Acabei de ler um artigo que a revista Sábado traz sobre o investimento que muitos dos pais de hoje fazem na educação dos seus filhos.
Escolas XPTO, preceptoras que falam com crianças da pré escola em alemão e em outras línguas e fortunas gastas na preparação das crianças, desde a mais tenra idade, para a vida profissional futura.
Pessoas que, não obstante terem rendimentos mensais razoáveis, contraem empréstimos para colocar os filhos em determinadas escolas, nas quais os inscreveram muito antes de eles terem nascido. Tudo isto com o horizonte em quê? Presumo que seja numa vida profissional futura melhor (melhor no sentido de mais rentável e mais fácil de levar a cabo).
Não descuro a preparação das minhas Minis para o futuro. Aceito que determinadas escolas dêem às crianças uma grande capacidade de trabalho e uma melhor preparação.
No entanto, lamento, mas não entro nestas ansiedades. Vivo com os olhos no futuro, mas com os pés e com alma no dia a dia. Quero, acima de tudo, que elas sejam miúdas felizes. Quero, antes de contribuir para formar boas profissionais, contribuir para formar dois bons seres humanos.
Percebo quem entenda de outra forma, mas acho que para as minhas filhas é melhor assim. Poderem ter pequenos desvarios no dia a dia é melhor que viverem prisioneiras de fortunas de propinas como as que estes pais gastam.
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Escolas XPTO, preceptoras que falam com crianças da pré escola em alemão e em outras línguas e fortunas gastas na preparação das crianças, desde a mais tenra idade, para a vida profissional futura.
Pessoas que, não obstante terem rendimentos mensais razoáveis, contraem empréstimos para colocar os filhos em determinadas escolas, nas quais os inscreveram muito antes de eles terem nascido. Tudo isto com o horizonte em quê? Presumo que seja numa vida profissional futura melhor (melhor no sentido de mais rentável e mais fácil de levar a cabo).
Não descuro a preparação das minhas Minis para o futuro. Aceito que determinadas escolas dêem às crianças uma grande capacidade de trabalho e uma melhor preparação.
No entanto, lamento, mas não entro nestas ansiedades. Vivo com os olhos no futuro, mas com os pés e com alma no dia a dia. Quero, acima de tudo, que elas sejam miúdas felizes. Quero, antes de contribuir para formar boas profissionais, contribuir para formar dois bons seres humanos.
Percebo quem entenda de outra forma, mas acho que para as minhas filhas é melhor assim. Poderem ter pequenos desvarios no dia a dia é melhor que viverem prisioneiras de fortunas de propinas como as que estes pais gastam.