Talvez seja maturidade, talvez seja desilusão...ou apenas um estado de paz.

24 de setembro de 2017

Durante grande parte da minha vida vivi rodeada de pessoas que, pelo muito bem que me fizeram, muitas vezes gratuitamente e, pelo bem que lhes pude fazer, as considerava amigos insubstítuveis.
Com o tempo, as coisas foram mudando. Não que considere que as pessoas são substituíveis. Apenas percebi que, ninguém, além de nós mesmos (e de um reduzidíssimo número de pessoas), somos o essencial ao nosso bem estar à nossa serenidade.
Aprendi a lidar com as livres escolhas das pessoas, sem deixar de lhes querer o melhor do mundo. Deixei de criar expectativas acerca da sua presença física na minha vida nos momentos mais difíceis.
Uma coisa é a pessoa não poder estar contigo quando instada por duas ou três vezes, outra coisa é, sistematicamente deixar de atender o telefone, mesmo que ligues numa situação de desespero e insistentemente. De início, ficava magoada, desiludida...agora não! Agora, pura e simplesmente lhes desejo o melhor do mundo, mas nada espero delas, como elas não esperam de mim. E frise-se isto nada tem a ver com uma ausência vulgar de contactos. Tem que ver com indiferença perante alguns apelos.
Deixaram de haver 2 géneros:; os amigos e os não amigos. Passou a existir um terceiro género: os assim assim. Penso que, nos assim assim, estão a maior parte dos que outrora fizeram parte de outro rol.
E sabem que mais? Vivo muito mais em paz!

Porque a amizade também precisa destes momentos!

5 comentários

  1. Concordo totalmente! Eu também tenho muitos "assim assim"!

    amarcadamarta.blogspot.pt

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  2. Puxa amiga....Até a mim "me doeu..."
    Não sei que diga.

    Para mim, és e sempre serás uma pessoa especial, fale-mos ou não.

    Beijo e uma excelente semana.

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  3. É isso mesmo. Gente que, não sendo amigo no verdadeiro significado da palavra, nos faz bem e entretém!

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  4. :((... Lamentável que assim seja ! :( ... Felizmente (grande sorte a minha), ainda não posso dizer o mesmo !

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