Do meu Deus...

3 de janeiro de 2023

 Há muito que não passava por aqui...tenho-me entretido, literalmente, a não fazer nada, a saborear os dias devagar, ainda que, sempre com coisas para tratar.

E no meio destes dias saboreados, tenho feito, reflectido e descoberto coisas boas.

Boa noite.
Há muito, muito tempo que leio, religiosamente, os Postais que o Luís Osório escreve no facebook.
A maior parte das vezes, concordo com ele. Outras, nem tanto. Mas deliciou-me sempre com a forma como escreve.
Hoje descobri que, sendo eu católica e ele talvez não, partilhamos, afinal, o mesmo Deus. E concluo isto pela forma como ele descreve o seu Deus.
Ora vejam:
“… Não tem voz grossa, tem a que imagino. O meu Deus não me castiga, oferece-me liberdade. O Meu Deus não me chantageia, acredita na responsabilidade. O meu Deus não me corta o desejo, recomenda-me uma canção. O meu Deus dança comigo quando danço sem par. O meu Deus tem humor, escuto-o e sei do que falo. O meu Deus está aqui, se me virar rápido ainda o vejo. O meu Deus é um pressentimento, uma promessa, é o bem e o mal, sou eu nos piores dias. É esperança e virtude. O meu Deus acredita em mim”.
Luís Osório, Amor

Que bom que partilhamos o Deus da alegria e da bondade!

Tenham um excelente 2023!!!


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Coisas que me enjoam!

1 de novembro de 2022

 A minha filha mais velha adora tudo o que é relacionado com política internacional, sobretudo com os países da América Latina.

Por este motivo, fui acompanhando, devidamente informada, todo o processo eleitoral no Brasil, que culminou com e eleição de Lula da Silva, na segunda volta.

Não gostos de nenhum deles. É caso para dizer como diz o povo "venha o diabo e escolha".

Mas, uma coisa assumo, nenhum dos dois me enjoa tanto como os meios de comunicação social brasileiros.

Descaradamente diabolizando e endeusando outro, consoante os seus interesses do momento.

Confesso que não imaginava ser possível.



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Coisas...

14 de outubro de 2022

Vivemos uma vida inteira a comentar que fulano ou beltrano nos desiludiu...
Na verdade, a culpa de vivermos a saltar de desilusão em desiluão é nossa. É que criamos sempre expectativas em relação a quem se cruza connosco.
Aos quase 50 anos, posso dizer que não me sinto desiludida com ninguém. Também não me preocupa, salvo raríssimas excepções, se desiludo outras pessoas.
Na verdade, nem eu nem os outros podemos viver à espera da satisfação das expectativas mútuas.
Cada um vive como quer e é o que é!
Só assim faz sentido.
 

 

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Estranhas coincidências...

9 de setembro de 2022

 Em Julho estive em Londres... Foi a realização de um projecto desde sempre adiado! Adorei a viagem.

Em Londres, calcei sempre uns ténis que até ali sempre se tinham revelado um calçado confortável. Talvez pelos quilómetros andados, fizeram-me umas bolhas nos calcanhares no dia em que visitei o Palácio da Rainha. Desde que cheguei a casa, em 30 de Julho, não mais os calcei, apesar de os adorar e de as bolhas há muito terem sarado.
Hoje, sem qualquer motivo específico e sem nada imaginar, calcei-os logo pela manhã.
Estas férias de verão, a minha filha mais nova tornou-se fã de algumas músicas dos Smiths, banda da qual sou fã desde a adolescência.
Hoje, pela hora de almoço, sem nada saber, cantamos as duas a música do álbum "The Queen Is Dead".
Há coisas que não se explicam.
Este dia vai ficar na minha memória por estas coincidências. Vai ficar na minha memória por o mundo ter perdido uma extraordinária mulher, com um sentido de Estado e de Dever como penso que não conhecerei mais.
Goste-se ou não do estilo, goste-se ou não de Lilybeth, foi isso que ela foi.
E, contra factos, não há argumentos!
Aqui fica a minha vénia!



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