Reflexão...

30 de dezembro de 2018

Por esta altura, o ano passado, propus-me a uma série de objectivos. Uns consegui, outros não. Não veio nenhum mal ao mundo por aqueles que falhei.
2018 foi um ano muito bom. Muito bom porque foi vivido com tranquilidade, com um pequeno sobressalto aqui e ali, mas sempre com muita gratidão. Gratidão pelo dom da minha vida, pela vida das minhas filhas e marido. Gratidão pelos pais fantásticos que tenho. Não preciso de grandes coisas ou acontecimentos para ser feliz. 
Preciso apenas daqueles que estão comigo sempre e com quem eu estarei sempre. Decidi afastar-me de quem não me acrescenta e apenas estava a ocupar espaço e isso só me fez bem. Mas Deus, generoso como sempre, trouxe-me a amizade de duas pessoas que foram o que de melhor me aconteceu no ano que agora finda : a Dalia Roque e a Joana Crispim!
Para 2019 apenas desejo que seja tão bom como 2018 e o segredo será o mesmo: encher o meu coração de alegria por aquilo que tenho. A gratidão, que aprendi com o reiki em 2017 (obrigada Lina Fernandes), é e será sempre a chave da minha felicidade.



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Terapias...

27 de dezembro de 2018

Cada um tem as suas formas de escape. Durante muito tempo tive a leitura como escape. Depois de passar os dias a ler histórias mais ou menos dramáticas mas reais, por motivos profissionais, pouco me apetece ler. Apetece-me mais algo manual, como já vos disse.
Este é o meu último de 2018 e talvez o trabalho que mais me deu prazer fazer em crochet, pela luta que deu.


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25 de dezembro de 2018

Tenho o meu telemóvel carregado de sms. Imagino que tenham frases fantásticas sobre o Natal e alguns, certamente, trazem imagens ou gifs ainda mais bonitos.
E tenho pena que assim seja. Algumas (a maior parte) delas nem abro, ao ver que o remetente é alguém que considero.  Entristece-me perceber que, para algumas pessoas, o meu número de telemóvel é apenas isso: mais um número de telemóvel para despachar uma mensagem formatada. Aos que realmente são importantes para mim telefonei...Alguns antes que eu tivesse tempo de o fazer enviaram-me uma dessas mensagens standard.
Como dizem os brasileiros "aceita, que doí menos". Aceito, mas não me dou ao trabalho de ler as mensagens...
Perdoo, porque o Natal é isso mesmo. Mas, de algumas pessoas, preferia silêncio a uma sms. Prefiria ficar na dúvida sobre se foi um esquecimento provocado pela correria natalícia, do que ser despachada com mais 6432698603 mensagens e ser mais uma.
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E cá chegamos....

23 de dezembro de 2018

E cá chegamos a mais uma das minhas alturas do ano preferidas...Adoro as férias de Natal. Felizmente tenho sempre férias nesta altura e o meu marido também tira.
Penso mesmo que gosto mais destas férias que das de Verão, sobretudo, quando, como este ano, está sol e frio.
Dá-me um prazer imenso passear pela baixa de Lisboa e depois parar para um chá quente numa das pastelarias fantásticas daquela zona. Gosto da iluminação de Natal e, confesso, da desculpa para mais um mimo a reconfortar a alma.
Todos os anos faço questão de chegar ao Natal em paz com todas as pessoas que fazem ou fizeram parte da minha vida. Uma paz interior de bem querer e de nenhum sentimento negativo guardar, mesmo que isso não implique ter de falar com alguém, abordar o que quer que seja. Deito fora todo o lixo que possa trazer dentro de mim e esta paz basta-me.
Este ano não é excepção e penso mesmo que essa paz e essa limpeza da alma e coração são o motivo para a felicidade sem sentido que sinto nestes dias.

Feliz Natal para todos vós!
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Para lá do que é razoável.

10 de dezembro de 2018

Não nasci em Vila Franca de Xira. Vim aqui parar por força do destino. No entanto, as quase duas décadas que passaram desde que aqui vivo, fizeram dela a minha cidade de coração. Há tradições, locais e pessoas fantásticas em Vila Franca de Xira.
Não sei se por ser de uma zona onde a Festa Brava não é sequer um acontecimento raro, porque simplesmente não há , nunca gostei de touradas.
Se sou contrária a elas? Sim, sou. Mas não sou contra as pessoas que gostam delas e aprendi a viver sem conflitos numa terra em que se ama a lide e as corridas.
As touradas (ou o ser-se anti-touradas) são um assunto para mim como o é o futebol, a política ou mesmo a religião. Geram paixões, opiniões inflamadas e levam a atitudes irracionais. Por isso, não discuto sobre o assunto e só me manifesto entre os mais próximos, se questionada. Além disso, tenho muito mais com que me ocupar.
No entanto, não posso deixar de assinalar com alguma tristeza e até mesmo irritação, que, na escola que as minhas filhas frequentam, alguns meninos e meninas sejam ostracizados e vistos como extraterrestres por não apreciarem as corridas, as largadas ou mesmo as sevilhanas. Ou seja, com tudo o que está relacionado.
Se ensino aqueles que de alguma forma posso influenciar, seja em casa, seja no trabalho, a serem tolerantes nesta matéria, não posso contudo ficar calada e ser tolerante com este tipo de atitudes, sejam elas com que crianças forem.



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Que a tua mão esquerda...

9 de dezembro de 2018

Adoro o Natal. Não sei se mais agora que tenho as minhas filhas (apesar de elas já não vibrarem tanto como outrora) ou se vibrava mais quando era miúda.
Esta época é sempre para mim também uma altura de descoberta de mim (estamos sempre em evolução) e de descoberta dos outros.
Multiplicam-se por todo o lado as iniciativas em prol dos mais necessitados. Acho bem. Nunca é demais ajudar quem precisa. 
Lamento é que muitas pessoas só façam questão de ajudar porque se lembram que é Natal como forma de aliviarem as suas consciências, penso eu. E lamento, acima de tudo que pessoas e instituições divulguem, apregoem aos sete ventos os bem que fazem e as pessoas que ajudam.
Nesta altura do ano, perante tanto alarido, faz todo o sentido a frase de Jesus " Quando deres esmola, não saiba a tua mão esquerda, o que faz a direita."
Boa noite. Boa semana!
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Dos equilíbrios...

8 de dezembro de 2018

A vida é, de facto, como alguém me disse, a arte do equilíbrio. Do equilíbrio entre os dias maus e os dias que contam a sério, em que pequenos nadas nos invadem e deixam-nos de coração cheio de gratidão.
Tive alguns dias que me doeram durante a semana que passou. Lembrar-me da morte do meu avô, o sofrimento das crianças que presenciei fizeram com que alguns dos dias me tivessem quase atirado ao chão.
Mas como a felicidade vem muito cá de dentro, hoje decidi aproveitar o sol e a ausência de avaliações na próxima semana para as Minis (que nos impede de grandes passeios), e decidimos ir visitar o Jardim da Paz, ou o Buddha Eden, na zona do Bombarral.
Não posso dizer que seja um espaço deslumbrante ou fascinante em termos do que quer que seja. Mas, é, na verdade, um jardim de paz, um sítio onde, não obstante a existência de outros visitantes, se respira tranquilidade. Foi um dia daqueles em que captei toda a energia boa que consegui.
Um dia para encontrar o equilíbrio.

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Coisas que me moem!

7 de dezembro de 2018

Como já escrevi um milhão de vezes aqui, trabalho na área das crianças e da família e adoro. Não tenho grandes dificuldades em avaliar situações.
No entanto, como mãe de uma adolescente e uma pré adolescente, todos os dias me deparo com um drama para o qual não encontro resposta. A partir de que momento ou linha as picardias entre os miúdos na escola deixam de ser apenas picardias e passam a bullying?
É muito fácil avaliar quando não é com os nossos filhos...ninguém consegue ser bom juiz em causa própria...sobretudo quando estamos do lado dos mais fracos...
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Porque há coisas que preciso de dizer...

6 de dezembro de 2018

Faz hoje 35 anos, era terça feira, e eu vinha da escola preparatória acompanhada das minhas amigas Marta Monteiro e Carla Costa
No meio da Rua da Calçada deram-me a notícia e eu lembro-me como se fosse hoje. O João "Manteigas", meu avô, tinha morrido. 
Perdi nesse dia, com dez anos, uma das pessoas de quem mais me orgulho. Um homem bem disposto, honesto e muito trabalhador. 
Fez da minha mãe a pessoa fantástica que é, e deu-lhe todas as possibilidades de conhecimento e formação, muitas vezes com sofrimento e sacrifício próprio. 
Um visionário, não obstante a sua parca formação académica, que não ia além da quarta classe. 
Para mim, que sou crente, não duvido que está, há precisamente 35 anos, lá num sítio magnífico onde não há dor nem sofrimento. Lugar que conquistou por mérito próprio.
 Obrigada pela herança que nos deixaste: o teu exemplo de vida, como pai e, sobretudo, como homem.
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Quem diria?

1 de dezembro de 2018

Desde Agosto que tenho feito alimentação paleo e tenho-me sentido imensamente bem. Vou continuar.
Quem tem uma noção sobre o tipo de alimentação em questão sabe que pão e manteiga são duas coisas proibidas.
O pão não me faz absolutamente falta nenhuma porque não sou e nunca fui fã de pão. A manteiga em si mesma também não. Uso azeite ou óleo de coco em quase tudo.
Mas, de vez em quando, sinto uma vontade louca de comer as duas coisas juntas. Sim, para mim pão com manteiga (se for dos Açores ainda melhor) é um petisco daqueles detrás da orelha. Não que seja uma coisa que me apeteça todos os dias. Mas, confesso que as duas ou três vezes que desviei da linha paleo foi por causa de um pãozinho com manteiga.
Parecia-me que eu era assim um pouco tola por causa desta minha predilecção pois cá em casa ninguém gosta de pão com manteiga e em casa dos meus pais esta iguaria também não colhe muitos fãs.
Sucede que, esta semana, a SAPO fez uma sondagem sobre a preferência daquilo que os portugueses gostavam para utilizar no pão. Et, voilá! A maioria dos portugueses adora pão com manteiga, mais do que com doce, queijo ou com fiambre, Quem diria que afinal não sou um caso raro, mas sim estou com a maioria?


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