Ainda bem que o fiz...

30 de agosto de 2017

Sempre fui um bocado paranóica com a saúde das minhas filhas. A ideia de poderem ter um problema grave, como, infelizmente, acontece a tantos meninos por aí, leva a que aposte imenso na prevenção (dou as vacinas do plano e fora do plano) e a que tenha outros cuidados. Não sou paranóica com gripes e gatroenterites, alergias e afins. Mas há coisas (doenças) que me arrepio só de ouvir falar.
Daí que nunca, mas nunca tenha hesitado em fazer preservação das células dos respectivos cordões umbilicais, ainda que, na altura tivesse custado bem acima de mil euros fazê-lo. Muitos me disseram que era uma palermice. Mas há coisas em que prefiro nunca pensar que poderia ter feito e não fiz.
Não são muito frequentes as notícias sobre curas com o uso das células estaminais. Mas, uma que seja deixa-me mais convencida de que fiz o correcto e de que, se puder vou prorrogar o período da sua conservação.
Imaginem como se sentiram estes pais aqui referidos.

Elham, uma menina iraniana de 12 anos, diagnosticada em 2014 com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) - um tipo de cancro caracterizado pela produção excessiva de glóbulos brancos imaturos, que interfere com as funções vitais do organismo - ficou curada após ter sido submetida a um transplante com células do sangue do cordão umbilical da irmã.

12 comentários

  1. Já eu sou stressada com regras e educação mas com a saúde não. Curioso, a minha mãe era como tu mas eu sou mais relax. Também dei as vacinas fora do plano mas por indicação do pediatra que aconselhou não foi uma fixação minha. A recolha das células não diz de nenhum porque o meu obstetrícia achou que ainda está muito atrasada s investigação não valia a pena. Acha ele que um dia pode ser que sim, que dali venha cura para algumas patologias mas nunca agora, talvez daqui a 20 ou 30 anos. Já não será para as nossas crianças, opinião dele. Eu como doente infirmada mas bem mandada sou obediente!

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    1. Pois, o pediatra das minhas ainda não tinha voto na matéria na primeira porque não estava escolhido. Na segunda também achava o mesmo que o pediatra das tuas, disse-mo em conversa informal porque não lhe pedi opinião. E como conheço pelo menos um caso pessoalmente em que foram úteis, voltava a fazê-lo. Para mim, tudo o que tenha uma probabilidade superior a 0% é para fazer, desde que não tenha contra indicações. Nem que tenha de pedir dinheiro emprestado! Por isso digo que sou paranóica. Talvez o tempo que demorei a conseguir engravidar da primeira vez me tenham deixado demasiado frágil com medo de as perder.Mas conheço montes de gente que também não fez.

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    2. Eu nestas coisas da saúde sou pouco egoísta, sou mais egoísta em outras coisas. Acho que isto nem devia ser possível, ou seja, deveríamos todos ser dadores das células dos cordões umbilicais dos nossos filhos para a humanidade. Se e quando se provar que tratará doenças, todos os cordões e células deveriam ser recolhidos à nascença mas para ficarem disponíveis para todos, tal como a doação de orgãos depois da morte. Também ninguém guarda os orgãos de um falecido seu para poder na eventualidade de precisar, usar. Não sei se fiz entender a minha posição.

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  2. Pois eu também penso como tu!!! também quero porque apesar da probabilidade de vir a precisar ser pequena acho que se for preciso e não o tiver feito me vou culpar o resto da vida!

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  3. Muito bem!
    Quando se pode, é sempre bom prevenir. Gostei!

    Beijinhos

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  4. Que bom! Ainda bem que o fez mesmo! :D

    amarcadamarta.blogspot.pt

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  5. Eu só há poucos anos é que ouvi falar disso. Não sabia que era possível. Mas não sabia também que era "assim tão bom". É mesmo uma coisa a pensar.

    Beijocas

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    1. segundo o meu médico é a ultima coisa a tentar depois de tudo ter falhado.

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  6. Também penso como tu, apesar de o investimento ser grande, a longo prazo vale a pena :)

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  7. Oxalá nunca seja preciso, mas para quem pode prevenir, é bom que o façam.
    Abraço

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  8. Não o fiz por a minha pequena ter nascido antes do tempo (não deu para tratar do assunto). Espero nunca vir a precisar!

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