Por hoje, é isto!

Quando surgiu e pandemia e entramos em confinamento, eu fui daquelas idiotas (é assim que me sinto quando penso nos meus sentimentos e fé da altura) que acreditaram que a pandemia era uma oportunidade que nos estavam a dar para, enquanto raça humana, mudarmos a nossa forma de estar e fazermos tudo diferente. Na altura, algumas pessoas (bem mais sábias que eu) diziam-me que era como no Natal, em que é tudo muito lindo, cheio de bons sentimentos, mas que depois seria tudo igual. E foi. Eu percebi, contudo, que somos humanos, imperfeitos, mas somos mesmo assim e temos de nos olhar de frente por vontade própria e que não é nenhum a tragédia mundial, mas antes as coisas que são mesmo muito nossas, que nos podem mudar quando as olhamos de olhos bem abertos. Este não é um Natal muito lindo, bem cheio de alegria. É o Natal que tenho, o possível e estou grata por, ainda, assim, ter aqueles que amo capazes de, apesar da distância falarem comigo. É um Natal que desejo que passe rápido. É, contudo, um Natal em que tenho muito mais lucidez na avaliação daquilo que é efectivamente importante para mim e das pessoas que, haja o que houver, serão sempre as MINHAS PESSOAS! Se há coisa que a pandemia me fez ver nitidamente foi quem são as pessoas que realmente guardo no coração e me aquecem no delas. Seja como for, a todas as pessoas UM SANTO E FELIZ NATAL.

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