Todos os anos, chegada esta altura, ouço os mais variados propósitos de familiares e amigos para o novo ano. Eu nunca os faço.
Sou daquele tipo de pessoas que acha que não vale a pena protelar o que quer que seja, que o melhor é começar aqui e agora.
Estive tentada a iniciar a minha caminhada de perda de peso (este é um dos propósitos que mais vezes ouço) no dia 2 de Janeiro, no entanto decidi começar já, variando a ementa da noite de passagem de ano. Ganhei uns bons quilos durante o ano de 2017, sobretudo porque me dediquei imenso à culinária. É uma coisa que eu adoro: cozinhar para aqueles de quem gosto e partilhar uma bela refeição. No entanto, terei de restringir-me ao uso de alimentos verdadeiramente saudáveis.
Propus-me também ler mais. Adoro ler. Em 2016 li mais de 50 livros. Em 2017 nem 5. E, tal como com a perda de peso, não protelei. Retomei as minhas leituras.
Assim, tal como nos outros anos, não espero pela transição de ano.
Fora estes desejos (perder peso e ler mais), todos os outros propósitos dependem mais da sorte que da minha vontade, por isso aguardemos serenamente.