Eu não digo que não...

30 de novembro de 2015

Apesar do ligeiro decréscimo, a campanha do Banco Alimentar foi bastante positiva em termos de recolha de alimentos. Fico feliz, apesar de este ano, ter ouvido mais que uma pessoa comentar que não contribuía e que preferia dar a pessoas que, realmente, sabia que necessitava.
Tenho curiosidade em saber se estas pessoas que não dão por este motivo, chegam, efectivamente, a ajudar alguém. Espero, do fundo do coração que sim e que não seja apenas uma desculpa para não contribuir.
Eu nunca digo que não e, ao invés de comprar apenas essenciais (que que todos compramos porque é o que eles pedem), nesta altura de Natal compro alguns miminhos tipo bolachas e biscoitos... e mesmo chocolates...afinal, no meio de 452.000 pessoas que o BA ajuda, muitas delas serão, certamente, crianças.

9 comentários

  1. Essas pessoas são como aquelas que criticam quem adota um animal, quando há tantas crianças sem um lar. Mas elas nem adotam um cão, nem adotam uma criança. Limitam-se a mandar bitaites ou, como dizia aquele sketch dos Gato Fedorento: falam falam, falam falam, falam falam, mas nas as vejo fazer nada. eheheh

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  2. Eu ajudei mas de facto, como sei de muita gente que leva as coisas para casa e não precisa, em vez de ir para quem supostamente não tem condições, é coisa para me deixar de pé atrás quando pedem este tipo de ajuda.

    Beijocas

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  3. Acredito que sim. Sabe que há igrejas que também fazem recolhas para distribuírem pelos paroquianos mais pobres. A que frequento costuma fazer em Dezembro e pela Páscoa. E esses são pessoas que nos estão mais próximas. A vida está muito difícil. Eu e muita gente na minha faixa etária, temos que também ajudar os filhos.Todos os anos ponho uma verba de parte para as compras deste dia, para o Banco Alimentar. Este ano dei um pouquinho menos, a pensar na Paróquia.
    Um abraço

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  4. Minha querida amiga, Maria
    A partir de um momento que tive conhecimento que, haviam pessoas sem necessidades iam buscar às cáritas, mas julgo ser tudo igual, caritas, cruz vermelha, banco alimentar contra a fome.. Sei de fonte limpa que muitos, grande parte aqui na minha zona, não têm necessidade, incluindo pessoas da minha familia.. Por outro lado até tenho um familiar que necessitava de ajuda e não pede por vergonha.

    A Mãe da menina que tenho cá em casa, ia buscar à cruz vermelha, já cozinhado..Mas, é uma pessoa que fuma mais de um maço de cigarros por dia... em agosto comprou um cão (pincher) por 200€ esse animal precisa vacinas e consultas no veterinário. Para a filha não há uma fruta nem um iogurte para não falar noutras coisas...Não revolta isto? andarem as pessoas a trabalhar sabe deus como e ajudarem com coisas, para depois haverem pessoas com um comportamentos destes???.. ( é claro que foi acusada e deixou de ter direito à refeição)....EU NUNCA MAIS DEI NADA... NÃO DOU... PREFIRO AJUDAR DIRECTAMENTE SE EU PUDER...

    Minha amiga, anda muita gente a comer injustamente à custa de quem quase nada tem, e ainda assim prontificam-se sempre a dar.

    Desculpa o meu desabafo!

    Beijinhos

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  5. Acho que esses comentários são derivados dos nossos conhecimentos sobre a quem, por vezes, se destina a essas ajudas. Há pessoas que não têm necessidades e recorrem ao banco alimentar ou vão buscar roupas doadas. E muitos casos são os próprios voluntários que se aproveitam da situação ...
    Se tivesse conhecimento de pessoas que me fossem próximas e que precisassem, eu também preferia doar directamente a elas. Mas quem realmente precisa costuma ter vergonha de pedir ajudas, assim uma pessoa vai ajudando essas instituições e espera que as nossas doações sejam bem encaminhadas.

    Beijinhos.

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  6. Acho que devemos ajudar sempre que pudermos. Não obstantes, a verdade é que conheço histórias muito tristes do Banco Alimentar contadas na primeira pessoa e isso acaba por afastar as pessoas...

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  7. Eu também contribuí mas já ouvi dizer que muita daquela coisa é dada a famílias de classe média qe até conseguiram pagar a comida que comem. Não sei...

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