Desde o dia 13 de Março que estava em teletrabalho.
Como já aqui o disse, não me foi particularmente doloroso estar em casa com as minhas filhas. Foi, aliás, muito profícuo este tempo passado em conjunto 24h sobre 24 horas.
Entre outras coisas a que me dediquei (trabalhos de mãos e culinária), reflecti imenso sobre as relações humanas, aqueles com que me relaciono e a fragilidade das nossas certezas quanto ao que vamos fazer daqui a uns dias, porque tudo pode mudar, como mudou, de repente.
Tive e tenho a noção de que é importante (já tinha, mas agora ainda mais) não adiar o que se pode fazer e o que podemos demonstrar de positivo ou bom àqueles de quem gostamos.
Percebi que, apesar de me relacionar com imensas pessoas, apenas senti falta, mesmo a sério de uma pequena parte delas...e percebi que muitas delas também não sentiram a minha falta.
Curiosamente, apesar de ter percebido que há pessoas na minha vida e eu estou na vida de pessoas a mais, hoje trabalhei como num dia normal (com as devidas protecções, claro) com as famílias com que trabalho, os meus meninos, os pais tudo o resto. E, dei-me conta, de como é isto que me faz feliz! Trabalhar com as pessoas...fazer coisas com as pessoas!
Um paradoxo??? Não sei.
São os contrastes da vida que nos ensinam,e alertas, ( para ) coisas diferentes a cada segundo.
ResponderEliminar.
Cumpts
Cuide-se
Já ansiavas trabalhar directamente com eles! Tudo na vida faz falta!
ResponderEliminarÉs linda! :)
-
Farol em agitação ...
Beijo e uma excelente semana.
Estes tempos de reclusão vão ensinar-nos a valorizar o que tínhamos por garantido.
ResponderEliminarEstes tempos de isolamento, penso que fizeram imensa gente reflectir...
ResponderEliminar