Sou das minorias...

30 de janeiro de 2019

Segundo um estudo feito na área da saúde, os portugueses estão muito satisfeitos com os internamentos e urgências nos hospitais privados e têm imensas queixas dos hospitais públicos.
Ora pois eu faço parte da minoria que não pensa assim. Com internamentos em ambos os lados, prefiro mil vezes o hospital de Vila Franca de Xira ao Hospital CUF Descobertas, sobretudo em termos de humanidade no serviço. Cliente frequente das Urgências Pediátricas do Hospital de Vila Franca de Xira (sim, ainda no tempo em que não era um HPP), da Luz e da CUF, apenas recorro a estes últimos quando as de Vila Franca estão a abarrotar. Não tenho uma queixa do SNS a não ser a demora. 
E é isto. Agora, crucifiquem-me.
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Estarei especialmente sensível?

23 de janeiro de 2019

O meu pai ouve muito mal e não há meio, segundo ele, de acertar nos aparelhos auditivos. Insisto imenso com ele para procurar e comprar, mas as várias tentativas que fez, em que gastou bastante dinheiro, o resultado nunca foi o pretendido.
Não sei se por esse facto estou especialmente sensível ao assunto, ou é mesmo verdade que proliferam como cogumelos (como em tempos as casas de compra de ouro usado) as lojas de aparelhos auditivos com ofertas milagrosas e ao preço da chuva, o mesmo acontecendo em termos de anúncios televisivos?
Ele é a Minisom, a Acústica Médica, a Audição Activa, o magniEar, o Audisom e mais uns 176498945687.
Estes anúncios são mesmo uma praga, ou sou eu que estou muito sensível?
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Antes de qualquer coisa...é urgente...

22 de janeiro de 2019

Li hoje no Expresso on line que fomos alertados pelas autoridades europeias para a necessidade melhor investigação  e maior punição nos casos de violência doméstica a mulheres em Portugal, já que muitos dos casos dão em nada.
Como pessoa que trabalha com casos destes há vários anos em diferentes vertentes, não sei se ria, não sei se chore.
Se chore pela existência de casos de violência doméstica, se ria pela prioridade que estabelecem.
Porque antes de se preocuparem em dar ralhetes a quem trabalha na área da justiça, convém que que se invista muito mais em educação das mulheres (e também homens), para a necessidade de preservarem a sua dignidade, de serem pragmáticas e protegerem os filhos se os tiverem.
Porque, se antigamente até se entendia a sujeição à violência pela independência económica e falta de recursos de assistência, hoje não a entendo na maior parte dos casos. Ou entendo. Entendo a falta de amor próprio, a falta de noção de integridade e dignidade, de noção de preservação.
Porque a maior parte dos casos de famílias com violência doméstica que nos passam pelas mãos, não vão a lado nenhum, por elas sofrem dessas faltas que acabei de referir e vivem iludidas com algo que ainda não descortinei e são as primeiras a encobrir e a negar tudo mesmo depois de já meio mundo ter movido mundos e fundos.
Senhores, invistam na formação das jovens, invistam em programas que tornem homens e mulheres cientes da necessidade de haver um limite de dignidade abaixo do qual não se pode descer.


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Coisas óbvias de que não me lembro...

20 de janeiro de 2019

Este fim de semana estivemos os 4 com gripe. Qual de nós o mais incapacitado?
Desde que as minhas Minis (que cada vez são menos Mini) eram bebés que não me lembro de ter sofrido tanto uma noite inteira por ouvir a mais velha tossir. Não preguei olho e ela também não. Xarope algum dos que tinha cá em casa a ajudava.
Sugeriram-me num grupo de probióticos de que faço parte no facebook, um xarope de tomilho e mel e vick vaporub nas plantas dos pés e calçar umas meias, bem como no peito. Ontem, a  arrastar-me fui arranjar o tomilho e à farmácia comprar o vick. Confesso que, desde que saí de casa dos meus pais, nunca usei tal medicamento, nem nunca me passou pela cabeça a sua utilidade.
Pois foi remédio santo. Esta noite foi um sossego. Uma coisa tão óbvia, que já existia na minha infância, e de que nunca me lembrei.
Certamente que já sabiam estas coisas todas, mas eu, tola, nem me passaram pela cabeça.
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Como areia por entre os dedos...

13 de janeiro de 2019

Quem me segue sabe que vivo bem com a idade que tenho.
Tenho 45 anos e a idade trouxe-me muita paz e serenidade que anteriormente não conhecia. 
Tenho muitos sonhos ainda por realizar e outros surgirão à medida que os que agora tenho forem realizados.
Contudo, convém não adiar muito a vida. 
Esta semana morrerem dois pais de amigos meus de infância. Como em todas as mortes, a notícia provocou em mim alguma tristeza. Depois provocou em mim uma reflexão profunda.
Ao meditar sobre a morte dos pais dos meus amigos de infância, lembrei-me que faleceram aquelas pessoas que, na idade que as minhas filhas têm agora tinham a minha idade e que eu achava que ainda tinham muito para viver...concluo, então, que, num instante, as minhas filhas e as amigas estarão no meu lugar e serão os pais dos amigos delas e os seus próprios que começarão a morrer....
Assim, como o tempo e a vida, são como areia que nos escorre por entre os dedos, não a podemos adiar, não podemos ficar à espera do momento adequado para fazer aquilo que mais amamos ou para abraçar os que fazem parte da nossa vida.
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Nem sequer indignada...

7 de janeiro de 2019

Uns estão indignados...outros mais popularuchos acharam um must e até se emocionaram (como comentavam as velhotas, fãs leais, no café).
Eu achei um momento hilariante...Um momento para o qual não tenho sequer palavras... Se calhar até tenho. A minha célebre frase "Já nada me espanta"!



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Prazeres redescobertos...

6 de janeiro de 2019

Em 2016 iniciei uma vida de caminhadas. Caminhar junto ao Tejo dava-me um prazer imenso. Tive dias de fazer 15 kms. Mantive-me assim em 2017, mas em 2018 foram escasseando os passeios e comecei a ficar cada vez mais preguiçosa.
Hoje esteve um dia frio, mas um dia de sol fantástico. Pus toda a gente a mexer e fizemos uma longa caminhada matinal em família. Bem, longa é como quem diz, 4 kms.
Depois do jantar peguei na patuda, levei uma musiquinha e fiz mais uns quantos kms. Confesso que me soube bem. Fui muito agasalhada, mas o ar fresco fez-me sentir saudável e ao chegar a casa, um chá quentinho foi um prazer maravilhoso.
Pequenas coisas que gosto tanto, mas tanto de fazer. Gosto imenso de caminhar com tempo frio, mas sem chuva, claro.
E é para continuar....assim espero.
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Assentar como uma luva...

5 de janeiro de 2019

De há cerca de dois anos para cá a minha vida mudou substancialmente. A meditação e as caminhadas iniciaram um novo ciclo na minha vida. Talvez me tenha, finalmente, encontrado.
Hoje li um texto que me assenta como uma luva. Não foi escrito por mim, mas traduz, na íntegra, o meu crescimento pessoal.


"Já não dou o mesmo valor que dava antes a muitas coisas. Já não vibro pelo mesmo que vibrava há anos atrás. Já não sinto como sentia, nem olho como olhava. A minha alma ficou mais tranquila, mais leve. O meu caminho ficou mais claro. Um novo ciclo iniciou-se. Voltei a sentir alegria nas minhas escolhas. Voltei a comprometer-me no amor por mim mesmo, e essa foi a maneira que encontrei de agradecer à vida pela vida que me dá todos os dias."

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Contrassensos...

2 de janeiro de 2019

As televisões, desde ontem, que nos bombardeiam com o número de mortes nas estradas portuguesas, já que o balanço dos dois últimos anos é trágico.
Das pessoas que foram testadas, cerca de 700 conduziam sob a influência do álcool e com taxa superior a 1, 2 g/l, isto é taxa que implica a comissão de um crime: o crime de condução de veículo em estado de embriaguez. Esta irresponsabilidade horroriza-me. Porque imagino dos que não foram testados, quantos conduziriam no mesmo estado e porque mais do que por-se a si em risco, põem outros em risco.
No entanto, há anos que assim é e penso que é um contrassenso. No nosso país, conduzir um automóvel sem carta, pode acarretar uma pena de multa até 240 dias ou prisão até dois anos. Já conduzir um automóvel completamente embriagado pode levar a uma pena até 120 dias multa ou até um ano. Ou seja, metade.
Agora, com as devidas excepções (que as há) e considerando que ambas as condutas são altamente censuráveis, respondam-me: não acham que algo está mal?
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