de dezembro de 2019

Provavelmente não vou escrever aqui nada que já muitos não saibam. Contudo, penso que não posso deixar de partilhar uma imagem que traduz algo que eu já sabia há muito (das várias formações que tenho frequentado enquanto profissional da área dos menores e da família) e que suspeitava há mais tempo ainda.
O stress provocado numa criança (e futuro adulto) sujeita a violência física e verbal, sujeita a conflito parental é de tal forma traumático, que não deixa apenas as ditas cicatrizes emocionais. Deixa marcas físicas no cérebro, que ficam para sempre e que afectarão a sua saúde mental para sempre bem como a sua forma de estar e ver o mundo.
Abaixo fica uma imagem de um cérebro de uma criança com uma vida estável e ao lado a de uma criança sujeita a conflito parental e violência física ou verbal.
As marcas da diferença são bem visíveis. Fiquei arrepiada a primeira vez que vi isto. Porque a violência, o desprezo e o conflito fazem parte do quotidiano das crianças que me passam pelas mãos e, sobretudo pelo coração, todos os dias.


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Medida muito acertada!

10 de dezembro de 2019

Li há pouco que a Sociedade Protectora dos Animais suspende as adopções de cães e gatos no período compreendido entre 15 de Dezembro e 6 de Janeiro.
Esta medida parece-me bastante acertada.
Com o espírito natalício é tentador acolher em nossa casa um patudo e fazer planos para o encher de amor o resto da vida. Assim, mais ou menos tipo as resoluções de ano novo.
Só que, depois, no dia a dia, ter um animal de estimação exige muito. Da minha experiência, sinto que recebo muito mais que aquilo que  dou, falo pelas minhas patudas, mas também compreendo que é preciso disponibilidade, sentido de responsabilidade e amor. Nem todas as pessoas são capazes de assumir um animal, por isso, concordo inteiramente que, com estas medidas se refreiem os seus ímpetos. Um animal não é um brinquedo.



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Quando se perde um Homem Bom...

28 de novembro de 2019

Por mais que, como católica e cristã, veja a morte como uma transição e não como um fim, não consigo deixar de lado um sentimento de que parte da minha história se perdeu ao ter visto descer à terra um dos homens que mais amo e, talvez, o mais íntegro ser humano que conheci.
Não consigo parar as lágrimas quando diante dos meus olhos passam as imagens vivas de toda a protecção, afecto e alegria que me deu.
Resta-me a alegria de saber que lhe disse muitas vezes o quanto era importante para mim e o quanto o seu exemplo contribuiu para eu ser como sou hoje.
Fui e sou uma abençoada por me ter na minha vida um pai extraordinário (ainda junto de mim) e um tio, que apesar de o ser apenas por afinidade, tinha comigo uma ligação para lá dos laços de sangue.
Resta-me a mágoa de me ter deixado levar pela correria da vida e pelos quilómetros que nos separavam nos últimos tempos e não ter estado mais tempo fisicamente junto dele.
Da sua morte, 2 dias antes do dia em que o ia visitar, retiro a grande lição, sentida na pele, que esta frase do António Feio traduz.


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Coisas engraçadas. Ou não!

22 de novembro de 2019

Grande parte das vezes que vou buscar a Mini mais velha ao colégio, na portaria - que é uma espécie de sala com sofás, mesa e máquina de café - encontram-se mais de dez pais ou avós esperando os seus pequenos.
Quando chego, a primeira coisa que me sai é um "Boa tarde!". Devo dizer que a maior parte das vezes, à vontade noventa por cento das vezes, para além da porteira, ninguém me retribuí o cumprimento. Podia calar-me, deixar de dizer, mas é uma coisa tão intrincada em mim, e que eu acho correcto, que assim continuo...No colégio ou em qualquer sítio onde vou, sendo que nos estabelecimentos comerciais é mais fácil ter quem me responda.
Curiosamente, ouvindo a rádio no carro pela manhã de hoje, à pergunta aos ouvintes "se pudesse instituir uma lei, qual seria?", alguém respondeu que seria que as pessoas dissessem bom dia umas às outras, nomeadamente, nas paragens de autocarro. Um dos locutores logo disse que achava correcto, mas a locutora ficou como que surpreendida e exclamou algo do género "mas dizer bom dia a pessoas que não se conhece?"
Dei por mim a pensar que se calhar aquelas pessoas da portaria é que são o normal e eu é que ainda carrego comigo muito da minha ruralidade e da minha herança nortenha, onde o bom dia, o boa tarde e o boa noite, se dizem com muita frequência, mesmo que as pessoas não sejam das nossas relações próximas.
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São pedras, senhores...

9 de novembro de 2019

São pedras senhores, o que sabemos atirar, sempre que alguém faz alguma coisa que, à partida parece pouco consentâneo com a sua condição humana e, sobretudo de mãe.
Não penso que devêssemos atirar rosas ou aplaudir. Devíamos, sim, parar e olhar para além do cenário.
Tudo isto, a propósito da mãe que esta semana, imediatamente após o parto, colocou o seu recém-nascido num eco-ponto  (destinado não ao lixo doméstico ou ao vidro).
 Logo se levantaram as vozes e a conversa do costume. "Desgraçada!", "Vadia!", "Tantos casais a quererem ter filhos e ela faz isto!", "Porque não foi dá-lo para adopção?"
Antes de mais, é preciso pensar e chegar à conclusão que o tal trabalho em rede e multidisciplinar que tanto se apregoa nos órgãos de comunicação social falhou redondamente. Ninguém deu conta que havia uma jovem de 22 anos, sem qualquer família de suporte, sem abrigo e grávida.
Depois, ir entregá-lo a uma instituição e dar o consentimento para adopção implicaria uma série de burocracias (e quem trabalha na área sabe-o muito bem), que não sei se esta mulher tinha condições psicológicas de acompanhar.
Além disso, se a lei penal prevê a figura do infanticídio para os casos em que as mães matam os filhos no estado puerperal, ou seja, ainda sob a influência das emoções fortes que as hormonas libertadas durante o parto, reconhecendo, desta forma, que esta influência as torna incapazes, muitas vezes, de pensar correctamente e as leva a agir de forma descompensada, poderíamos exigir a esta mulher que teve a criança no meio da rua sozinha, que discernisse ao ponto de ir arranjar um caixotinho e ir deixá-lo disfarçadamente, em pleno dia, à porta de um centro de acolhimento?
Eu passei pela infertilidade na minha primeira gravidez e, talvez na altura tivesse pensado como a maioria das pessoas pensa. Era muito, mas muito mais nova e não tinha a capacidade de ver sem julgar que tenho hoje.
Todos se preocupam com o bebé que foi deixado no ecoponto azul. E é de preocupar. Mas, felizmente, ele está bem, e será o mais rapidamente adoptado, tanto mais que encontraram a mãe.
Espero que haja um pouco de humanidade e se preocupem também com a mãe sem abrigo, de 22 anos, dominada por um homem qualquer de identidade desconhecida, que pariu no meio da rua sozinha, sem uma mão para segurar.





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Do não conformismo...

8 de novembro de 2019

Quem me vem lendo já deve estar cansado da minha cantilena de que sou uma pessoa grata, bem como da "conversa"  de que a minha mudança de atitude perante a vida para uma postura de gratidão foi o que me trouxe tranquilidadem verdadeiramente revolucionou a minha vida. Mas é a mais pura das verdades.
Já não é a primeira vez que ouço algumas pessoas com quem me relaciono falarem com um certo desdém da gratidão, referirem-se a ela como uma moda. Se é uma moda ou não, não sei. Sei que se for estou na moda e quero continuar a ser assim mesmo quando já for demodée mesmo por uma questão de bem estar meu.
Hoje, contudo, consegui perceber o porquê deste certo desdém. É que muitas pessoas confundem esta atitude de gratidão com conformismo, com uma certa falta de ambição ou de vontade de evoluir.
Pois meus caros, a paz e alegria que o ser grata me trazem, não me impedem de querer evoluir, sobretudo evoluir em conhecimentos e como pessoa. Querer conhecer sítios, culturas e melhorar profissionalmente.
O ser grata é viver em alegria e harmonia com aquilo que vou conquistando, feliz com aquilo que a vida me vai proporcionando. O contrário seria gastar tempo e energia a reclamar com tudo e todos e a achar que, cada vez que me acontece um contratempo, sou a pessoa mais desgraçada do mundo.
Esta atitude de consciência e satisfação pelo que vou conseguindo, impulsiona-me para a frente. Impede-me de gastar a minha energia e o meu tempo a olhar para trás, para o que possa ter perdido, antes a usando num processo de evolução, de tolerância e de tomada de consciência acerca das minhas capacidades e, necessariamente, dos meus limites.
Ser grato não é de modo algum ser conformista.
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Quando a cabeça não tem juízo...

3 de novembro de 2019

Já há muito tempo que tinha abandonado, ou tentado restringir a ocasiões especiais, o consumo de produtos com glúten ou caseína. Isto, porque me apercebi que desinchei imenso e, sobretudo, porque deixei de ter enxaquecas com tanta frequência quando restringi este consumo.
Como mudei de graduação dos óculos, as enxaquecas passaram mesmo quase a zero, e eu comecei a pensar que, afinal, o problema era da graduação, que era um problema de visão.
Nas últimas semanas, tenho-me descuidado imenso e tenho comido coisas com farinhas finas. Et voilá, em duas semanas, quatro dias de enxaquecas daquelas de não poder ouvir barulhos, de odiar todo e qualquer cheiro e mal poder ver a claridade. Tive de fazer a minha vida normal, é claro, mas com imenso custo.
Quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga. Pagou com mais 1 quilo e 500 gramas e um sofrimento atroz.
Juro-vos que não caio noutra!!!
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Às vezes é preciso um clique!

1 de novembro de 2019

Quando as formações não são só "blá, blá, blá" para inglês ver, até nós mudamos. Depois de ouvir o professor Carlos Neto, da Faculdade de Motricidade Humana, ontem, no Congresso de Justiça Restaurativa, organizado pelo meu amigo Joaquim Manuel Silva, dei por mim, ao acordar hoje, com um desejo de sair para a rua com a família e aproveitar a natureza. E se o desejei, mal vi que não chovia a cântaros, pus toda a gente em marcha para junto do caminho pedonal do Tejo. Família de 4 patas incluída. Viemos todos muito mais felizes!!!

Todos sabemos isto!
Leiam! É interessante!

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Sei lá...gosto!

29 de outubro de 2019

Tempos houve em que embirrava com o Outono e com o Inverno por causa da chuva e por causa dos dias pequenos. Com o Verão por causa do calor.
Nesta fase da vida, penso que começo a apalermar, e que todas as épocas do ano me agradam.
Gosto da Primavera e de ver os dias crescerem, dos dias amenos. Gosto do Verão e do calor, para ter a sensação de me refrescar na água (desde que não seja exagerado, tipo 42º) e de ter dias com luz infindável.
Gosto do Outono com os seus mil tons laranjas, amarelos e castanhos. De sentir os dias refrescarem e de me poder refugiar em casa nos dias de chuva.
Devo estar mesmo a ficar velhota. Aprecio todas as alturas. Gosto tanto das segundas como das sextas, embora o meu dia preferido seja o sábado.
Estarei lelé da cuca?
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Constelar...

27 de outubro de 2019

Nos últimos tempos tenho tido contacto, quer por motivos profissionais, quer por curiosidade pura, que me levou a estudar muito o assunto, com o sistema das Constelações Familiares criado por Bert Hellinger, um terapeuta alemão, que faleceu este ano em Setembro.
Nos dias 18 e 19 estive no primeiro Congresso Internacional de Constelações Familiares em Portugal. E, não, o termo Constelações  nada tem a ver com astrologia, mas sim com a ideia de que tudo no mundo está interligado, de que tudo o que somos hoje é resultado ou tem uma explicação lá atrás e de que o que não aceitamos e acabamos por chamar por destino, acaba por dominar as nossas vidas.
É muito difícil deixar aqui, num curto texto o que é esta forma de estar, de resolver o que nos preocupa e de consciencialização.
Quem tiver paciência veja este vídeo que traduz um pouco do que são as constelações.
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Com quem eu convivo bem!

23 de outubro de 2019

Eu...Eu convivo bem com pessoas tímidas; convivo bem com pessoas faladoras e ruidosas;
Eu.. Eu convivo bem com pessoas que não têm papas na língua e que, por vezes, roçam a má educação com as suas palavras...faço silêncio e sigo em frente...
Eu... Eu convivo bem com pessoas que gostam de se evidenciar e mostrar os seus conhecimentos...como convivo bem com pessoas simples, recatadas e que transportam consigo, sem apregoar aos sete ventos, as suas qualidades!
Já não consigo é ficar indiferente e de sentir alguma irritação em relação às pessoas que acham que conhecidos e desconhecidos só existem para lhes "tramar" a vida, que tudo o que lhes acontece é o resultado de uma espécie de "cabala" com vista à sua destruição ou é fruto da intenção alheia de perturbar a sua paz. Estas pessoas suscitam em mim, além de uma certa irritação inicial, uma certa compaixão posterior, na medida em que são pessoas que não são capazes de olhar para dentro, de se aceitar como são. A elas assenta perfeitamente a expressão de Sartre "O inferno são os outros".
Tenho dito.




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Das minhas grandes preocupações...

13 de outubro de 2019

Uma das minhas grandes preocupações são os idosos...das coisas que mais me aflige são os maus tratos e o abandono a que estes são votados.
Talvez por trabalhar na área dos menores e sentir que muito se faz por eles neste país, embora se teime em dizer que não, sempre que vejo um idoso sozinho e com alguma frequência, tenho tendência a preocupar-me.
Já por várias vezes sugeri a quem de direito que se tomassem providências no sentido de serem criadas equipas do género das que existem para os menores, as Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, para os idosos, para avaliarem da existência de casos de maus tratos e abandono.
Fiquei extremamente feliz ao saber, esta semana, que, no concelho onde resido, foi criada uma comissão com membros pertencentes a várias áreas de actuação - órgãos policiais, médicos, assistentes sociais, membros do município- com essa finalidade. Sinto-me orgulhosa. É preciso é gente proactiva e que as coisas funcionem para além do papel!
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Dez anos!

Faz este mês dez anos que criei pela primeira vez uma conta no facebook, conta que tive de abandonar no início deste ano, por motivos de segurança relacionados com a minha profissão. Não obstante a tenha recuperado, alegadamente com segurança, deixei de a utilizar.
Devo dizer que o facebook deixou de foi deixando de ter importância na minha vida, enquanto forma de partilha desta. Praticamente não partilho nada do que acontece no meu dia a dia nas redes sociais, até porque tenho uma vida absolutamente normal e, não sendo eu uma figura pública, nenhum interesse tem para terceiros. Poderia, eventualmente, ter para um conjunto de pessoas que me rodeiam e que gostam sempre de saber o que se passa na vida de terceiros, porque, quiçá, têm uma vida ainda mais normal que a minha.
Utilizo cada vez mais o instagram, mas passam-se semanas que não publico. Mas gosto de ver imagens bonitas.
O facebook tornou-se para mim um utilitário. Como traz consigo o messenger, é a ferramenta que vou utilizando para trocar ficheiros e conversar com os que me são verdadeiramente próximos e para visitar as páginas das lojas de lãs para os meus tricots e crochet e fazer encomendas. Gosto também de visitar as páginas sobre os assuntos que me interessam e aprendo sempre imensas coisas.
Partilho pensamentos meus e de terceiros, poesias e coisas bonitas. Os pormenores do meu dia a dia, esses, não me faz qualquer sentido partilhar senão com aqueles com quem falo cara a cara ou pelo menos pelo telefone.
Mudei radicalmente. E nem consigo compreender como antigamente até postava comida...talvez tenha amadurecido ou me tenha tornado mais intimista...sei lá...
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Mais fácil ou mais difícil?

9 de outubro de 2019

Oiço, amiúde, até no exercício da minha profissão,dizer-se de que a vida antigamente é que era difícil e, também, que, hoje em dia os pais não querem assumir quaisquer responsabilidades.
Se sou forçada a concordar que há muitos pais que não assumem inteiramente (ou quase nada) as suas responsabilidades (sim porque isto de pôr no mundo uma criança tem muito que se lhe diga), preferindo deixar aos medicamentos ou aos tablets a tarefa de sossegar os seus pequenos, também sou forçada a aceitar que, nos dias de hoje ser mãe e ser pai é uma tarefa bem mais complicada.
Na verdade, as solicitações  que, no mundo de hoje, os miúdos têm são muito maiores, a informação correcta, e muitas vezes incorrecta (e que apela à rebeldia), está ali ao virar da esquina, e o respeito e a manutenção de regras é muito mais difícil. É um trabalho que requer muita paciência, alguns berros e muitas vezes, desgaste. Sem persistência não se vai a lado nenhum.
O trabalho dos pais e mães de hoje em dia é um trabalho facilitado em termos físicos com a imensidão de máquinas que existem que facilitam as tarefas diárias. Contudo, na minha opinião, o desgaste mental é maior e quanto a mim, muito mais árduo de suportar do que todo e qualquer trabalho manual. Ser pai e mãe, actualmente, é uma tarefa de afectos, de paciência, de persistência, de rigor e também de alguma insanidade (por vezes).
Antigamente, o respeito era quase um dado adquirido, o afecto demonstrado não era para todos, e o que interessava era a cama e a comida na mesa.
No entanto, saúdo com alegria a mudança de paradigma!
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Não, não mudam...

4 de outubro de 2019

Ontem, num assomo de curiosidade andei a visitar blogues de pessoas que já não visitava há muito...
E dei por mim a pensar que as pessoas não, não mudam...
O que muda, efectivamente, é a perspectiva que temos delas...
Bom fim de semana!
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Mães mais honestas ou mais totós?

1 de outubro de 2019

Comecei a andar pela blogosfera quando andava a tentar engravidar pela primeira vez, apenas como leitora.
Acompanhei imensas gravidezes, nascimentos e alguns crescimentos,  de pessoas de quem nem o verdadeiro nome sei...mas, que interessa?
Quando comecei por aqui a andar, além de partilhar com algumas pessoas os sentimentos de frustração provocados pela infertilidade, via aumentar em mim o desejo de rapidamente ser mãe para viver esses momentos tão maravilhosos, tão imaculados e sem defeito ou percalços que via descritos em imensos blogues, acompanhados de fotografias de mães e bebés mais ou menos sorridentes, mas sempre numa descrição da maternidade numa fase inicial como algo absolutamente idílico.
Claro, quando nasceu a Margarida, a minha filha tão desesperadamente desejada, foi como se me tivessem dado um murro no estômago.
Afinal, não era nada idílico. Afinal o amor incondicional que sentia por ela, não impedia o desespero provocado por hormonas descontroladas conjugadas com o caos das noites sem dormir porque tinha de a acordar para amamentar. Afinal, eu não conseguia conciliar tudo nem com um bocadinho de esforço, e, pasme-se, eu que antes de ela nascer andei a organizar as coisas para receber quem me viesse visitar, fiz questão de avisar aos conhecidos e amigos, mal cheguei a casa, que visitas estavam proibidas até eu dizer que eram permitidas.
Obviamente que ao fim dos dois primeiros meses tudo se encaixou, e entrei na rotina. Mas não, não foi maravilhoso e de sonho o início da maternidade.
O que eu noto, quase 14 anos volvidos, é uma maior honestidade ou, se calhar, o nascimento de mais mães atrapalhadas e desorientadas como eu fui na minha primeira viagem.
Tenho lido relatos de mães de primeira viagem, que podiam ter sido feitos por mim, na altura. Revejo-me perfeitamente e penso: porque é que não foste mãe a quando a mim??? 
Assim não me tinha sentido uma verdadeira extraterrestre. é que ninguém me preparou para o quão difícil é o primeiro mês com um recém nascido em casa!


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E é isto!!!

27 de setembro de 2019

Todos nos olham, pouquíssimos nos vêem...
Todos pensam que sabem quem somos, mas não sabem...
Permitimos que andem por nossos veredas, mas são poucos os que admitimos em nossos jardins secretos...
Somos seletos.
Só permitimos a intimidade a quem nos encontra, nos aceita sem julgamentos, e nos compreende...
O resto pensa que nos conhece, mas, apenas, só pensa...


Andrade Moraes


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Tenham lá calma!!

22 de setembro de 2019

Este fim de semana veio a chuva. Foi um fim de semana farrusco. Acabou o Verão.
E sabem que mais? Soube-me bem! Gosto do Verão, mas também gosto destes dias. Destes dias em que começa a arrefecer. Em que o chá de canela sabe pela vida.
E basta acabar o Verão, basta virem uns dias mais cinzentos para começar tudo a dizer "não tarda nada, estamos no Natal!".
Bem sei, bem sei que o tempo passa a correr e que não tarda nada estamos no Natal, mas...vamos lá com calma saborear cada época, antes do Natal ainda há-de vir o são Martinho, o tempo das maçãs bravo esmolfe (ah como eu me perco por elas!!!).
 Vamos aproveitar os tons alaranjados que se vão aproximar sem viver já a pensar e a contar os dias para o Natal. Ainda estamos em Setembro. Ok? Um passo de cada vez!
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Desabafo...

12 de setembro de 2019

Normalmente, não uso o blog para escrever as coisas mais íntimas, nem aqui venho carpir as mágoas mais profundas (por acaso não me lembro agora de nenhuma, mas... ainda que lembrasse...) nem para projectar os meus estados de euforia por coisas que vou vivendo.
Hoje, contudo, estou num daqueles dias particularmente meditativa e dei por mim a sentir que há um certo grupo de pessoas que me aborrece profundamente.
Aborrecem-me de morte as pessoas que não são capazes de apreciar e comover-se com gestos ou momentos de beleza sublime que todos os dias acontecem ao seu redor.
Tenho-me deparado com algumas assim...talvez seja uma forma de defesa. Mas não deixam de me aborrecer...





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No meu país e na minha cidade...

8 de setembro de 2019

No meu país, a entidade que regula a admissão da aquisição e uso de medicamentos aos pacientes, nega a administração em serviços públicos de medicamentos inovadores com vantagens comprovadas a doentes oncológicos em fase inicial da doença, por isso mesmo...Por ainda estarem numa fase inicial da doença! Ignorando, numa espécie de cegueira oportuna e e arrepiante, que o que se pretende, efectivamente com a sua administração é evitar que o cancro se desenvolva. Felizmente que há médicos a denunciar e que não se conformam! Talvez as coisas se alterem...
Na minha cidade, há conterrâneos que se revoltaram por as autoridades terem proibido o arraial de fogo de artifício por alturas da festa da padroeira, numa altura em que o alerta de risco de incêndio é o máximo, porque, pasme-se, sem o arraial do fogo de artifício, os habitantes da terra vizinha vão vangloriar-se de que a sua festa foi melhor, pois que tiveram direito a foguetes...(claro está, na altura até os dias estavam frios e húmidos).
Sinceramente! acho que me vou inscrever naquele programa de ir viver para Marte!

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Nada de novo, portanto...

30 de agosto de 2019

Gosto mesmo muito das minis...
Mas a 30 de Agosto, já estou naquela fase de "quantos dias mesmo faltam para começarem as aulas?"
Este ano, a coisa agravou-se pelo facto de elas não terem pretendido frequentar qualquer actividade de Verão e de estarem as duas em plena adolescência.
E não, não me sinto mal por estar ansiosa pelo início das aulas!
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E blá blá, sejamos honestos!!!

21 de agosto de 2019

Porque há quem esteja sempre de mal com a vida e sempre pronto a dizer mal dos serviços públicos, dos empregados dos hipermercados, ou do atendimento em geral, há que, de vez em quando, perceber que não podemos cair em clichés e dizer mal só porque sim, só porque as coisas não nos correm como queremos.
Não foi nada agradável levantar-me da cama cedinho, num dia de férias, para ir a uma terrinha aqui a 30 quilómetros, tentar a minha sorte para fazer o dito cartão de cidadão das minhas filhotas. Chegamos lá antes das 9 horas, hora de abertura da Conservatória. Já estava um número considerável de pessoas à nossa frente. Eram 9 horas e 06 minutos quando consegui tirar as duas senhas que eram o passe para o atendimento.
A sala estava cheia e não havia cadeiras disponíveis para nós. O ar condicionado não funcionava. O placard com os números a ser chamados também não. Mandei as pequenas sentarem-se cá fora nas escadas e esperei de pé.
Esperei cerca de 3 horas e 45 minutos para ser atendida.
Durante esse tempo pude ouvir gente rude a dirigir-se às funcionárias, gente cheia de pressa, com mais que fazer que estar ali, furiosa por os pais que registavam recém nascidos, por os deficientes ou idosos, terem prioridade...furiosa por o sistema estar lento...
Durante esse tempo pude observar as funcionárias a responderem educadamente a toda as pessoas, a trabalharem sem parar e, ainda, com um sorriso para quem para elas sorrisse ou para os mais idosos.
Cheguei a casa e enviei um mail para os serviços o IRN. Não a reclamar ( e tinha motivos) mas a apenas  elogiar quem trabalha naquelas condições.
Ah e tal os funcionários que atendem o público! Pois bem...Há de tudo, como em todos os lados.
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Coisas que me ultrapassam...

19 de agosto de 2019

Uma das coisas que sempre me revoltou foi a necessidade que outrora existia de, quem não tinha outros meios de ter acesso a médicos, se ir para a fila do Centro de Saúde de madrugada para obter um lugar na consulta.
Felizmente, os tempos mudaram. Quer pelo alargamento do serviço nacional de saúde, quer pela possibilidade de marcação das consultas por outros meios.
No entanto, fico completamente apalermada ao constatar que, para renovar o Cartão do Cidadão das minhas Minis não chega ir para junto da Conservatória do Registo Civil por volt das 7 horas e 30 minutos (note-se que abre ás 9 horas), pois que o número de presentes no local já excedia largamente as senhas que iriam estar disponíveis.
Mais...não existe prioridade para quem pretende fazer Cartão do Cidadão de recém nascidos...
Não encontro justificação...quem tem mais de 25 anos, pode renovar o dito documento on line, nas juntas de freguesia e em outros espaços do cidadão...porquê esta loucura toda???
Alguém tem alguma explicação?
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Ah e tal o Inglês...

10 de agosto de 2019

Uma das coisas que admiro nas minhas filhas, sobretudo na mais nova, é a capacidade com que, sem ter frequentado qualquer escola de línguas, dominam o inglês.
Actualmente,  tanto gostam de ler livros em português como em inglês e fazem-no sem qualquer dificuldade.
São fãs de manga e anime (banda desenhada e desenhos animados japoneses) e ficaram absolutamente loucas quando viram a área da FNAC que visitamos em Madrid dedicada aos livros de manga. Colunas e colunas de livros dos seus autores favoritos. Preparava-me para trazer um carregamento.
Mas a decepção foi total. Entre os milhares de títulos que tinham, não havia um único escrito em Inglês. Era tudo, tudo traduzido. O mesmo sucedia com outros tipos de livro.
Na Fnac portuguesa, a maioria dos livros, são, obviamente, em português, mas há livros em outras línguas, inclusivamente os ditos manga.
Desde muito nova que tenho a ideia de os espanhóis traduzirem tudo, lembro-me de ver os seus programas sobre música e de chamarem os Rolling Stones, de Piedras Rolantes. Só não imaginava era que continuavam a subestimar o poder do inglês enquanto ferramenta para comunicação intercultural. Se calhar, eu é que estou a ver mal as coisas...
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tanto e tão pouco tempo...

3 de agosto de 2019

Hoje dei-me conta, ao vir aqui, que há já quase um mês que por aqui não escrevo...
Tanto e tão pouco tempo passou. Num mês, posso dizer que vivi três semanas numa correria e uma em calmaria.
A correria do final do ano no trabalho, a semana final a assegurar o serviço urgente de 9 pessoas de férias, com um cansaço extremo provocado por uma hemoglobina a 9 e uma vítamina D a 12, com uma Mini com uma infecção de meter medo num olho...e de repente, rumamos a norte, ao Gerês e eu senti que tudo se equilibrou e que tudo o que eu precisava era de não ter barulho, do cheiro a terra, da calma de estar rodeada pelo verde por todos os lados.
No Reiki estão sempre a dizer-me que preciso de fazer muito enraizamento porque sou muito "espiritual" seja lá isso o que for. Mas o que é certo, é que o contacto constante com a terra, numa pequena aldeia chamada "Entre-ambos-os-rios" (não confundir com Entre-os-rios), pertencente a Ponte da Barca, foi tudo o que precisei para encontrar a minha paz.
Claro que as Minis não partilharam do meu contentamento, pois o wifi e a rede móvel estavam constantemente a falhar, para além dos passeios que demos onde tínhamos de apenas seguir o caminho, sem ajuda de GPS. No entanto, está tudo muito bem sinalizado e, com ou sem Minis, será certamente uma experiência a repetir.
Os momentos em que estive conectada ao instagram tive duas notícias de grande relevo, uma excelente e uma péssima.
Uma de uma gravidez de uma menina por quem eu torcia há anos para que ultrapassasse um problema que eu vivi também da minha primeira gravidez (a infertilidade); outra que me deixou absolutamente em choque e com uma sensação de perda ENORME: a morte de uma das pessoas que mais admirava na blogosfera pela sua integridade, correcção, cultura e sentido de humor. Havemos de nos encontrar um dia Rui Espírito Santo.
Daqui a dois dias, começam as férias de sonho das Minis: rumo a Madrid...(não é que me agrade...mas família é isto mesmo).

 A vista do quarto.

 A nossa casa.
 A cascata de Portela do Homem.
 Um trilho.

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Coisas que me alegram...

4 de julho de 2019

A história da bebé Matilde com uma doença raríssima para cuja cura será necessário um medicamento com custos de cerca de 2 milhões de euros comoveu-me. E, alegrou-de sobremaneira o facto de a solidariedade civil ter sido tanta que, em pouco tempo se alcançou o impensável: juntar o montante necessário.
Acima de tudo, foi uma bofetada que a sociedade civil deu ao Estado. Onde o Estado falha, pode acontecer que a sociedade civil cumpra o papel de quem se demite das suas funções.
Seja como for, alegra-me ainda mais que, por motivos políticos ou não, se tenha ponderado da necessidade da existência de aprovação de tal medicamento em Portugal e de o mesmo estar à disposição para todos os outros casos.
Muito mais há a fazer, certamente outros pais com crianças com outras doenças igualmente incuráveis sentirão que nem todos têm o mesmo tratamento. No entanto, o muito que há por fazer não me impede de me alegrar com o que foi feito.


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Do dia de hoje!

2 de julho de 2019


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Tenho mesmo muitas dúvidas...

23 de junho de 2019

Normalmente não sou pessoa de acreditar piamente em sondagens ou estatísticas. Mas, diga-se, quanto a esta, estou particularmente céptica.

E sou particularmente céptica porque vivi o problema na primeira pessoa (como encarregada de educação) e como interessada (enquanto membro da comunidade escolar). Contudo, não me espanta que se chegue a esta conclusão. As escolas fecham os olhos e para manterem um estatuto de não sei o quê, nada é bullying, são tudo brincadeiras normais entre as crianças. Até acredito que, de facto, o número de casos de bullying registados pelas escolas tenha diminuído... O problema está naquilo que as escolas consideram relevante para registar...como bullying...O problema está no facto de não se incutir nas nossas crianças que a nossa liberdade termina onde começa a dos outros...O problema está na demissão, em primeira linha dos pais e depois das escolas, que querem manter estatutos e são demasiado condescendentes. É um preço que iremos pagar no futuro com adultos mal formados.
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Há que ver o lado positivo...sempre...

19 de junho de 2019

Ultrapassei os 70 ks. O que para mim, que sou pequenita, é o mesmo que estar uma baleia em ponto pequeno (dada a minha altura). Como com a alimentação Paleo que temos vindo a fazer apenas perdi uns quilinhos, vem a sorte ou seja lá o que for e ajuda! Oh se ajuda!!!
Ao fim de cinco meses de prótese fixa provisória sobre implantes, colocada em todo o meu maxilar inferior, numa cirurgia que demorou quase (ou mais ou menos) cinco horas comigo sempre acordada, descobri que aquele mau estar que sentia e que me impedia de comer coisas tão rijas como melancia, eram afinal dores horríveis provocadas pela rejeição pela minha boca dos implantes que me foram colocados em toda a parte inferior da mesma. Mas como feliz, ou infelizmente (já não sei o que é melhor)  eu não sou muito aflita nem particularmente sensível à dor, julgava que era natural, que fazia parte do processo e lá tomava um paracetamol de vez em quando. Estou a líquidos até ter nova prótese, o que acontecerá depois de mais uma tarde em cirurgia.
E, pronto, como andávamos aqui loucos a discutir o que havíamos de fazer aos milhares (ou milhões) do subsídio de férias e do IRS ficámos com o problema resolvido!
Pensar positivo ? SEMPRE!
Como se costuma dizer por aí "Bora lá ser felizes!"
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Não é a mesma coisa...

10 de junho de 2019

Ler um livro físico é mais envolvente do que ler um e-book.
Assistir a um concerto ao vivo de um músico que adoramos é muito mais emocionante que ouvir a música no MP3.
Ver a selecção jogar (e ganhar) no estádio uma competição e abraçar os que amamos quando marcamos o golo da vitória, é mil vezes melhor que assistir no sofá, ainda que as cadeiras do Dragão não sejam nada confortáveis e eu não seja Portista.
Tenho dito.



(O Ronaldo a cumprimentar-me!)

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Haja paciência!

8 de junho de 2019

Nunca fui daquelas pessoas que achou maravilhoso a Senhora Dona Madonna ter escolhido o nosso país para morar nem me senti orgulhosa por isso.
Vi até como um certo provincianismo tanto alarido que se fez à volta disso.
Daí que perante as alegadas afirmações da senhora de que Lisboa é medieval e de que se sente sozinha, só tenho uma coisa a dizer, que é o que geralmente afirmo: "quem não está bem, muda-se!"
Tenho dito.
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E é isto...

5 de junho de 2019

Porque contra ventos e marés, quando admiro um profissional, admiro. Porque sei que não é perfeito, mas sei que muito menos o são aquelas que querem ganhar dinheiro à custa dele. 
CR7 sempre. 
O trabalho e a resiliência sempre são compensados!
BILHETES COMPRADOS PARA A FINAL. PORTO ESPERA POR MIM!



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Não é mal pensado...

4 de junho de 2019

Nunca fui uma pessoa particularmente reactiva, mas, alturas houve da minha vida em que reagia verbalmente com muita facilidade aos estímulos de terceiros ou às contrariedades da vida.
Hoje sou mais tipo zen. Mais de revirar os olhos, contar até dez (ou até mil se preciso for) inspirar/expirar pausadamente e seguir em frente como se nada fosse comigo, ainda que, mentalmente, possa dizer uns quantos impropérios.
No entanto, compreendo que nem todos consigam ser assim ou estejam em fases da vida que lhes permitam reagir com um sorriso às constantes idiotices com que somos confrontados todos os dias ou às partidas que a vida nos prega.
Daí que ache muito boa ideia,  que devia ser copiada por cá, a existência de sacos de boxe públicos para descarregar frustrações que terão colocado pela cidade de Nova Iorque. 
Alguns  automobilistas se tivessem um saquinho desses mal saíssem do carro quando se aborrecem com a manobra dos demais, certamente lhes dariam  um bom uso. Recomendaria também que os colocassem junto das filas dos supermercados (para usar quando o espertalhão que está atrás se cola a nós, ou quando a senhora distraída nos passa descaradamente à frente) e mesmo dos serviços públicos para aguentar o tempo de espera.
Quando estou muito enervada costumo fazer crochet ou tricot pois trago quase sempre comigo o saquinho do trabalho, mas reconheço que, para muitos é muito mais prático um saco destes.



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Absolutamente fora do contexto actual...

3 de junho de 2019

Enquanto esperava que uma das Minis saísse da escola estive entretida a ver o instagram e o facebook. Senti-me completamente fora de moda, fora do contexto actual, sobretudo no que a actividade de fim de semana diz respeito.
As pessoas que sigo, ou tinham fotos/vídeos do concerto do Ed Sheeran, que endeusam como a última Coca-Cola do deserto (e eu que nem sei dizer o nome de uma música dele, embora as deva conhecer quase todas da rádio comercial), apelidando de brutal o concerto; ou foram à Feira do Livro e tiraram fotografias com o Ricardo Araújo Pereira.
Devo dizer que preferia conhecer o RAP que o Ed Sheeran, mas que Feira do Livro (vá, crucifiquem-me ) não faz bem a minha onda, quando há imensas livrarias cheias de qualidade, que agora até nos permitem sentar e desfolhar calmamente os livros antes de escolher.
Resumindo e concluindo, estou a tornar-me numa velha chata.


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Desabafo...

24 de maio de 2019

Ser mãe é, sem dúvida, de todas as empreitadas pelas quais me responsabilizei, a mais complexa e dolorosa de todas. Não nego que é também a gratificante. Mas há dias particularmente difíceis...
As minhas filhas estão nas fases da pré-adolescência e adolescência e, confesso, de todas as épocas da vida delas, estas tem sido a que mais me tem desgastado. Há dias em que não sei como lidar com elas.
Conversando com uma amiga um dia destes, a mesma, em jeito de consolo, disse-me, que se os nossos pais haviam sobrevivido à nossa adolescência, nós também haveríamos de sobreviver à das nossas filhas.
Dei, no entanto, por mim a pensar que, apesar de a responsabilidade poder ser em grande parte minha e do pai, se o meu registo na minha adolescência fosse o das minhas filhas, com os pais que eu tinha, quem não tinha sobrevivido, certamente, era eu!!!!
Bem sei que são outros tempos... 
Há por aí alguém que se sinta perdido como eu, por vezes?



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E no meio da correria dos dias...

16 de maio de 2019

E no meio da correria dos dias é bom chegar a casa e ter estes pequenotes maravilhosos a choramingar por miminhos. Ás vezes fico um bocadinho zangada quando saem do parque e andam à vontade e espalham tudo o que é calçado pela casa. Mas não duvido que daqui a uns tempos vou sentir falta dos que forem embora.







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Não podemos por tudo no mesmo saco...

14 de maio de 2019

Não podemos por tudo no mesmo saco, ou seja, é perigoso generalizar.
Senti necessidade de escrever este post, não porque precise de me justificar, mas por uma questão de justiça por todos aqueles que vivem ou sentem as coisas como eu.
Li ontem, republicado por uma amiga, um texto de alguém que, de certa forma, faz um crítica negativa aos peregrinos de Fátima, e àquilo em que Fátima se tornou.
Não discordo totalmente, mas não se pode meter tudo no mesmo saco. As generalizações são perigosas e podem levar a atitudes preconceituosas.
Aceito que haja pessoas que, por alturas do 13 de Maio, vão a Fátima a pé a bater com a mão no peito e com os pés esfolados e que, durante o ano, nem se lembrem da Virgem de Fátima, ou, pior ainda, não se preocupem com o ser humano com quem se cruzam no dia a dia.
Acredito (e conheço) que haja pessoas que vivam a mensagem de Fátima sem nunca lá porem os pés.
No entanto, eu que já fui várias vezes a Fátima a pé, embora num percurso não muito grande - pouco mais da centena de quilómetros - devo dizer que é sempre das experiências mais fantásticas que tenho no ano.
Das vezes que fui, nunca rezei, pelo caminho, nenhum pai nosso ou avé maria e, no entanto, todo o caminho foi um oração de humanidade, pela partilha, pela solidariedade, pela alegria de estar junto de pessoas que, apesar de não me conhecerem partilharam tudo o que tinham comigo.
Depois, porque das vezes que fui, não posso dizer que fui cumprir a minha parte do "negócio" como lhe chamam do "tu dás-me isto e eu vou a Fátima a pé". Não digo que, em situações de muita aflição, já não tenha feito esta ou aquela promessa. Mas quando as cumpro, não cumpro como quem vai pagar uma dívida. Cumpro em agradecimento. Porque sei que se não pagar, não me vão executar nenhum bem, porque sei que nada de mal me acontece. O meu Deus, o Deus em que acredito, não é vingativo e nada espera. Basta-lhe o meu coração alegre e grato.
Sou uma pessoa grata e a minha gratidão não é um estado passageiro ou fruto de alguma moda. Somos tentados a achar que agora a gratidão é um chavão porque aparece em todo o lado. No meu caso é um estado que resultou de uma vida feita com alguns percalços, alguns deles bastante turbulentos e assustadores, que sempre consegui superar.
Quando olho para trás e vejo todos os caminhos que percorri, todos os tombos que dei, não posso senão sorrir, seguir em frente, e agradecer por nunca me ter faltado a coragem e a vontade de superar.
Quando penso nos meus quase 46 anos de vida não sinto obrigação de ir a Fátima ou a Santiago a pé ou de carro. Se tenho vontade? Tenho!






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Não me levem a mal...

12 de maio de 2019

Não me levem a mal...
Sou daquelas pessoas que já deixou de ficar maravilhada cada vez que uma revista qualquer internacional diz que Lisboa é o melhor destino turístico europeu ou mesmo que seja mundial.
Não que não concorde que Lisboa é maravilhosa. Adoro Lisboa, adoro a luminosidade e os recantos. Mas odeio passear nas zonas típicas de de Lisboa. Bem sei que o turismo traz muito dinheiro e muitos postos de trabalho mas há que ter mão nisto.
É impossível andar na zona da Graça ou na Baixa Pombalina sem levar encontrões, sem ver passar um milhão e meio de tuk tuk que de portugueses não têm nada. É porta sim, porta sim, lojas com recordações, muitas delas, como eu já pude constatar, feitas fora de Portugal.
E agora senhores, a praga das trotinetes...não aguento... ´não sei quem tem a concessão das mesmas, mas é um desespero vê-las espalhadas por todo o lado, ter de fugir para não ser atropelada...
Por vezes, e não me levem a mal, penso que não é na afluência de turistas que está o problema. O problema está na forma como não sabemos gerir essa afluência.


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A mão à palmatória...

9 de maio de 2019

Quem por aqui me tem acompanhado sabe que, por vezes, aqui tenho demonstrado o meu apreço por Kate Middleton pessoa que admiro e cujas notícias sobre a vida privada faz parta das futilidades que gosto de ler de vez em quando.
Nunca aqui escrevi sobre a sua cunhada Meghan porque sempre achei uma estupidez o aproveitamento da "pseudo" rivalidade existente entre ambas, e nunca quis aceitar que a Meghan é uma moça cheia de classe.
Mas tenho que dar a mão à palmatória. Olhando a classe da indumentária da Meghan na apresentação do seu pequenito ao mundo, em que apareceu sem qualquer complexos mostrando as marcas que a gravidez absolutamente recente deixou no seu corpo, num vestido discreto, simples mas muito elegante e comparando com os vestidinhos muito mais apelativos de Kate, não posso senão concluir que Meghan Markle tem muita classe, mesmo muita. Está em outro patamar!


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Do silêncio...

7 de maio de 2019

Hoje, 7 de Maio, comemora-se o dia do silêncio. Pretende-se, com este dia, alertar as pessoas para o problema da poluição sonora.
Com os anos fui aprendendo o valor inegualável do silêncio. Não só do silêncio naquilo que calamos como no silêncio naquilo que não escrevemos.
Tenho no silêncio um poderoso aliado que me ajuda, quando o consigo fazer (o que nem sempre acontece) a tomar decisões mais acertadas, e a não entrar em batalhas que não valem a pena.
Dois dos meus grandes lemas de vida e que inclusivamente tenho impressos em molduras no meu gabinete de trabalho são: que somos escravos das palavras que proferimos, e senhores daquelas que silenciamos; e que ser inteligente é saber utilizar o silencio para não entrar em guerras desnecessárias.
Não sou defensora, em caso algum, que devamos ficar calados a tudo.
Nem pensar! Mas há muita coisas que não deve ser dita ou escrita, ainda que pensada.  Quando aquilo que temos para dizer nada acrescenta, é melhor silenciarmos.
Porque a poluição sonora, o barulho, não é só a música alta, os carros nas estradas, as motosserras a funcionar. São os milhões de palavras inúteis e ofensivas que se dizem e escrevem por aí.



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A perspectiva contrária...

5 de maio de 2019

Por onde quer que se ande hoje o tema é só um: a mãe. 
Todos têm ou tiveram uma mãe. 
E, depois, muitas de nós, além de filhas são também mães.
Não digo mentira nenhuma  se disser que o maior empreendimento da minha vida é ser mãe, que é aquilo que mais me faz feliz e que sou muito feliz assim...e, como eu, milhares de tantas outras mulheres.
Contudo, consoante vou progredindo nesta tarefa da maternidade e consoante vou amadurecendo, cada vez me parece mais natural e também acertada a opção de não ter filhos porque pura e simplesmente não se quer. 
A maternidade (e a paternidade, obviamente) é um projecto, uma responsabilidade para toda a vida, extremamente exigente e exige vocação para tal. Não tem que ver com capacidade de trabalho ou sacrifício apenas, já que há muito quem não tenha filhos e tenha essas capacidades exacerbadas e há quem os tenha e não faça sacrifícios nenhuns. 
Não me faz qualquer sentido que as mulheres tenham filhos só porque a sociedade espera que aí aos x ou y anos tenham sido mães.
Desde que trabalho na área dos menores cada vez mais me convenço que há mulheres e homens que de uma forma bastante clara não nasceram para ser mães e pais e é uma pena que se tenham deixado levar por aquilo que a sociedade espera deles, porque os pequenitos são quem sofre.
Ser pai e mãe sim, mas porque se quer efectivamente. Não porque é giro ou porque os outros esperam que o sejamos.
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Cada vez mais convencida...

30 de abril de 2019

Nunca fui pessoa de grandes ruminações ou planos de vingança. Em tempos fervia em pouca água. Agora, nem isso. Penso que poucas coisas me fazem ferver e e sigo em frente.
Mas, de uma coisa estou cada vez mais certa, não vale mesmo a pena guardarmos energias negativas nem pensar e repensar em coisas ou pessoas ruins.
Pois tudo o que é ruim se destrói por si próprio, mais cedo ou mais tarde.
Bom feriado e energias positivas.
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Façam como quiserem...

28 de abril de 2019

E pronto, instalou-se mais uma confusão nas redes sociais, com as pessoas a esgrimirem argumentos, nem sempre da forma mais educada.
O assunto, a mim não me aquece muito nem arrefece, mas confesso que me dá jeito. Discute-se, a propósito de uma petição lançada, penso que depois de uma homilia do Bispo do Porto no Domingo de Páscoa, com vista ao encerramento dos Shoppings ao Domingo.
Se não estou em erro, os Shoppings sempre estiveram abertos ao Domingo, os hipermercados é que, durante uma fase estiveram encerrados e penso que apenas da parte da tarde.
Não sou daquelas pessoas que se enfia no Centro Comercial ao fim de semana, nem tenho particular predilecção por estes espaços comerciais. Gosto muito de fazer compras em espaços abertos, assim o tempo o permita. No entanto, às vezes, dá jeito, até porque é mais fácil arranjar estacionamento para ir a certas lojas.
A intenção do Bispo do Porto ao defender o encerramento era, certamente, a defesa do Domingo como o dia dedicado ao Senhor, o dia passado em família.
Não nos podemos esquecer, contudo, que muitas pessoas não são católicas ou mesmo cristãs.
Por outro lado, sim, aceito que quem trabalha num shopping tem direito a ter dias de descanso com a família, mas quem aceita o emprego já sabe o que isso implica e sabe que tem outros dias de folga. Eu, por exemplo, não me importava nada de ter dias livres em dias de semana para poder tratar de assuntos quando os serviços estão abertos...
Haverá sempre argumentos de ambos os lados. Façam como entenderem. Sobreviveremos todos.
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Eureka!!!

27 de abril de 2019

Faz exactamente hoje uma semana, dia 20 de Abril, que eu dava voltas à minha cabeça, porque sabia que era um dia em que tinha acontecido algo relevante anos atrás, mas não me conseguia lembrar ao certo o que tinha sido.
Corri a minha lista telefónica do telemóvel para ver se era o aniversário de algum dos meus amigos ou conhecidos. Não, não era. A medo, perguntei ao meu marido se o dia lhe dizia alguma coisa. Também não dizia.
E eis, que há pouco, enquanto aproveitava o solinho para por a roupita a secar e meditava sobre a blogosfera, fez-se luz! No dia 20 de Abril completaram-se 8 anos sobre a criação do meu primeiro blogue, o "Ovelha, Flor e Guerreira". O mesmo será dizer, há oito anos que estou na blogosfera.
Muito antes já lia blogues com assiduidade, mas tinha receio de me expor, por razões profissionais e algum pudor também.
No início, relatava imensas coisas do desenvolvimento das minhas filhas (as Minis, que, actualmente, já pouco têm de Minis), mas com o tempo deixei de sentir necessidade de o fazer, porque se para mim são especiais, porque são minhas e são únicas, elas são no fundo, iguais a tantas miúdas da idade delas.
Com o encontrar de uma certa tranquilidade na minha vida, cada vez menos gosto de me expor e gosto de utilizar este espaço para reflectir sobre coisas sobre as quais dou por mim a pensar no dia a dia, partilhar reflexões. Escrevo com menos regularidade nos períodos mais agitados da vida, porque o blogue não é de todo um diário ou uma forma de acalmar os meus anseios. Para isso faço reiki e caminhadas. Talvez já o tenha sido, e daí que me façam sorrir alguns posts escritos em tempos.
Há  bloggers que acompanho há anos e que me inspiram pela forma de estar e pensar e que também me fazem reflectir e ver coisas por outro prisma.
A todos (aos que me vão lendo, aos que comentam e aos que escrevem coisas absolutamente fantásticas), OBRIGADA!
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Sempre!

25 de abril de 2019

Nasci na ditadura, mas só me lembro de viver em liberdade. Felizmente. E serei eternamente grata a todos os que não se conformaram, a todos os que lutaram para que fossemos livres no pensar e no dizer.
Ouço muitas vezes os mais velhos dizerem que antigamente não se via isto e não se via aquilo e que no tempo da "outra senhora" é que era bom.
Não discordo que vivemos tempos de falta de valores.
Não discordo de que um pouco mais de respeito pelos outros é urgente.
Mas isto nada tem que ver com o viver-se em regime de ditadura ou liberdade. Isto tem que ver com a incapacidade de alguns portugueses respeitarem os outros, de gerirem a sua liberdade, de terem intrinsecamente os seus valores.
E pior desrespeito do que não se admitir que outros pensem de forma diferente não existe.
E maior vergonha do que prender e torturar quem é diferente, pelo simples facto de o ser e ousar ser, nunca poderá haver.
Liberdade sempre.
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Sem compromisso "uma ova"!

22 de abril de 2019

Estou cansada de ouvir anúncios na rádio sobre isto e sobre aquilo, terminando com um "experimente sem compromisso" ou a "primeira consulta é grátis, sem qualquer compromisso". Sempre que ouço dá-me vontade de rir para não dizer uma série de palavrões.
Na verdade, não nos cobram nada, mas depois da primeira experiência ou consulta não nos largam. Uma vez liguei para a Nutribalance só para saber como funcionavam. Posso dizer que nos 3 ou 4 meses seguintes me ligaram várias vezes por semana de diferentes números que fui bloqueando. Por mais que os informasse que não estava interessada, faziam-se de parvos e diziam que ainda não tinham lá essa informação. O mesmo aconteceu com o meu pai com os aparelhos auditivos.
É preciso uma capacidade de resistência e discernimento bastante grande ou uma dose de paciência enorme para aturar essas pessoas que não largam a perna. Não é bem sem compromisso, ao experimentarmos assumimos, pelo menos, o compromisso de os termos à perna uns bons tempos, pois mesmo bloqueando uns números de telemóvel ou não atendendo números privados eles têm uma panóplia infindável de números! Irra!
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Até me fica mal "dizer" isto...

20 de abril de 2019

Como católica que sou até me fica mal dizer (escrever) isto. Bem sei que a Páscoa se celebra dentro de cada um de nós,  independentemente da forma como o local onde estamos se engalana para a ocasião. 
No entanto, oriunda de uma diocese onde o caminho da Quaresma até à Páscoa é marcado por uma série de acontecimentos simbólicos, onde a Semana Santa é vivida intensamente, onde toda a cidade mãe de veste de tons de roxo que dão lugar ao branco no Domingo de Páscoa, é-me extremamente difícil sentir as coisas da mesma forma aqui em terras ribatejanas.
Por muito que na paróquia do local onde actualmente resido se façam celebrações pascais, nada é com o sentido de comunidade e alegria com que ainda hoje se vive (sim, apesar da modernização) mais a Norte. 
A grande parte dos meus amigos que não habitam na nossa cidade ali regressam sempre em duas alturas do ano: na Páscoa e nas festas da cidade. Este ano, motivos de força maior levaram-me a ficar cá por baixo. Outras Páscoas virão, se Deus Quiser.
Santa Páscoa a todos.



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Talvez esteja aí o segredo...

16 de abril de 2019

Muitas das minhas colegas se admiram por eu gostar de fazer croché e tricot e, acima de tudo, por ter tempo para isso, tendo eu as miúdas, a vida profissional e a casa.
Sempre lhes expliquei que, além de caminhar, trabalhar com as linhas e com as agulhas e ler antes de dormir, não tenho outras actividades, tipo ginásio, natação ou coisas afins. Os meus momentos de relaxe  são de manhã a caminhar e ao fim do dia com os novelos e agulhas.
Aqui há uns tempos algumas colegas decidiram criar um grupo no facebook sobre cuidados da pele e maquilhagem e adicionaram-me como membro.
Como os únicos produtos que uso são os da Cien do Lidl, que são amplamente recomendados e baratinhos, confesso que não tive grande curiosidade em ver com assiduidade as publicações do grupo. Além disso, para além de rimel e lápis e apenas esporadicamente, não uso qualquer tipo de maquilhagem. Por ora não sinto necessidade, talvez quando o efeito dos anos se começar a notar mais, recorra a outra panóplia de cosméticos.
Hoje, fui espreitar e, fiquei verdadeiramente boquiaberta com a quantidade de conhecimentos e de passos que a grande maioria das mulheres (e se calhar muitos homens também) dão, antes de saírem de casa e de se deitarem, em termos de tratamentos de beleza.
Eu não tenho tempo, nem paciência. Talvez por isso tenha tempo para ir caminhar antes de trabalhar, talvez por isso consiga "tecer" após o jantar.
Mas, talvez por isso, olhe ao espelho e tenha a cara cheia de rugas de expressão...tudo tem os seus custos.
Talvez o segredo da minha disponibilidade de tempo esteja aí...talvez o segredo daquele ar fresco e composto logo pela manhã esteja no tempo e paciência em aplicar 5 ou 6 tipos de cosméticos diferentes antes de sair de casa...
Talvez devesse pensar melhor no assunto, mas, por ora, sinto-me bem assim! No futuro não sei se sentirei...



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Porque é que continua tudo igual?

15 de abril de 2019

Das más recordações que tenho dos meus tempos de escola é das casas de banho. Nunca tinham papel higiénico, as portas não trancavam, não havia gel ou sabonete para lavar as mãos, nem papel para as limpar.
Volvidos quase 40 anos, o quadro mantém-se nas escolas públicas. Quando eram mais novas as Minis pediam-me papel higiénico para trazerem na mochila porque na escola não havia. Conforme foram crescendo, começaram a apertar-se até chegarem a casa, com todas as consequências para a saúde que isso pode trazer, já que não têm qualquer tipo de privacidade pois as portas apenas encostam.
Não consigo entender como com tanta sensibilização para a necessidade de uma correcta lavagem das mãos e dos problemas que isso pode evitar, as escolas públicas continuam a não providenciar pelos bens necessários.
A desculpa que me dão é a falta de civismo dos alunos que sujam e destroem os materiais e gastam papel higiénico desnecessariamente.
Não digo  que tal não aconteça, mas penso que não será só por aí. Há falta de sensibilidade de quem gere os dinheiros, há falta de pessoal para manter as casas de banho...enfim prioridades trocadas.
Enquanto encarregada de educação é uma mudança pela qual me vou bater.

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Os dias correm...

12 de abril de 2019

Por aqui os dias vão correndo...ao ritmo dos nossos mais pequeninos...estamos sempre cheios de vontade de chegar a casa para estar com eles e preferimos não pensar que dois deles não vão ficar connosco. Por agora vamos aproveitando esta bênção que é tê-los por aqui e vê-los crescer. Estamos todos derretidos e tem sido maravilhoso para as minhas Minis que estão absolutamente deslumbradas com a sabedoria da mãe Mel, da mãe natureza.
Mais um motivo, entre tantos que temos, para sermos gratos.




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As coisas boas das fases más!

10 de abril de 2019

Num post que aqui escrevi há dias disse que o passado mês de Março foi um dos piores dos últimos tempos da minha vida. Mas, como não há mal que nunca acabe estamos a encontrar serenamente o nosso caminho e a perceber que, no meio do turbilhão de coisas que nos aconteceram simultaneamente, assim tipo Lei de Murphy, acontecem sempre coisas boas. 
Por paradoxal que pareça, o mês que passou foi um dos meses em que mais ri com vontade nos últimos tempos. Tenho a sorte de ter como amigos pessoas que me fazem rir, mas rir com vontade, nas alturas em que apetece lamentar e chorar. Também me ouvem e me dão um ombro ou os dois, se preciso for, mas têm o dom de me arrancar lágrimas de riso. 
No fundo, no meio de tanto pânico, de tantos medos, foi o riso que me ajudou a não desesperar, a ser optimista.
Cada vez estou mais convicta de que rir cura uma lista infindável de males. Saí da tempestade mais forte e muito grata a quem me fez sorrir. Rir é uma terapia fabulosa.



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Experiências únicas...

7 de abril de 2019

Por aqui já somos mais...a nossa Mel já teve os seus 3 bebés.
Nasceram todos bem, graças a Deus e eu fui a parteira. O meu marido o ajudante. Foi uma noite longa. Em claro. Mas foram momentos únicos. A natureza é absolutamente sábia.
O nascimento destes bebés foi uma coisa muito desejada e planeada. Agora a Mel vai ser esterilizada.
É uma emoção vê-los nascer e crescer. Um ficará connosco. Os outros dois serão para dar a familiares.
São maravilhosos. A experiência está a ser fantástica. Passamos horas a contemplá-los. As minhas Minis estão maravilhadas.
Como elas dizem, estes bebés não cheiram a cão, cheiram a amor.


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Também não as dispenso...

6 de abril de 2019

Li hoje um artigo que refere que objectos de cozinha como a torradeira, a panela de pressão e a chaleira eléctrica têm mais de cem anos e continuam na moda.
Devo dizer que moda ou não, são objectos que não dispenso.
Há 7 ou 8 anos, quando comprei a bimby, dei algum descanso à panela de pressão em termos de sopas. Mas, ao fim de algum tempo a fazer sopas na bimby, parece-me que todas têm o mesmo sabor, independentemente dos ingredientes que levem. Também já lá vai a fase em que as miúdas adoravam sopa em creme. Agora, tal como eu e o pai, gostam muito de encontrar os agriões, os espinafres na sopinha e uma sopinha menos cremosa. A bimby é útil para uma série de coisas, mas não substitui nenhuma das minhas 3 (sim tenho 3) panelinhas de pressão.
E como sou muito dada ao chá, mesmo em alto verão, a chaleira também é essencial.
A torradeira é mais para alegria das miúdas, já que eu não sou fã.

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Seguir em frente...

31 de março de 2019

Com o mês que hoje termina, termina um dos meses mais difíceis dos últimos anos da minha/nossa vida. Por norma, adoro o mês de Março, já que foi o mês em que fui mãe, pelas duas vezes. Mas este ano, exactamente por ser mãe, foi muito sofrido.
De vez em quando, temos de virar a vida do avesso, sair da nossa zona de conforto, e, uma rotina instalada há vários anos, altera-se, por circunstâncias de força maior que nos obrigam a tomar decisões de mudança, no meio de incertezas.
Se foi uma aposta completamente ganha só a longo prazo o saberemos. Por ora, parece-me que sim, e não saberemos as consequências que teria permanecer tudo como estava. É preciso respirar fundo e deixar fluir, mas ter a coragem de mudar.
Tudo começa a encaixar-se e a serenar.
Ah e por aqui estamos à espera, a todo o momento, que nasçam os bebés da nossa Mel. Vai ser esterilizada mas queríamos muito que tivesse uma ninhada. Foi tudo vigiado e ela está bem de saúde. Estes cachorrinhos irão trazer-nos uma nova alegria.







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E no dia de hoje...

21 de março de 2019

Neste dia mundial da poesia, não podia deixar o blogue sem um dos meus poemas preferidos (não é de todo o meu eleito de todos os tempos, embora seja uma amante da Sophia), mas que retrata muito do que sou...E quem me conhece saberá que não minto.


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Estou viva...

17 de março de 2019

Passei só para dizer "olá, olá" a todos os que se lembram de vir aqui espreitar as baboseiras que por aqui vou escrevendo, de vez em quando.
 E como, desde que me lembro, nunca passei tanto tempo sem escrever no blogue, quero que saibam que não, não faleci nem, graças a Deus, tive nenhum problema grave. Apenas problemazitos que vou resolvendo no dia a dia que me fazem chegar ao fim do dia mais morta que viva e sem inspiração para escrever alguma coisa de jeito. E quando não tenho nada de jeito para dizer...não me apetece escrever e fico a apalermar a ver séries na TV ou a jogar jogos da treta no telemóvel.
Boa semana!
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Estarei a pensar bem?

1 de março de 2019

Anda por aí a circular a notícia de que a segurança social pagou quase quatro milhões de euros de pensões e que o fez indevidamente pois tal quantia foi paga em pensões a pessoas já falecidas.
Nos comentários nas redes sociais às notícias e nos cafés, aqui del rey, que na segurança social são todos uns incompetentes e que é por isso que o país não vai para a frente e etc. e tal.
Ora se isto for verdade, não digo que seja uma notícia que abone muito a favor dos serviços da segurança social. Mas abona muito menos acerca da seriedade dos portugueses (alguns é claro) que, quando se trata de um engano a seu favor, se calam caladinhos que nem ratos, e esperam que ninguém descubra. Ah...pois é... É muito fácil falar de corrupção, de generalizar, mas quando é preciso meter uma cunha para arranjar um empreguinho ou para a Câmara autorizar uma obra e tal....
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Tudo o que posso fazer por ora...

24 de fevereiro de 2019

Aproximam-se mudanças...podem ser para melhor...vamos acreditar que sim!!!
Tudo o que posso fazer é respirar fundo e acreditar!



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