De como a vida corre...

6 de setembro de 2024

 E zás! Sem que me desse conta de o tempo passar, estou a ajudar a minha Mini mais velha a arrumar as coisas para rumar a Coimbra. 

Um orgulho imenso por ela ter conseguido, apesar de todos os contratempos que teve no ano transacto, entrar na sua primeira opção. 

Alguma vaidade por ela ter escolhido estudar na mesma cidade e faculdade onde eu estudei. Poderia ter-se ficado por Lisboa e ficava em casa. Era mais cómodo para nós em todos os aspectos. Mas, confesso que muito a entusiasmei para por Coimbra em primeiro lugar, porque acho que é uma experiência única.

Espero que ali seja tão ou mais feliz que eu fui e que daqui a 33 anos, olhe para trás, e sinta, como eu sinto, que foi uma honra e uma dádiva ter podido viver a vida que ali vivi, e guardar memórias maravilhosas.


Eu e o pai estaremos sempre atentos e cheios de saudades, mas conscientes que é hora de levantar voo.



 


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Da busca da felicidade

25 de maio de 2024

 Ontem, numa conversa de café na mesa ao lado, ouvi um jovem dizer a uma senhora para sair de uma determinada relação (penso que amorosa). Que aquela relação não a fazia feliz.. Que eram pessoas muito diferentes.

Não sei que tipo de relação a senhora tem com um outro senhor ou senhora, mas, dei por mim a questionar-me sobre aquilo que é para cada um a felicidade e sobre o direito que temos de opinar sobre a forma como cada um escolhe viver a sua vida.
Claro está, que exceptuando os casos de violência (física ou psicológica) ou em que haja crianças em sofrimento, em que defendo acerrimamente uma intervenção activa até mesmo junto das competentes entidades, concluo que não sei o que é essa coisa de que todos falam e que todos procuram: a felicidade.
Para mim, num dia, a felicidade é poder sentar-me numa esplanada a conversar com uma pessoa nem que seja a dizer disparates. Noutro dia pode ser a queijada de Sintra que o meu marido me trouxe e, em outro ainda, olhar o pássaro que pousa no beiral da janela e me distrai do monitor. Pode ser o pedido de desculpas que consigo verbalizar depois de inadvertidamente, ou não, ter magoado outra pessoa, ou ouvir esse mesmo pedido de desculpas se a pessoa magoada fui eu.
Creio que sabemos muito pouco daquilo que é a tão falada felicidade. Muito pouco do que é a nossa. Muito menos ou quase nada do que é a felicidade alheia.
Para mim, a felicidade está na ternura de coisa infímas...invisíveis para muitos e, às vezes, até para mim.
Como disse o Sigmund Freud, a felicidade é um problema individual. Cada um deve procurar a felicidade por si em cada momento. Em matéria de felicidade, nenhum conselho é valido.
 

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Mal-entendidos.

17 de setembro de 2023

 Nada mais complicado do que uma má interpretação de palavras, de atitudes ou silêncios. Tanto que se pode viver e fica pelo caminho. Nada como a pergunta directa, expressa e muita paciência.

Uma pergunta directa, cara a cara, evita muitos sofrimentos.

Pode evitar uma partida quando não era para fugir ou pode evitar uma permanência indesejada. Pior que uma certeza dolorosa é uma dúvida dilacerante.

Adoro poesia, mas a literalidade pode ser essencial. A vida não é uma figura de estilo. É uma realidade.

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Uma honra imensa!!!

2 de agosto de 2023

 Uma honra imensa de fazer parte desta igreja que Francisco quer construir!!!

 Uma igreja onde TODOS, TODOS, TODOS, pertencem. 

Sem proselitismo e com humildade. 

Uma igreja que olha para dentro e reconhece que os caminhos a seguir têm de ser novos. 

Porque TODOS, TODOS, TODOS fazem parte.





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