Sem pés nem cabeça.

"Quando fizeres o mal, não te escondas. Quando fizeres o bem, não te mostres!" Li esta frase algures, hoje, e ela traduz exactamente o que venho pensando e sentindo. Não sou pessoa de andar, por aí, a praticar grandes actos de altruísmo. Não faço, tudo, o que, se calhar poderia ou deveria fazer. Admiro imenso as pessoas que se dedicam de corpo e alma a cuidar dos mais frágeis sem que isso lhes traga (aparentemente) benefício algum financeiro directo ou indirecto. Mas, a minha verdadeira admiração vai para aquelas pessoas que o fazem em gestos que podem até ser, numa primeira percepção, menos grandiosos mas que o fazem em silêncio, na sombra... sem grandes alaridos nas redes sociais ou nos meiso de comunicação social. Porque, meus amigos, a grandiosidade está mesmo em fazer sem receber nada em troca. Mesmo nada. E a mediatização e os elogios (que são naturalmente merecidos) tiram o brilho a essa grandiosidade aumentando a de quem não precisa da ribalta para iluminar os caminhos alheios.