Parece-me compreensível...

5 de janeiro de 2016

Segundo as estatísticas em Portugal casa-se cada vez menos e, quando se casam, cada vez mais os casais optam pelo regime da separação de bens.
Parece-me uma atitude compreensível e sensata que não se casem, se atentarmos na taxa de divórcios que se verifica nos últimos anos.
Não tenho nada contra nem a favor do divórcio, quando as pessoas já não são felizes, o melhor é cada um ir à sua vida, embora também considere que se faz pouco esforço para que as coisas darem certo. Ás vezes não é uma questão de falta de amor ao outro é uma questão de maior comodismo.
Quanto ao regime de separação de bens, embora não seja esse o meu regime, acho muito bem que assim o façam porque das experiências que conheço, a divisão dos bens e a guarda dos filhos são as coisas que mais dores de cabeça dão numa separação-

11 comentários

  1. Por mim acho muito bem que apenas se juntem, assim é tudo mais fácil!

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  2. Eu casei no regime de comunhão de bens (50%-50% ), e a mim sempre me fez todo o sentido. Ou se partilha tudo ou não se partilha nada, até porque aqui em casa ninguém tem nada para herdar dos pais, tios ou avós, mas temos património que juntos construimos em 16 anos de casamento. Também concordo que muitas não há amor, paciência, respeito, entreajuda suficientes entre o casal e por isso desiste-se com facilidade.

    Bjos

    Maggie

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  3. Não fazia ideia, até porque pagas mais para fazer uma convenção ante-nupcial e escolher outro regime de bens que não o da praxe. Se não fosse o facto de os direitos ainda serem bem diferentes entre o casamento e a união de facto (nomeadamente em caso de morte de um cônjuge) creio que ainda haveria menos pessoas a casar...

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  4. Juntar no amor e na arte de se sentir feliz...apenas! Bj

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  5. Eu casei em comunhão de bens e para nós enquanto casal , fez todo o sentido assim .

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    1. Eu também e para mim também fez. Mas parece que agora já não faz.E eu até entendo, tendo em conta a facilidade com que as pessoas se separam.

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  6. As pessoas não se estão para raçar ou fazer um esforço para que as coisas resultem.

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  7. Estas estatísticas fazem-me sentido. Não sou casada, mas, se as possibilidades económicas o permitirem, gostava de me casar (e seria com regime de separação de bens). Caso não tenha condições para tal, também irei optar apenas por me juntar...

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  8. Concordo a 100% com o regime de separação de bens no casamento. Tantos problemas que se evitavam se as pessoas casassem nesse regime. Enquanto o casamento dura tudo bem, mas se há separação é uma carga de trabalhos. Tenho visto situações mesmo complicadas em que a mulher normalmente fica mal.
    Beijinhos.

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  9. Sou separada e acredito que ninguém se separa de ânimo leve.Uma separação provoca um desgaste emocional imenso e quem pensa que é muito fácil tem, certamente, a felicidade de ter construído uma família que, felizmente, perdura e não passou por isso. Foi também para a construção de uma família que casei, aliás acho que é para isso que as pessoas casam, para construir um projeto para a vida...infelizmente,nem sempre os nossos projetos de vida vão de encontro ao do outro e, por vezes, a situação é irremediável...o que é de lamentar, principalmente quando se tem filhos. Não conheço ninguém que fique feliz por não proporcionar aos filhos o crescimento com o amor dos pais como exemplo...No entanto, sendo eu uma pessoa pela verdade e honestidade, antes uma separação do que uma relação de hiprocrisia, como tantas que conheço, em que as pessoas só estão juntas por comodismo ou por uma questão social e financeira, mas sem a existência do que é primordial: amor, respeito, companheirismo, união, lealdade...
    Quanto ao regime de comunhão ou separação de bens, tem a ver com a capacidade das duas partes envolvidas assumirem, ou não, um compromisso. Na altura em que eu assumi esse compromisso fez todo o sentido que casasse com comunhão de bens adquiridos, mas quem ficou com mais ou menos nunca me preocupou, pois as minhas prioridades na altura da separação nada tinham a ver com dinheiro, mas sim com o que realmente é importante: os meus filhos, como a vida deles ia ser a partir dali e o trabalho que eu tinha pela frente para minimizar ao máximo os danos e fazer deles crianças felizes e equilibradas que saibam que não são menos do que nenhuma outra porque os pais não estão juntos. Acho que tenho conseguido e isso vale mais do que qualquer apartamento junto à praia ou carro topo de gama com que pudesse ter ficado, pois esses bens para mim valem zero!
    Um beijinho!

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