Não sei se acho bem...

1 de agosto de 2017

Já aqui o referi várias vezes, gosto muito de ser mulher. Reconheço um valor enorme às mulheres, não tenho vergonha em dizer, com convicção, que a generalidade das mulheres com quem me cruzei, ao longo da minha vida, são mais resistentes e tenazes que os homens.
Bem sei que cresci numa época em que as desigualdades entre sexos já estavam esbatidas e que, até hoje, não fui nunca discriminada em razão do meu sexo. Ou seja, não me posso queixar.
Também sei que nem todas as pessoas tiveram a minha sorte e que ainda há muitas mulheres a sofrerem por o serem.
No entanto, tudo ponderado, não se se acho bem a obrigatoriedade imposta às empresas públicas de terem, pelo menos, 1/3 de mulheres na administração. Não acho muita graça a estas coisas das "quotas" e penso que mais do que se garantir que as mulheres ocupam tais lugares através de uma imposição do género, é necessário criar políticas, tomar medidas, que permitam às mulheres aceder a esses cargos em situação de igualdade. Porque a igualdade pressupõe tratar o que é igual como igual e o diferente como diferente. Se somos nós que damos à luz os filhos, tendo que passar pelos incómodos da gravidez, não podemos ser penalizadas por causa disso. Se amamentamos e temos de nos ausentar, não podemos ser penalizadas and so on.
Igualdade de oportunidades sim, mas não por imposição!


11 comentários

  1. Totalmente de acordo com o teu texto!

    Beijinhos e espero que esteja tudo bem convosco.

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  2. «Igualdade de oportunidades sim, mas não por imposição!», ora nem mais. Concordo totalmente

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  3. Tb concordo.

    Nao seria possivel escurecer um pouco as letras?! : ) sorry!

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  4. Essa treta das quotas nunca me convenceu.
    As coisas têm que acontecer naturalmente, não é forçadas.

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  5. Faz muito sentido aquilo que dizes sem dúvida. Encontrar o meio termo, sem haver uma imposição, é mesmo o ideal.

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  6. Totalmente de acordo! :D

    amarcadamarta.blogspot.pt

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  7. Também sou contra as cotas.
    Mas não acredito que nunca tenhas sido descriminada pelo género.
    Isso é praticamente impossível.
    Por muito que se tenha nascido numa altura em que as diferenças tenham sido suavizadas.

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