Dos meus amigos...

19 de dezembro de 2015

Tenho poucos amigos...aliás, consoante a idade foi avançando, o número de amigos foi reduzindo. Não me sinto triste. Passei a ser mais exigente e penso que as outras pessoas também.
Do meu grupo de amigos, ou seja, dos que são dignos desse nome, excluí todos aqueles que são amigos de toda a gente a todo o tempo. Não se pode agradar a todos ao mesmo tempo sem se ser hipócrita. Há interesses inconciliáveis entre as pessoas que não se compadecem com uma amizade verdadeira e profunda com todos.
Como dizia alguém, o amigo de todos não é amigo senão de si mesmo.
Tenho poucos, muito poucos, mas amo profundamente todos e cada um deles. Já lá vai o tempo da banalização da palavra amigo.

13 comentários

  1. Sou nova e tenho muito poucos amigos, quase nenhuns, sempre fui pessoa de mudar e as pessoas que têm estado ao meu lado durante a minha vida não estão dispostas a tal. Enfim.

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  2. Eu acho que nunca como hoje se banalizou tanto a palavra amigo. Mas também estou como tu. Dos muitos "amigos" que dantes me enchiam a casa em sessões de jogatina e bebedeira, ficaram muito poucos. E a idade já não pede muito barulho e confusão. Gosto de passar meia dúzia de serões por ano em jantaradas com familiares mais chegados e gosto de ficar à conversa até de madrugada, mas com pouca gente.

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  3. Nos últimos tempos, também tenho 'perdido' algumas pessoas que considerava amigas...em compensação, tenho conhecido outras igualmente especiais...!

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  4. Posso subscrever?
    Totalmente de acordo.
    Às vezes sinto-me uma espécie de bicho raro, para não dizer bicho do mato.
    Beijo

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  5. Nunca tive muitos amigos, mas os que tenho chegam perfeitamente! Infelizmente, cada vez mais se banaliza a palavra amigo :/

    r: Oh, não és nada*

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  6. Acho que essa questão está muito relacionada também com a idade. Preserva-se quem realmente interessa. Apenas. Beijinho

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  7. Sem fui apologista de que quem acha que o mundo é composto por amigos em todo lado não tem nenhum realmente verdadeiro. Concordo contigo, portanto.

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  8. Quando tinha vinte anos julgava que tinha muitos amigos, Quando tinha 40, pensava que a maioria das pessoas só eram amigas de quem de algum modo as podia beneficiar. Hoje que rondo os 70, penso que toda a gente pode ser minha amiga, e é-o até prova em contrário. Até mesmo aqui na net, onde não pudemos olhar o outro, olho no olho, (que ainda é a melhor maneira de se avaliar o outro) em 8 anos que por aqui ando, só recebi até hoje manifestações de amizade. Quando em 2008 estive bem mal no hospital, choveram telefonemas interessados de muitos dos que por aqui andam. Em 2009, quando meu pai morreu, amigos que eram apenas virtuais, se deslocaram do Porto e da guarda, apenas para me darem um abraço e me acompanharem nessa hora de sofrimento. E quando em 2011 meu marido lutava contra o cancro, foi nos amigos que encontrei a força que lhe transmitia dia a dia. Por isso amigos são algo sagrado para mim.
    Um abraço e bom domingo

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Também tenho notado isso, quanto mais velha, menos amigos tenho. Concordo contigo por achar que cada vez sou mais exigente com os meus amigos, daí o número se estar a reduzir. Mas, não consigo deixar de me sentir triste, ao lembrar-me de pessoas que já fizeram parte da minha vida durante anos e com as quais partilhei momentos importantes da minha vida e que, agora, já não as consigo considerar como amigas...

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  11. Sinto exatamente o mesmo mas a vida é mesmo assim. Ficam só os que importam.

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