Do não conformismo...

8 de novembro de 2019

Quem me vem lendo já deve estar cansado da minha cantilena de que sou uma pessoa grata, bem como da "conversa"  de que a minha mudança de atitude perante a vida para uma postura de gratidão foi o que me trouxe tranquilidadem verdadeiramente revolucionou a minha vida. Mas é a mais pura das verdades.
Já não é a primeira vez que ouço algumas pessoas com quem me relaciono falarem com um certo desdém da gratidão, referirem-se a ela como uma moda. Se é uma moda ou não, não sei. Sei que se for estou na moda e quero continuar a ser assim mesmo quando já for demodée mesmo por uma questão de bem estar meu.
Hoje, contudo, consegui perceber o porquê deste certo desdém. É que muitas pessoas confundem esta atitude de gratidão com conformismo, com uma certa falta de ambição ou de vontade de evoluir.
Pois meus caros, a paz e alegria que o ser grata me trazem, não me impedem de querer evoluir, sobretudo evoluir em conhecimentos e como pessoa. Querer conhecer sítios, culturas e melhorar profissionalmente.
O ser grata é viver em alegria e harmonia com aquilo que vou conquistando, feliz com aquilo que a vida me vai proporcionando. O contrário seria gastar tempo e energia a reclamar com tudo e todos e a achar que, cada vez que me acontece um contratempo, sou a pessoa mais desgraçada do mundo.
Esta atitude de consciência e satisfação pelo que vou conseguindo, impulsiona-me para a frente. Impede-me de gastar a minha energia e o meu tempo a olhar para trás, para o que possa ter perdido, antes a usando num processo de evolução, de tolerância e de tomada de consciência acerca das minhas capacidades e, necessariamente, dos meus limites.
Ser grato não é de modo algum ser conformista.

2 comentários

  1. Revejo-me em cada palavra sua. Não guardo rancores, não choro o leite derramado, o que passou passou e vou vivendo um dia de cada vez com paz e tranquilidade. Sem dar importância às trafulhices de alguns que me rodeiam, fazendo de conta que não vejo a maldade dos outros. E vivo bem, vivo em paz comigo que é o mais importante.

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  2. A maioria das pessoas tem tendência a preferir fazer da vida um muro das lamentações e queixar-se e reclamar de tudo nesta vida, sem dar valor ao que tem e focando-se nos problemas e obstáculos.

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